O tempo passou a correr. Quando eles viram já estava no dia do casamento. No passar o mês, Ária escrevi sobre a Ilha da Fúria Azul todas as noites. Ela sabia que teria que contar uma longa história a Soluço. Que teria que explicar por que ele nunca tinha ouvido falar sobre a ilha, mas estava preparada para isso. Como ela não sabia como começa, ela decidiu começa pelo o que achava importante.
Ária tinha cuidado de tudo sobre o casamento, além da suas outras obrigações na ilha. Ela fez seu vestido com a ajuda de Astrid e Cabeçaquente, apesar de ser a tradição as mulheres de a aldeia fazer, ela preferiu assim. Elas passaram horas conversando, enquanto costurado o vestido. As meninas aprenderam várias coisas sobre como usar os dragões com as tarefas de casa. Ária estava cada dia mais cansada. Ela tinha que ajudar Soluço com os treinamentos, o treinamento especial dele, tinha que ajudar Stoico com os problemas da aldeia, ajudar Bocão a cuidar dos dentes dos dragões e ainda ajudava as mulheres na cozinha. Mas ela estava feliz. E estaria mais se não fossem os sonhos. Ária ainda não conseguia dormi uma noite inteira, ela sempre tinha sonhos estranhos, que a cada dia a deixava assustada.

Ela e Stoico andavam pela ilha toda noite. Eles conversavam sobre os mais variados assuntos. Ária ria quando eles tiravam o dia para lembrarem o que acontecia com eles antes. Ás vezes Soluço e Astrid saiam com eles. Ária inventou um novo esporte para a ilha. Eles ainda não tinham praticado nenhuma corrida. Ária achou que seria melhor esperar um pouco e fazer com que fosse uma grande corrida. Soluço deu a idéia de fazer a primeira corrida fosse ao dia do casamento, o que Stoico aprovou. Todos os dias os pilotos treinavam para a corrida, até mesmo Stoico treinava. Ele disse que estava louco para mostra quem que mandava.

Melequento, Cabeça-dura, Cabeçaquente e Perna-de-Peixe estavam em um treinamento mais fraco do que o do Soluço, já que ele e Astrid estavam juntos. Quando eles tinham tempo livre estavam treinando luta. Soluço ainda não tinha falado para ninguém que descobriu como fazer com que Banguela aumentasse a velocidade apenas passando a mão em baixo da sua orelha. Ária achava engraçado ver como ele estava apostando com Melequento, por tem deixado o Melequento vencer uma corrida, sabia que Melequento estaria se achando e assim programou tudo para que eles apostassem. Stoico achava engraçado, e também apostou com o pai de Melequento.

Ária achava que eles estavam errados, e falou que não podiam fazer isso. Mas foi até que escutou a mãe de Melequento se gabando que seu filho já tinha ganhado a corrida, e ai ela meio que apostou com ela que se Soluço ganhasse a mãe de Melequento teria que limpar a academia por dois meses. Quando Soluço e Stoico descobriram rindo muito, já que Ária vivia falando que eles estavam era errado, que eles já sabiam que Soluço ia ganhar a corrida. Ária apenas rolou os olhos e saiu de perto deles.

– Ária você vai passar lá em casa? – Soluço perguntou enquanto eles estavam vendo Astrid e Cabeçaquente correndo enquanto Dente de Anzol e Batatão corriam atrás delas.

– Vou. – ela disse fazendo um sinal para Esmeralda que cuspiu água fervendo perto delas. – Seu pai quer conversar sobre os últimos preparativos para a corrida.

– Acho que você e meu pai tem que parar um pouco. – ele disse fazendo um sinal para Banguela que disparou nas meninas. – Vocês passam horas resolvendo os assuntos da ilha, depois você passa horas arrumando os treinamentos comigo. E ainda cuida da plantação. E não sei como arranja tempo para escrever.

– Eu fazia muitas coisas antes de vim para cá. Eu treinei uma ilha cheia de dragões, estou acostuma. O que me cansa é ter que tratar de problemas de um monte de pessoa que não sabe o que quer. Isso é um saco.

– É mesmo.

