Dragão na Toca dos Demônios

Do alto de um prédio toda a ação é testemunhada por duas jovens.
—Parece que não era brincadeira o que dizia sobre ele.
—O que faremos?
—Fique de olho nele e me mantenha informada por cada ação que ele tomar.
—Entendido Rias-Buchou.
Aquele jovem dragão não havia notado, mas a sua vida estava prestes a mudar completamente.
Dia seguinte, casa dos Hyoudou:
—Ahhhh! Nada como um café da manhã reforçado após uma longa noite de estresse com aquela vadia.
Como sentia minha casa um pouco silenciosa saio da cozinha e vou para a sala com o meu café da manhã e liguei a televisão se estava passando alguma coisa. Ao ligar começo a ver as noticias.
—Hoje trazemos o que pode ter sido um atentado terrorista em uma das cidades do Japão.
—Não estejam falando de mim, não estejam falando de mim!
—Todos podem ver o estrago que a bomba causou em um parque perto do centro da cidade varrendo metade do parque inteiro.
E no final era sobre mim que estavam falando, bem não é a primeira vez que isso acontece já que gente indo atrás da minha cabeça virou algo tão normal como comer.
Foquei na reportagem pois parece que tinham mais informações a respeito do meu incidente.
—Falaremos agora com algumas testemunhas que estavam presentes no momento da explosão.
—Estava no terraço tirando as roupas do varal quando senti um leve tremor, no início acreditei que fosse um terremoto mas quando olhei para trás e vi a explosão senti um choque corroendo o meu corpo com medo que ela chegasse até meu apartamento.
Eles estavam entrevistando um senhor de idade nessa hora.
—Estava no outro lado do parque fazendo uma caminhada quando escutei a bomba ao olhar para trás um clarão vermelho cobriu toda a minha visão, ela parou a alguns metro de mim, se eu tivesse um pouco mais a frente não estaria aqui hoje para dar esse testemunho.
—Certo muito obrigada senhor....Para você que está ai em casa passaremos a seguir as pessoas que infelizmente mo.....
Desliguei a televisão naquele mesmo instante, não que eu me incomode muito mas não acredito que eu precise ficar sabendo de todas as consequências que minhas ações proporcionam.
Encaro a tigela vazia e me aprofundo nos pensamentos.
—Eu só quero viver uma vida onde ninguém fique enchendo meu saco, será que é tão difícil um cara como eu querer isso.
Enquanto fico pensando, encaro um dos retratos da família.
—O que vocês acham?
—Aé vocês estão longe demais para me ver ou dar atenção aos meus problemas, não é verdade “família”.
Saio de casa para dar uma volta pela cidade pensava em passar no parque para ver como ficou o estrago pessoalmente isso até que o alguma coisa chamou minha atenção.
—Mas que cheiro é esse?
Olho para o lado e vejo uma barraca de comida que vendia aqueles bolinhos fritos redondos, recheados com polvos, com um cheiro que mexia comigo de um jeito inexplicável.
—TAKOYAKI!!!
—Oh, olá meu jovem gostaria de comprar um takoyaki.
—Um não moço me vê sete por favor.
Nesse momento Ddraig se comunicou pela minha mente.
“Ei parceiro não acha melhor pegar leve nos gastos? Se continuar desse jeito não vai sobrar nada no final do mês”.
“Meus irmãos deixarão bem claro que eu podia gastar o dinheiro da forma que eu quisesse e eu quero muito comer takoyaki.”
Quando a conversa parecia estar acabando os takoyakis estavam prontinhos.
—Aqui meu jovem aproveite bem.
Paguei para o vendedor e agradeci a gentileza dele.
—Takoyaki..takoyaki eu amo takoyaki.
Era uma versão da música para cada um que eu comia, ao comer o sétimo Ddraig comenta.
“Você parece uma criancinha as vezes parceiro”
“Deixa de ser idiota.”
“Aqueles quem chamam os outros de idiotas são os verdadeiros idiotas.”
“Por isso a gente se dá tão bem.”
“Como assim?”
