Histórias De Dragões.
Capítulo 33
Os dias foram se passando. Ária tinha conseguindo fazer sua mãe desabafar. Depois de uma longa conversa ela falou como estava se sentindo com tudo e que estava pensando que talvez devesse esperar um pouco para voltar. Ela achou melhor esperar para ter certeza que o marido estava mais calmo.
Azula não parava mais. Ela engatinhava de um lado para o outro. Sempre de baixo dos olhos atentos dos dragões, ou dos vikings da vila. Soluço e Stoico ainda estava competindo para ver quem seria o primeiro que ela ia chamar e para quem ela ia andar. Ária apenas ria.
O pessoal da academia estava mais centrados. Não discutiam tanto, mas ainda não concordava com a metade das coisas. Soluço e Stoico fizeram uma lista para ver quem ia fazer à ronda todas as noites.
Ária estava em casa com Azula. Ela estava atarefada. Tinha várias coisas para fazer e ainda tinha que cuida da bebê que estava enjoada por causa dos dentes. Ela estava terminando a massa para preparar o pão.
– Como você está? – Stoico perguntou para a esposa.
– Querendo matar o primeiro que aparecer na minha frente. – ela disse sem parar o que estava fazendo.
– O que ouve?
– Nada demais. – ela disse. – Apenas sua filha que está manhosa por causa dos dentes. Soluço saiu há meia hora para a ronda e deixou seus livro em cima da mesa, e eu tenho que preparar uma festa para sua filha para o mês que vem.
– Está atarefada. – ele disse pegando a filha da sua cadeira. – Vou ficar com ela e ver se encontro Soluço para você.
– Obrigada. Não esqueça a bolsa dela. – ela disse mexendo a massa do pão. – E coloque um chapéu nela.
Ária passou o resto do dia arrumando a casa. Azula faria um ano no próximo mês e como Stoico e Soluço estavam animados, eles decidiram que será uma coisa grande. E Ária ainda tinha que organizar tudo. Soluço passou rapidamente pela casa e arrumou suas coisas.
Soluço e Stoico chegaram com Azula pouco depois do pôr do sol. Ária pegou a filha e deu um banho nela. Quando ela voltou para a sala Soluço disse que Astrid ia jantar com eles, uma coisa que tinha se tornado bem comum. Ária colocou Azula na sua cadeira e foi preparar a janta, enquanto Soluço e Stoico conversavam sobre os problemas de Berk.
– Deve ser Astrid. – Soluço disse quando eles escutaram alguém batendo na porta.
– Oi. – Astrid disse quando ele abriu e deu espaço para ela passar. – Boa noite.
– Boa noite. – Ária respondeu. – Como vai Astrid?
– Bem. – ela respondeu indo até Azula. – Oi lindinha, olha o que eu trouxe para você. Um mini Banguela.
– Balela. – Azula disse apertando o mini Fúria da Noite que tinha acabado de ganhar.
– Ele falou Banlela. – Stoico e Soluço disserem juntos. – Não posso acredita.
– Ela falou. – Ária disse pegando a filha no colo e deu um monte de beijos no rosto dela. – Agora vocês vão parar dessa disputa? Ela prefere o Banguela.
– Não. Filha fala papai. – Stoico disse parando na frente dela.
– Banlela. – ela repetiu. – Banlela, Banlela, Banlela.
– Ela não vai chamar vocês. – Ária disse rindo. – Ela gosta do Banlela.
– Ela ainda vai andar para mim primeiro. – os dois falaram juntos novamente.
– Claro que vai. – Ária disse colocando a filha na cadeira novamente. – Quer dá comida para ela Astrid?
– Claro.
Ária entregou o prato para ela que começou a dá comida para a bebê.
– Sabe, eu estava pensando que agora que Azula vai fazer um ano, já está na hora de ter um quarto só para ela. – Stoico disse.
– Serio? – Soluço perguntou.
– Sim. Você pode planeja toda a obra e eu e Bocão cuidamos do resto.
– Vou fazer uns desenhos e depois mostro para vocês.
– Certo. Astrid com vai sua mãe? Já melhorou da gripe?
– Está bem senhor. E sim, já melhorou. – Astrid disse prestando atenção no que estava fazendo. – Meu pai está pensando em amarrar ela na cama, já que ainda está com um pouco de febre e quer sair de casa.
– Ela é viking. – Stoico disse rindo. – Ária precisa de ajuda?
– Não. – ela respondeu se esticando para pegar a panela que estava pendurada. – Por que você não pega os peixes para os dragões? Eles devem está com fome.
– Pode deixar. – Stoico se levantou. – Venha me ajudar Soluço.
– Claro, eu quero muito ajudar o senhor. – Soluço disse seguindo o pai.
– Esse dois não mudam nunca. – Astrid disse dando mais comida para a bebê. – Você quer ajuda com os preparativos da festa?
– Se você tiver um tempo, ficaria muito feliz com isso. – Ária disse colocando alguns pedaços de repolho na panela. – Essa mocinha está me deixando louca.
– Por quê? Ela é tão boazinha.
– Quando os dentes não estão nascendo é mesmo.
– Os dentes? Minha mãe vive me falando que passava a noite acordada comigo chorando. – Astrid disse terminando de dá comida para Azula. – Terminamos.