Os dois ficaram em silêncio. Faltava duas semanas para o casamento. Os preparativos estavam quase prontos. Soluço tinha ajudado eles o máximo que podia, assim com Astrid. Eles sabiam que quando o dia do casamento chegar.
Astrid tinha conseguido chegar ao fim da trilha e ganhado a corrida. Nessa hora os meninos apareceram do outro lado com Tempestade, Bafo e Arroto atrás deles. Soluço sorriu para Astrid que vinha em direção a eles. Ária achava muito bonita a relação dos dois. Tanto que sempre que podia deixava a casa livre para eles. Ela confiava no Soluço, sabia que ele não faria nenhuma loucura, então, ajudava eles. Muitas vezes levava Stoico para passear a noite deixando Soluço e Astrid sozinhos em casa.

– Gente, mais rápido. – Ária disse rindo. – Se isso fosse um ataque de verdade vocês já teriam morrido.

– Verdade. – Cabeçaquente concordou. Ela tinha acabado de passar pela linha de chegada. – Eu me dei bem, não morri por pouco.

– Bom que sabe. – Astrid disse se sentando atrás de Soluço o abrasando. Ela apoiou a cabeça no ombro dele. – Eu também tenho que melhorar, fui muito ruim.

– Que nada. – Soluço disse pegando a mão dela e dando um beijo. – Você foi bem.

– Você me ganhou Soluço, isso não pode ficar assim. – ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– E olha que ele só tem uma perna. – Ária disse rindo. Soluço olhou para ela sem acreditar.

– Uma ajuda não seria ruim. – disse tacando um pedaço de pão nela. – Não concorde com minha namorada, quando ela diz que tem que me ganha.

– Não jogue comida fora. – ela disse pegando o mão e jogando para Esmeralda. – Astrid você foi muito bem, Cabeça-quente também. Vocês teriam terminado antes se não tivessem errado o caminho.

– Por que o Soluço não tem esses problemas? – Cabeçaquente perguntou. – Ele sempre passa direto.

– Ele treina os dragões, ele dá um jeito de não ter desviar deles. E continua em frente. O treinamento é para isso, vocês tem que passar por todos os dragões.

– Ele vai ganhar o que dessa vez? – Astrid perguntou emburrada.

– Uma armadura. – disse sorrindo. – Na verdade todos vocês vão ganhar uma.

– Serio?

– Sim. – Soluço respondeu. – Eu e Ária passamos duas semanas para preparar armadura para todo mundo. E o melhor de tudo que elas são fortes e leves.

– São feitas com o que? – Astrid perguntou com os olhos brilhando.

– Vocês só vão saber quando os meninos terminarem. – Ária disse sorrindo para elas.

– Seus imprestáveis vão logo com isso. – Astrid gritou com os meninos. – Eu quero ver nossas armaduras.

Meia hora depois eles terminaram. Todos foram até a academia onde Stoico e Bocão estavam esperando eles. Atrás deles as armaduras estavam cobertas por uma lona, o que aumentou ainda mais a curiosidade de todos.

– Oi. – Ária disse animada. Ela foi até Stoico e o beijou.

– Oi. – ele respondeu abrasando a cintura dela. – Estamos animados hoje, né?

– Muito. – Ária disse dando um beijo na bochecha dele.

– Ela está tento surtos. – Soluço disse sorrindo. – Como quando eu fui hoje cedo para o treinamento ela estava saltitando pela casa. Depois quando fomos correr pela praia ela ria toda vez que Esmeralda saia da água.

– O que aconteceu para acorda de tão bom humor? – Stoico perguntou levantando a sobrancelha.

– Nada. – ela riu. – Ou são as noites mal dormidas.

– Você ainda é assim?

– Sou.

– Do que vocês estão falando? – Bocão perguntou.

– Quando eu era pequena, quanto mais eu dormia, mais mal-humorada eu ficava. E se eu passasse boa parte da noite acordada, no outro dia estava de bom humor. Ainda sou assim. – Ária sorriu para eles. – Mas agora vamos ao que viemos ver. As armaduras são personificadas. Todos são feitas sobre medida e esperto que vocês gostem e se não gostarem é melhor fingi que gostaram.

– Mas quero que vocês que isso é o prêmio importante. – Stoico disse indo até a lona. – E é melhor vocês não as destruam na primeira oportunidade. – Stoico tirou a lona.