“Ué, afinal não é só os idiotas que se entendem”
Fiquei rindo bastante até o ponto de algo começar a me incomodar, falei com o Ddraig em um tom de voz reduzido.
“Ei, Ddraig não está sentindo alguma coisa estranha.”
—Hum? Disse algo parceiro.”
“Há, sim eu disse que quero comer mais takoyaki!”
“Parceiro agora é sério você pode acabar passando mau se...”
—Beleza vamos lá!!
Sai correndo em disparada, seguindo em frente dobrando a esquina, Ddraig preocupado exclamou.
“Hey! Parceiro por que pegar o caminho mais longo e por que sai correndo igual maluco?”
“Se eu começar a correr a digestão vai ser mais rápida então se eu correr muito vou digerir tudo sobrando espaço para mais takoyaki!”
“Essa é a ideologia mais idiota que eu já ouvi.”
—Hi Hi Hi!, cala a boca seu idi....
Naquele momento eu tropeço em um buraco no chão e caio de cara w Ddraig exclama na minha cabeça preocupado.
—Aíííííi!!
“Parceiro! Tudo bem....
—Ddraig transfira tudo para as pernas.
Ele não entendeu na hora mas ao parar para raciocinar ele enfim percebeu o mesmo sentimento que estranho que estava me incomodando.
“Certo.”
(BOOST, BOOST, BOOST, BOOST...CORPORAL TRANSFER...LEGS*)
A massa muscular nas minhas pernas fica mais rígidas me permitindo correr em instantes até a esquina atrás de mim, parando a pessoa que estava me observando, mas não pude vê-la por conta da poeira que levantei com o impacto da minha mão com a parede.
Entretanto não tinha ninguém ao redor então não vou ter muitos problemas. Mas isso é estranho, as mãos dessa pessoa são bem pequenas e quase tão finas quanto as mãos de uma criancinha e então a poeira de dissipou.
—Quem é vo...
Caramba! Quem é essa criança? Estou segurando as mãos de uma garotinha de cabelos brancos e olhos dourados ao meu ver não parecia ameaça nenhuma. No entanto ela não parece muito assustada ao me ver tudo que eu via em sua face era ela tentando fazer força para se soltar.
—Desculpa aí o criancinha mas não sou o tipo de cara que gosta de stalkers na minha cola.
Naquele momento tenho certeza ela ter ficado com raiva do que eu disse a ela, será que eu fiz ou disse algo errado? Hum....nem lembro.
—Bem por que não pulamos as apresentações e me conta o que estava tentando fazer ao me se....
Enquanto a interrogava um círculo magico apareceu aos meus pés a soltei e pulei para trás e rapidamente invoquei minha manopla, mas assim que a invoquei uma quantidade absurda de espadas vinham direto na minha direção e comecei a multiplicar.
(BOOST, BOOST, BOOST.)
DRAGON SHOT*!
Usei a “Dragon Shot” no chão, que me levou para o alto do prédio de seis andares em que eu estava perto para poder me recompor, até que senti uma presença subindo o prédio atrás de mim.
—Mas o que...
Quando olho é a mesma garotinha que eu tinha prendido, como diabos ela conseguiu subir aqui.
Enquanto estava no ar deu cambalhotas enquanto caia em minha direção, me golpeando com chute, a potência dele foi tão poderosa que quase destruiu parte do terraço até me fazendo ajoelhar mesmo tendo defendido o com as duas mãos.
—Você não é uma garotinha comum de fato.
Abri os meus punhos fazendo ela perder o equilíbrio no mesmo instante a peguei pelas pernas e a joguei para fora do prédio, quando ela estava quase caindo do nada surgiu um par de asas pretas em suas costas fazendo ela pegar uma altitude elevada.
—Mas eu já vi essas asas em algu....
Um vulto passou por mim tendo conseguido desviar por pouco mas quando olho para o lado vejo um garoto loiro portando uma espada com sangue na ponta, toco em meu rosto e percebo que tinha sido feito um leve corte, estava começando a ficar sem paciência.
