Histories of a Maximoff

Worst Birthday Ever!


Chapter 1: Worst birthday ever!

Música: Undefeated (Daughtry)

Hoje estava sendo o melhor dia da minha vida. Afinal, como poderia não ser? É meu aniversário, é sexta-feira, é meu aniversário, eu tive aula de literatura (que eu simplesmente A-M-O), é meu aniversário, o garoto que eu tenho uma quedinha vai fazer um trabalho de literatura comigo, é meu aniversário... eu já disse que é meu aniversário?

Então, para comemorá-lo, os pais da minha melhor amiga Emily vão levar todos da minha classe para ir ao Jardim Zoológico de Sokovia (sim, nós moramos em Sokovia.), já que eu e meu irmão gêmeo, Pietro, lutamos quase até a morte (literalmente, eu me joguei na frente de um carro que estava para dar partida) para não termos uma festa de aniversário.

Imagine vinte e sete crianças de dez anos sendo vigiadas por somente dois adultos. Imaginou? Agora imagine essa mesma situação, mas com as crianças tendo acabado de tomar sorvete e super animadas e empolgadas com os animais que estavam vendo. Essa é a minha situação. Mas eu estou de boa, afinal, eu sou uma das crianças!

O meu dia estava sendo ótimo, porém, como eu disse, ele estava.

Bom, tudo começou quando voltamos para casa, depois da ida ao jardim zoológico. Nós estávamos jantando, com nossos pais, quando minha mãe perguntou:

—E então, como foi o passeio ao jardim zoológico?

—Foi muito legal mãe. – disse Pietro.

—Verdade, nós vimos leões, girafas, lontras... – eu completei.

—Que bom que gostaram. – disse meu pai.

Continuamos conversando sobre coisas banais, até que minha mãe mandou eu e Pietro irmos escovar os dentes.

Escovamos os dentes, vestimos nossos pijamas

, que eram lindos, aliás. Estava uma brisa gostosa, então não colocamos algo que esquentasse muito ou que nos deixasse com frio. Estávamos indo dar “boa noite” para nossos pais, quando ouvimos um estrondo vindo de dois andares abaixo do nosso (cada apartamento equivalia a um andar inteiro) e o prédio começou a tremer. Com medo, corremos para a sala de jantar, onde nossos pais ainda estavam. Quando chegamos lá, o piso debaixo da mesa começou a rachar. Então, de repente, o piso ruiu, criando um buraco enorme que engoliu nossos pais e a mesa de jantar.

—Mamãe... papai! – gritei e comecei a correr na direção do buraco com Pietro me seguindo de perto. Quando cheguei ao buraco, percebi que ele era bem fundo, e que mesmo aparentemente tendo sido começado dois andares abaixo, ele atingia mais alguns andares abaixo do mesmo. Porém, o que mais chamava a atenção era o aparente motivo de ter causado tais rupturas nos pisos: pedaços de um míssil em chamas, com corpos ao seu redor, incluindo os de nossos pais, formando algo parecido com um covil de um psicopata que mata as pessoas por diversão e usa seus corpos para criar um quadro medonho.

O barulho de um apito contínuo inundou o que sobrou da sala de jantar e, quase que imediatamente, senti Pietro me puxar com força pelo braço.

Ele me puxou rapidamente até debaixo da cama de nossos pais (que era o quarto mais próximo da sala de jantar), mas eu não entendia o motivo.

Quando percebi o motivo já era tarde demais.

O míssil já estava a 1 metro de nossos rostos.