Todos os pilotos ficaram de queixo caído. Cada uma das armaduras tinha alguma coisa que lembrava a eles. Cada uma tinha o desenho de seu dragão. Quer dizer, todas menos a de Soluço. Como Soluço fez a sua própria armadura, ele que personificou. A armadura toda na verdade era uma grande imagem do Banguela. Seu corpo ficava a maior parte de cima da armadura, enquanto sua calda enrolava entorno das suas pernas.

– Nossa, eu amei. – Astrid disse passando a mão na sua armadura.

– Eu também. – os outros concordaram.

– Fico feliz. – Ária disse sorrindo. – Essas armaduras são feitas com ferro de Gronckle. Soluço e eu pintamos e personificamos. Então elas são fortes e difícil de destruir. E por favor, não confunda difícil, com impossível. Ela pode ser destruída como qualquer outra armadura, certo?

– Sim. – eles responderam sorrindo.

– Ótimo. – Ária disse feliz.

– Eu tenho uma pergunta. – Melequento disse. – Por que a do Soluço é mais legal do que as nossas?

– Porque ele que pintou. – Stoico respondeu orgulho. – Na verdade ele fez a armadura toda.

– Bom, eu fiz o melhor que pude, mas seria difícil desenha dragões para todos vocês, e demoraria muito. – Ária disse olhando para as armaduras. – Por isso fiz apenas o rosto deles.

– Está ótimo. – Astrid disse. – Acho que se você quiser a sua armadura com o Dente de Anzol desenhado todo, faça você mesmo.

Todos riram da cara de Melequento.

...

A noite Ária e Stoico estava andando na praia ao lado de Soluço e Astrid, enquanto os dragões iam à frente brincando. Ária escutava enquanto eles contavam como Soluço lutou com a Morte Rubra. Stoico interromper a história toda hora, para falar como o filho foi corajoso, e como ele se sentia orgulho. Astrid os ajudava, e falava como foi incrível ver Soluço se aproximar dos dragões. Soluço apenas rolou os olhos e continuou contendo a história.

– Foi quando eu me lembrei, que em uma das nossas voltas pelas ilhas, Banguela espantou um dragão que estava tentando pegar os peixes dele atirando fogo dentro da boca dele. – Soluço disse olhando para ela. – Eu pensei que tínhamos que levá-lo para o auto, assim ficaria mais fácil e menos pessoas correriam perigo. Foi quando eu e Banguela o irritamos, depois esperamos o melhor momento para ataca. Quando ele se preparou para atira, Banguela atirou na boca dele, depois a gente tentamos sair de lá, mas a calda dele tinha pegado fogo. Pensei que ia morrer, principalmente quando a cauda do Morte Rubra me acertou. Depois eu acordei no meu quarto com Banguela.

– Banguela se jogou no fogo para salva-lo. – Stoico disse. – Quando eu os encontrei, Banguela estava agarrado com Soluço, protegendo ele. Depois eu vi que ele estava vivo, agradeci. Quando voltamos para a casa cuidamos da perna de Soluço e deixei os melhores amigos juntos.

– Depois daquele dia os dragões passaram a morar aqui. Mas isso não quer dizer que as coisas foram fáceis. Bolor não aceitava os dragões, tínhamos que aprender tantas coisas sobre eles e ainda temos. – Soluço disse olhando para ela.

– Eu gosto de estudar, gosto de observar os dragões, mas nem sempre é fácil descobri o que se passa pela cabeça deles.

– Eu posso te ensinar isso. – Ária disse sorrindo. – Apesar de que você e o Banguela têm uma ligação incrível.

– Obrigado.

Eles andaram por um tempo em silêncio, apenas vendo Banguela, Tempestade, Tornado e Esmeralda correndo a frente. Ária estava nervosa e isso é uma coisa que todos perceberam. O comerciante Johann estava para chegar a qualquer dia. E isso a deixava nervosa. Ela sabia que assim que ele fizesse negócios com todos, ela e Stoico iam falar com o comerciante para ele passar para os delas que ela estava viva e em Berk. Ária não sabia o que pensar. Depois de tanto anos reencontra seus pais, sua irmã. Ela não sabia se eles reagiram bem com isso. Depois de tanto tempo, e principalmente sabendo que Ária podia ir para casa a hora que quisesse.