—Quem são vocês?
—Demônios do clã Gremory
Uma segunda garota de cabelos pretos apareceu dos céus portando as mesmas asas daquela menina mas ela disse demônios, bem que achei essas asas familiares.
—Nossa mestra deseja ter uma conversa com você.
Conversar? Conversar é uma ova que vou cair nessa.
—Sinto em lhe dizer, mas....eu dispenso.
Suas próximas palavras saíram com diversos relâmpagos saindo do seu corpo e um sorriso assustador.
—E quem disse que você tinha escolha? Sekiryuutei-kun.
—Do que você me chamou?!
Apenas uma coisa que todos devem saber sobre mim: destrua meu corpo, humilhe-me, me afogue no mais amargo desespero, entretanto NUNCA ME CHAME POR ESSE NOME.
—Ddraig!!!!
(BOOST, BOOST, BOOST, BOOSTX13)
Uma massiva quantidade de energia vermelha encobriu todo o meu corpo crescendo a cada segundo, os três demônios se assustaram, mas não pareciam querer hesitar.
Sem perder tempo coloquei minhas mãos no chão para repetir o golpe de antes, mas desta vez não para me recompor.
—DRAGON SHOT.
Mudei a trajetória para que eu ficasse frente a frente com a que estava voando e a golpeei com a manopla, mesmo ela tendo usado barreira magica consegui joga-la na direção do prédio vizinho.
Seus companheiros ficaram imóveis, mas o espadachim retomou a consciência e veio voando na minha direção.
Defendi o primeiro golpe com a manopla, só que a onda de choque do impacto me jogou pra baixo.
Quando consegui me recompor no ar um pedaço de pedra imensa me acertou em cheio fazendo eu cair com tudo no chão, me recuperei rapidamente mas quando observo o local os três tinham me cercado completamente, foi nesse momento que o espadachim me intimida.
—Ainda pretende continuar?
—Do que vocês estão falando eu só estou me aquecendo.
Em instantes o espadachim estava com sua espada a um centímetro de meu rosto, defendo rapidamente com a gear mas no mesmo momento a pirralha voou em minha direção prestes a dar um soco, defendo com a perna embora tenha doido demais, pulo para trás para tomar distância mas a louca dos raios disparou dezenas de raios em minha direção ficando difícil para desviar.
—Não conseguem fazer melhor não?
O tempo que consegui pulando para trás foi perdido quando o espadachim e a pirralha veio pra cima de mim, foi um corpo a corpo violento sob os constantes golpes que trocávamos.
Houve um empate de soco com a pirralha, mas perdi o espadachim de vista, tudo o que senti um segundo depois foi sua espada cortando minhas costas.
—Arrgghh!!
A outra aproveitou a abertura e me golpeou em cheio no estomago me fazendo voar para trás. Caio de joelhos e ao olhar para o céu um círculo magico gigante estava em cima de mim ficando tarde demais para desviar.
—ROAR THUNDER*!
A magia dela me acerta em cheio, ficando difícil para continuar de pé, mas me levanto mesmo assim.
—Se já entendeu a posição que se encontra te aconselho a desistir logo.
Ignorei o que ela estava dizendo e me comunico com Ddraig.
“Vamos levar isso mais a sério.”
(BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST...)
Um espadachim rápido, a pirralha bombada e a louca dos raios.
—“ Se já entendeu a posição que se encontra te aconselho a desistir logo”. Esse é o conselho que você deveria estar ouvindo.
—Kiba, Koneko fiquem alertas!
Os dois respondem juntos.
—Sim Akeno-senpai!
E a voz ressoava da Boosted Gear.
(MAXIMUM CORPORAL TRANSFER”.)
A aura vermelha explode ao redor de mim quebrando uma parte do chão e aumentando as rajadas de ar e quando os preparativos acabaram deixo escapar um largo sorriso.
—Aqui vou eu.
Numa investida poderosa fui para cima deles com tudo começando pelo espadachim, mesmo se defendendo com duas espadas, elas foram destruídas e a potência do soco fez ele parar de cara com a mina dos raios, atirando os dois para longe, noto a pirralha gritando de um jeito assustada.
