Heróis da Nova Era - Livro I - Mundo paralelos

Percy Jackson em "O ladrão de Corações"


No início, nem mesmo Sirius entendeu o que acontecia diante de si. Percy então? Achava que estava participando daquelas pegadinhas que passavam na TV que sua mãe tanto gostava, ele esperava que alguém ia aparecer “do nada” e gritar “Há! Pegadinha”; mas não, aquilo era real, aquela bela mulher que ele nem sequer viu na vida, o amava ou amava alguém muito parecido com ele; assim ele preferia, alguém muito parecido, caso contrário, ele seria suco Jackson, fabricado pela Cia. Chase.

— Ei dona...- Tentava se desvencilhar. - Sabe, tipo, eu não faço ideia do que estava falando ai de amor e tudo mais, mas...Hã, eu não amo uma filha de Atena, que sem dúvidas mataria nós dois se visse isso.

Ao ouvir “Filha de Atena” Mintaka, o soltou. Seus olhos, repleto de lagrimas, assumiram uma áurea de raiva e temor, como se ela estivesse perdendo, mais uma vez, o amor de sua vida para uma filha de Atena.

— Essa mulher de novo! – Rugiu.

— De novo? –

Percy já estava ficando cansado de tanto “Nonsense” na vida. Primeiro começou num dia há anos ele estava lá, curtindo um passeio num museu e do nada sua professora de Matemática, era uma linda Fúria, tentou transformá-lo em pasta de amendoim azul. Depois? Foi parar num acampamento e descobriu que era filho de Poseidon e que no futuro iria morrer dolorosamente, enfim, quando fez dezesseis anos, após enfrentar o próprio e todo poderoso Avô, ele foi “roubado” por uma deusa e teve suas memorias apagadas, conheceu as formas Romanas dos deuses, coisa que foi completamente sem sentido e mais uma vez, passou por dias excruciantemente dolorosos, mas como tudo na vida de um herói moderno era um completo “nonsense”, Seu Pai e tios falaram sobre uma outra dimensão onde os deuses era mais conhecido em suas formas Romanas( de novo) e foi parar em Nova York, a mesma cidade, o mesmo lugar, mas completamente diferente ( Completamente sem sentido) e se deparou com uma Diana diferente da Artêmis/Diana de sua dimensão, conheceu uns monstros lindos que queriam seu corpo fatiado e uma menina, que até então, o intimidava, agora. Uma mulher, o amava loucamente e ele sem sequer sabia quem ela era, tão pouco o porquê de ela aparecer ali.

— Sim, meu amor. – Ela se aproximou novamente. – Ela o roubou de mim, e agora... – Ele nçao terminou, começou a chorar.

Quando Percy a viu pela primeira vez, há poucos minutos; Ele achou que a mulher fosse a Xena Princesa guerreira, toda pomposa, cara dura e poderosa, uma mulher que faria você virar do avesso com apenas um soco, mas agora, ela parecia uma menina novinha, que acabara de experimentar a ardência do primeiro amor.

— Escuta, eu realmente não sei o que está acontecendo, mas sabe? Estamos no meio de uma guerra aqui e eu adoraria não ser morto enquanto conversamos.

Ela entendeu a situação, mas pelo olhar, ela iria conversar com ele depois que aquilo acabar.

— Nai, íroas. – Sorriu

Ele entendeu o que ala disse, afinal, era grego e ela o chamou de Herói. Como uma deixa, Sirius levantou o arco, já com várias setas prontas para acertar a todos, mas para a sua infelicidade, Diana era uma deusa arqueira, resumindo, ela tinha duas flechas prateadas bem no coração.

— Como é possível, eu a acertei! – Rosnou o cara de terno, agora, ensopado com sangue. – Como?

— Eu sou uma deusa, Sirius. – Diana, ainda vestida em trapos, estava imponente a frente de seu adversário. Suas feridas, já sararam, seu olhar, reluzia num brilho purpuro e mortal. – Mesmo que me acerte, mesmo que me atinja com suas flechas envenenadas, eu sou a deusa arqueira, a deusa da caça e nunca serei morta por algum como você ou Orion. – O olhar da deusa era frio, mortal. – Assim como ele, você perecera por sua vontade incontrolável pelo que não se pode ter, irá para os compôs de punição pelo mal que fez e lá, você entendera, Sirius, nada se pode alcançar, somente a dor.