– Você está bem? – Stoico perguntou quando ela suspirou.

– Estou. – ela sorriu para ele. – Estava apenas pensando em meus pais.

– Não precisa ficar nervosa. Eles vão te entender. – Soluço disse.

– Você não conhece meus pais. Bom, talvez minha mãe entenda, mas meu pai... Eu não sei por que, mas ele odeia os dragões. Ele nem fala dragão. A não sei que seja necessário.

– Você vai ver que eles vão ficar felizes em te ver. – Astrid disse. – Até mesmo seu pai.

– Obrigada. – ela sorriu. – Mas você não sabe o que meu pai é capaz de fazer.

– E você sabe? – Stoico perguntou sorrindo.

– Não. – Ela olhou para o mar. – Que tal uma corrida? Quem chegar primeiro na grade salão ganha.

Ela saiu correndo antes dos outros responderem. Rindo eles a seguiram. Ária chegou ao grande salão primeiro, sendo seguida por Soluço, Stoico e Astrid. Astrid ficou triste por ter sido a última, mas Ária disse que estava tudo bem, já que ela não estava preparada para uma corrida. Eles foram para a casa. Ária demorou a dormi e quando finalmente dormi estava perto do amanhecer.

Ária acordou com Esmeralda em cima dela. Ela simplesmente odiava a forma com Esmeralda a acordava. Ela se levantou e foi lavar o rosto. Ela deu comida para Esmeralda e enquanto ela, Ária dói regar as plantas. Depois pegou uma maça e foi para o grande salão. Stoico estava esperando ela. Juntos eles forma para o cais. O comerciante Johann já estava esperando por eles. Ele arregalou os olhos quando a viu. Ária sorriu para ele e com a ajuda de Stoico entrou no barco. Ária sorriu para ele.

– O comerciante. – ela disse. – Como vai?

– Estou bem. – ele disse ainda em choque. – Não sabia que tinha vindo para cá.

– Quando o senhor me disse que aqui eles montavam em dragões não pensei duas vezes. – Ária disse sorrindo. – Aqui é meu lar agora.

– Fico feliz em saber. – ele sorriu para ela. – O que posso fazer por vocês?

– Bom, eu quero algumas tintas. – Ária disse passando a mão em um tecido que tinha ali. –E acho que vou levar esse tecido.

– E o senhor? – perguntou para Stoico.

– Vou dá um volta e ver se alguma coisa me chama a atenção.

Enquanto Stoico andava pelo barco, Ária pegava algumas coisas. Além da tinta e do tecido, ela pegou algumas linhas. Ela deu algumas ervas para ele. Ela também pegou alguns livros e foi esperar Stoico sentada em cima de uma pedra.

– Oi. – Soluço disse se sentando ao lado dela.

– Oi.

– O que você pegou? – Soluço disse olhando a cesta que estava nos pés dela.

– Algumas coisas. E você?

– O de sempre. – Soluço sorriu. – Algumas tintas e papel.

– Sei.

Os dois ficaram conversando. Stoico chegou pouco tempo depois com uma espada nova. Ária revirou os olhos. Eles esperaram até não ter mais ninguém no barco para irem conversar com o comerciante.

– Oi. Querem mais alguma coisa? – ele disse quando eles entraram.

– Um favor. – Ária respondeu. – Eu gostaria de saber o senhor pode falar para meus pais que estou viva. Como eu não podia falar em que ilha estava, não podia falar para eles que estava viva, mas agora que estou aqui, acho que já está na hora.

– Concordo. Eles ainda fazem uma cerimônia em sua homenagem.

– Isso é uma supressa. –Ária disse. – O senhor sabe por que eles nunca mais veio aqui?

– Eles não conseguem. Acham que é doloroso. – o comerciante disse.

– Sei.

– Pode deixa que eu falarei para eles. Ficarei feliz em dá essa notícia.

– Obrigada.

– Posso fazer uma pergunta?

– Sim.

– Vocês estão juntos?

– Sim. – Stoico respondeu abrasando Ária. – Daqui a duas semanas vamos nos casar.

– Parabéns. Vocês ficam bem juntos. – ele disse rindo.

– Se você pode ficar, ficaremos felizes. – Ária disse sorrindo.

– Ficarei honrado.