—Kiba-kun Akeno-senpai!!
—Ei não se vira um olhar para o inimigo....
Ela já vira com um chute mirando na minha cara.
—....Que isso pode abrir uma baita abertura.
Segurando a perna dela dou um soco em sua barriga e a arremesso na direção de um carro, estendo minhas mãos uma na direção da pirralha e outra nos dois e lanço duas “Dragon Shot”.
—BOOOOOMMMMMM!!!!
—E aí o que acha...
Meu corpo ficou paralisado sem ser capaz de mexer um musculo sentindo choques constantes dentro de mim.
—..O..que....é....is...so?
—Ara ara, não achou mesmo que era o único com uma carta na manga.
—Ah?
Faço força para olhar pra frente encontrando os três de pé com alguns ferimentos e a louca dos raios é quem toma a palavra
—É apenas um efeito secundário da minha habilidade”, mas sem tempo para detalhes. Kiba-kun.
—SWORD BURST: LIGHTNING PRISON*!
Fincando sua espada no chão ele faz correntes elétricas surgirem ao redor de mim com o intuito de me prender, enquanto faço de tudo para escapar, mas o espadachim parece bem confiante falando aliviado.
—Ufa! Ainda bem que já acabou.
—Rrrrgghh!! NÃO FODE COMIGO!!!
(BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST, BOOST BOOST, BOOST, BOOST, BOOSTX34)
—STAR CRIMSON*!!!!
Uma onda de energia vermelha redonda me cobre, se espalhando rápido destruindo a prisão elétrica, parte do chão e atingindo os três que estavam por perto, mas conseguem se levantar com certa dificuldade.
—É bem em uma hora dessas que seu mestre deveria aparecer. Não é mesmo?
—Tem razão...
—Hã, quem está ai?!
Todos escutam uma voz feminina mas eu sou o único que fica surpreso com ela, até que um círculo magico aparece na frente deles e eu vejo uma garota de olhos azuis e um cabelo tingido de um vermelho tão escuro quanto de minha manopla.
—Você é “o mestre”?
Ela não chegou a me responder, mas seu sorriso dizia bastante coisa.
—Bem isso facilita as coisas pra mim.
Sem pensar duas vezes parto pra cima dela, seus servos parecem querer protege-la, mas ela quem acaba tomando a frente, golpeio-a com um soco de direita, mas ela se defende com seu braço esquerdo coberto por uma energia vermelha e negra.
A colisão dos nossos ataques afunda o chão em baixo da gente, criando rajadas de ar violentas, mas ela não só defende e estica sua outra mão coberta da mesma energia que no outro braço prestes a me atacar.
—Vai sonhando!
Fecho meu punho esquerdo para atacar e nossos golpes se chocam causando um grande atrito entre nossas energias a ponto de nos empurrar pra longe um do outro.
Ambos nos recompomos, mas agora os subordinados dela estão na sua frente para protege-la e isso a deixa um pouco inconformada.
—Parem com isso.
—Mas Rias-buchou....
—Brigar não é o objetivo aqui!
Eles se calam e a garota toma a frente do grupo com a louca dos raios chegando logo atrás dela mostrando um rosto tristonho.
—Nos perdoe, ele é mais forte do que pensei.
Os outros dois atrás fizeram cara de estar de acordo com o que ela disse.
—Não a culpa disso é minha por não ter levado a ameaça dele a sério.
Após a discussão ela se virou para mim.
—Entendo o porquê de pensar em nós como inimigos, mas só quero conversar com você.
Vendo a forma como ela me olha e fala ela pode estar dizendo a verdade e abaixo meus punhos, mas mantenho a manopla ativa.
—Sou todo ouvidos.
—Pensei em um lugar mais reservado, não seria bom sermos vistos aqui depois do que fizemos com esse lugar.
A garota fala enquanto abre ao seu lado um outro círculo de teletransporte e ela aponta para o círculo.
—Poderia vir comigo por favor.