– Me dê esse prato e pode limpar ela com esse pano. – ela disse pegando o prato e entregando o pano para Astrid.
– Vamos pai. Mais rápido. – Soluço disse entrando com três cestas de peixes nas costas. – Aqui está amigão.
– Diabinho comida. – Ária chamou. – Cadê seu pai?
– Está lutando com a alça do cesto. – Soluço disse rindo. – Fúria aqui está o seu.
– Esse cesto está quebrado. – Stoico disse entrando em casa. – Já dei comida para o Tornado.
– Certo. Vamos comer. – Ária disse se sentando.
Eles comeram em meio a conversas. Soluço e Astrid ficaram vermelhos quando Stoico disse que achava que já estava na hora deles se casarem. Ária bateu no ombro dele e mandou ele deixar os meninos em paz. Durante todo o jantar Azula repetia Banlela, e Stoico e Soluço tentavam fazer com que ela chamasse um deles.
– Quer ajuda com a louça? – Astrid perguntou quando eles terminaram.
– Hoje é o dia do Soluço, se ele quiser, você ajuda. – Ária disse pegando Azula e balançava as mãos chamando a mãe. – Vou fazer essa mocinha dormi.
– Quando ela dormi venha para cá. Vamos joga Tal. – Stoico disse beijando a testa da filha.
– Pode deixar. – ela disse indo para o quarto.
Ária colocou a filha no berço e trocou a fralda dela. Depois a pegou no colo e deu um chá. Em pouco tempo ela estava dormindo. Ária a colocou no berço e saiu do quarto, deixando a porta aberta, por causo de Azula acorda e começa a chora. Quando ela chegou na sala Stoico e Soluço estavam jogando.
– Quem está ganhando? – Ária perguntou.
– Soluço tem uma pequena vantagem, mas o jogo está equilibrado. – Astrid respondeu.
– Raichi. – Soluço disse.
– Ainda não Soluço. – Stoico disse. – Você não vai ganha de seu pai.
– Tuichu. – Soluço disse vitorioso. – Ganhei.
– Como? Eu não posso acredita. – Stoico disse olhando para o tabuleiro. – Vamos novamente.
– Vai perde de novo. – Soluço disse rindo enquanto arrumava as peças no lugar certo.
Ária foi para trás da cadeira de Stoico enquanto Astride fazia o mesmo com Soluço. Eles passaram algum tempo jogando, Stoico ganhou duas, e Soluço oito. Depois Ária chamou o marido para dá uma volta, já que Soluço disse que ele e Astrid podiam cuidar da bebê para eles.
– Ele só ganhou em mim por é melhor em estratégia. – Stoico disse entrelaçando o braço com o da esposa.
– Claro. – ela concordou rindo. – Você está certo querido.
– Você está rindo?
– Sim. Stoico é apenas um jogo. – Ária olhou para ele e sorriu. – Vamos dá uma volta com os dragões?
– Vamos. – ele concordou.
Ária e Stoico montaram em seus dragões e foram voar em torno da ilha. Fúria e Tornado estavam indo para o sul quando de repente Tornado seguiu por outro caminho. Stoico mandou ele parar mais ele não deu ouvidos. Ária e Fúria foram atrás deles.
– Pare Tornado. – Stoico gritou.
Como Ária estava logo atrás deles, viu por que Tornado assumiu o controle. Em frente para eles tinha três filhotes de Tambor Trovão.
– Stoico, pule. – Ária gritou.
– O que?
– Ele vai submergir. – ela gritou de volta. – Pula agora.
Stoico fez o que ela. Fúria desceu o mais rápido que pode e pegou Stoico antes dele tocar na água. Ária fez com que Fúria os levasse para uma ilha ali perto.
– Você está bem? – ela perguntou descendo de Fúria e indo até ele.
– Estou. O que aconteceu?
– Três filhotes de Tambor Trovão sendo atacados. – ela disse apontando para a água.
Eles esperaram um pouco e Tornado apareceu. Ele estava com os filhotes e a mãe que estava ferida. Com a ajuda de Fúria, eles os levaram para Berk.
– Eles vão ter que ficar no ninho. Três filhotes que não controlam o grito não é muito bom ter por perto. – Ária disse guiando Fúria para lá.
Quando eles chegaram Tornado deitou ao lado dos filhotes e da fêmea. Ária se ajoelhou e cuidou dos ferimentos da fêmea sobre o olhar curioso dos outros dragões. Um Nadder se aproximou e não parecia muito feliz com os novos moradores, mas Fúria rosnou e ele entendeu que ali era a casa deles agora.
– Ele vai ficar aqui com eles. – Ária disse passando a mão no rosto do dragão. – Vamos eu te dou uma carona.
Eles foram para Fúria, quando eles estavam quase saindo quando Stoico voltou para perto de Tornado. Ele tirou a cela e passou a mão nele.
– Cuide de sua família amigo. – ele sorriu para Tornado.
Stoico montou Fúria eles foram para casa.
– Como foi o passei? – Soluço perguntou quando eles entraram em casa.
– Diferente. – Stoico disse se sentando ao lado do filho que estava desenhando o quarto da irmã. – Acho que perdi meu dragão.
– Por quê?
Depois de explicarem para Soluço o que tinha acontecido Stoico e Ária foram dormi.
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