O seu corpo estava abaulado na direção do nipônico. A palidez tomava a face desacordada, o som da chuva continuava a invadir o quarto, refletindo seu estado de espírito. Na Inglaterra sempre chovia, mas ela nunca havia lhe incomodado tanto. Cuidadoso, envolveu a mão dele entre as suas, temendo que pudesse se quebrar a qualquer gesto brusco.

Não estava quente como se lembrava. As pontas dos dedos estavam gélidas, como se a vida estivesse se esvaindo. Chegava a ser desconfortável. Ainda assim, procurando alento, a elevou até a própria face, fechando os olhos em busca do resquício dos tempos que viveram no passado.