Atá! Como se eu fosse cair nessa. Com toda a desconfiança perguntei.
—Me dê um motivo para confiar em você?
—Bem dentre todas as criaturas magicas que matou até hoje, quantas pediu e não ordenou algo a você?
—Não, mas me enganar é algo que eles faziam bastante, quero que seus amigos passem pelo portal primeiro por precaução.
Ela dá um leve sorriso e se vira para eles.
—Mas que coisa, pessoal estão dispensados entrem no círculo e vão se recuperar.
—Mas e você Rias?
—Eu sei me cuidar e ele não parece querer brigar agora, estou certa?
A louca dos raios me encara de uma forma duvidosa, mas obedece ao que a chefe manda e vai embora.
—Pronto confia em mim agora?
Não que eu confiasse nela ainda mas ela não parece ter más intenções por enquanto
—Primeiro as damas.
Exclamei isso a ela e no mesmo instante ela se vira em direção ao portal sem nenhuma preocupação.
Ando em direção ao círculo mas antes Ddraig me adverte.
—Certeza que é seguro?
—Não sei, mas se não for é só destruir tudo certo?
Ddraig me responde com um vasto silêncio e atravesso o portal.
O lugar que eu me encontro é um pouco diferente do que eu pensava, era apenas uma sala com alguns sofás e uma mesa com uma cadeira era o que tinha a minha frente, fora que o lugar era bem decorado.
—Que estranho.
—Algo de errado parceiro?
É que como se tratava de demônios eu pensei que me levariam para alguma caverna escura um castelo sombrio abandonado ou um lugar secreto subterrâneo.
—Por favor....demônios também se atualizam.
Olho para trás e encontro a chefe ruiva dos demônios, passando em minha direção e se dirigindo para a cadeira que ficava no centro da sala, ao sentar-se começou a discussão.
—Então deseja alguma coisa?
—Nada de mais, apenas saber o por que de ter sido atacado sem motivo.
—Está se equivocando a ordem de meus servos era de apenas segui-lo e me atualizar sobre seus movimentos, quem começou com essa confusão foi você.
—Imagine a seguinte situação: você é uma criança que sozinha que tenta viver sem poder confiar nem na própria, não existindo um único momento em que se sinta seguro, passa anos vivendo dessa forma e sente alguém te seguindo, o que você faria?
Ela percebeu que eu estava ficando impaciente então retrucou.
—Escute, sei que sofreu, mas estou apenas pedindo um pouco de seu tempo, apenas para conversar e nada mais.
—Okay.
—Obrigada
—Mas, antes pode desfazer essa magia que colocou em volta dessa sala.
Ela demonstra um leve sorriso e estala os dedos e após isso os servos dela apareceram entre meus lados com expressões sérias prontos para atacar se eu fizesse alguma coisa estranha, para amenizar aquele clima todo exclamei.
—Então o que gostariam de falar comigo.
—Bem então, gostaria que desse uma olhada nessas fotos e me diga se reconhece alguma semelhança entre elas.
Havia apenas fotos de diversos destroços alguns em cidades e outros até mesmo em florestas, quando pensei em responder que “não”, a última me chamou atenção, ela percebeu e perguntou
—Essa lhe diz alguma coisa?
Era a foto do parque que destruí no incidente da Yuuma-san, fiquei confuso com tudo isso e pergunto a ela.
—Onde você quer chegar?
—Todas essas fotos são dos diversos lugares em que você destruiu enquanto tentava “viver sozinho”.
—Tá, e....?
—Como você não está por dentro da situação irei explicar-lhe a situação mas antes quero que me responda o quanto sabe sobre a relação das três raças.
—Pelo que me contaram: durante a Guerra das Trindades os anjos, anjos caídos e demônios travaram uma guerra que perdurou por 3 séculos só que por conta da alta perda de força dos três lados então tiveram que escolher entre suas sobrevivências ou aniquilação total.
—Exato, no entanto o que você não sabe é que pela primeira vez em anos esses eles estão tentando entrar em paz.
Toda aquela conversa me deixava cada vez mais confuso.
—Tá isso é interessante, mas o que isso tem a ver comigo.
—Muitas pessoas dentro das raças são contra esse tratado por centenas de motivos e pretendem fazer o que for possível para destruir qualquer ideologia que torne essa aliança realidade até mesmo se aproveitar de pessoas poderosas como você. Sabe o que isso significa?
Dou de ombros em sua pergunta.
—Vários dos membros dentro dessas raças iram atrás de você para usar seu poder a bel prazer deles.
—Se isso acontecer é só eu acabar com todos eles e pronto.
Ela coloca a mão na cabeça e fala com um ar decepcionante a minha resposta.
—Você realmente não entendeu nada, se continuar a destruir cada canto da cidade sempre que for atacado, como ficaria os humanos que vivem aqui? Você chama atenção demais e isso um dia vai virar problema até mesmo para nós, fora que alguns demônios desgostam de você dês desse ocorrido.
Ela aponta para uma das fotos que continha uma imensa cratera na imagem.
—Acho que desse dia você deve lembrar.
Levou alguns segundos, mas minha mente clareou podendo me lembrar.
—Ah sim, eu tinha enfrentado um poderoso demônio, esse cara me deu um baita trabalho.
—Pois é, esse demônio é Magdaran Bael, o herdeiro do trono de sucessão de uma das principais famílias demoníacas do submundo.
—É sua força não era à toa não, bem o que me sugere demônio-san.
—Eu venho do clã Gremory...Rias Gremory, meu clã é um dos mais poderosos dentro do submundo e a certas coisas que posso fazer para tirar esse peso dos seus ombros.
Curioso pergunto.
—E como você pode fazer isso.
—É simples torne-se meu servo
—Como?
—Tornando-se meu servo os outros renegados não terão como triscar a mão em você e ninguém no mundo dos demônios terá a audácia de encostar em um membro de meu clã, o que me diz da proposta
Todos olham para mim com uma expressão curiosa, até Ddraig parecia inquieto, não queria tomar o tempo de ninguém então lhe dei uma resposta que saísse do fundo do meu coração.
—Nem fudendo.
Uma expressão de surpresa e espanto toma conta de todos que estão naquela sala, um pouco frustrada Gremory-san exclama.
—Você por um a caso entende sua situação não importa o quão forte você seja uma hora eles vão captura-lo e se continuar a agir desse seu jeito os chefes dos clãs terão que fazer alguma coisa a seu respeito.
—Agradeço sua preocupação comigo mesmo mal me conhecendo Gremory-san. Entretanto acho errado me esconder de alguém só porque ela me quer morto ou em uma cadeira de experimentos.
—Mas....
—Sim, sim como você foi a primeira pessoa civilizada com quem pude conversa depois de tanto tempo, eu vou tentar ser mais discreto e me conter contra meus perseguidores.
Me viro para os sevos dela que estavam sentados.
—Me perdoem se extrapolei um pouco com vocês e espero que me perdoem.
Todos ficam surpresos com minha ação e decisão repentina.
—Bem se era só isso eu estou saindo agora.
—Espere Seki....
—Uma última coisa......Meu nome é Hyoudou Issei, odeio com todas minhas forças o nome que estava prestes a pronunciar, por isso se for se dirigir a mim pode usar o meu nome à vontade.
—Uma última coisa antes de ir Hyoudou-kun
—Sim.
—A minha oferta não é eterna por isso lhe darei um tempo para pensar melhor.
Com um sorriso no rosto respondo.
—Se você conseguir me convencer quem sabe, tchau tchau.
Com essa despedida abro a porta e saio andando tranquilamente até a saída, só que ao chegar nela me senti perdido pois não sabia onde estava, foi ai que Ddraig aclamou.
—Parceiro olhe a placa.
—A...cade...mia Kuoh.
—Hã, tá me dizendo que isso aqui....É UMA ESCOLA?!!
Mal sabia aquele jovem dragão que as mudanças que ocorreriam em sua vida eram ainda maiores do que ele podia imaginar.