Num movimento, lhe acertou um potente soco na face que o afundou no chão, qualquer um, inclusive Sirius, não sobreviveria aquilo, pois ter sua cara afundada quase um metro no solo, era mortalmente doloroso e, claro, mortal. Percy, sentiu um calafrio na espinha.

— Me lembre de nunca, em hipótese alguma, contrariar Artêmis. – Falou Percy com Mintaka ao seu lado.

As criaturas entenderam o aviso de Diana. Eles fugiram para o lugar de onde vieram, mas a deusa sabia que eles voltariam e prevendo isso; se adiantou.

— Temos que seguir a pequena. – Ele olhou para as três. – Se vão conosco ou não, a decisão é de vocês. – Virou-se e partiu em disparada.

— Adora essa deusa. – Disse Percy quebrando o gelo, e também, partiu em disparada acompanhado pelas três mulheres.

—-------------------------CENTRAL PARK – CELEIRO DE CAVALOS ---------------------------------------

Jason estava aflito. Ele estava ao lado de Emily, esperando a chegada de Diana. Eles encontraram um policial, Steve Jacobs , pai de Emily; próximo de um celeiro mau cuidado e lá, ficaram aguardando a volta de seu amigo e irmã.

— Eles vão chegar. – Falou Jason, com plena certeza. – Eles são dois cascudos, logo estaram aqui.

Pegasus relinchou em concordância. Mas mesmo assim, Nico estava preocupado, ele podia sentir aquelas criaturas, pois eram essencialmente feitas de sombras, e havia muitas delas, que nem sequer apareceram no Park.

— Jason, Diana nos mandou seguir, o Pai de Emily também acha melhor seguirmos. – Nico, estava completamente mudado, estava mais forte, mais alto, com cabelos longos e cheio de vida nos olhos. - . Eu não sei, mas acho que as coisas vão ficar piores.

Pegasus relinchou novamente, mas dessa vez era mais feroz, como se estivesse dando uma bronca.

Oque ele disse? – Questionou Nico.

— Sei lá, não falo cavales. – Respondeu Jason.

— Mas eu falo. – Assustando a todos, Percy apareceu acompanhado por uma deusa com olhar furioso e três garotas muito lindas. – Mas por hora, acho melhor alguém acalmar Artêmis, porque, vou ser sincero, se ele pegar a o cara que fez esses cavalos. – Ele apontou para os estábulos. – Sofrerem, ele vai afundar a cara dele no chão.

Jason não entendeu a advertência, mas tentou imaginar a irmã fazendo o que ele disse e não gostou.

— Acho que temos coisas mais importantes para resolver – O Pai de Emily , um homem alto, com olhos azuis e cabelos curtos e castanhos. Usava uma farta de policial e obviamente, falou uma bobeira a frente de Diana.

— O QUE!!!!!! – Rosnou a deusa. – COISAS MAIS IMPORTANTES?!!!!!

Percy imediatamente imaginou o Policial tendo a face afundada no chão. – Hé, ele não quis dizer isso, acho que ele não sabe muito sobre a senhora, sabe?

Steve se curvou, pedindo desculpas. Ele conhecia um pouco de mitologia, e se realmente aquela era a deusa Diana, com certeza ela iria fazer algo com ele. – Desculpe-me, senhora.

Mais calma, Artêmis ou Diana olhou para Steve, e por um breve momento, sorriu. – Tudo bem, mortal. Ajude-me a liberta-los.

Ambos saíram em direção aos estábulos.

Jason ficou olhando para as três mulheres que chegou junto com Percy e Diana e por alguma razão, uma deles, olhava para Percy do mesmo jeito muito que uma mulher olha para o amor de sua vida.

— Percy, se a Annabeth ver isso, você está morto. – Falou o filho de Jupiter. – Seu Ladrão de Corações.

— Escuta aqui, Grace. – Ele apontou par ao primo. – Já fui chamado de Ladrão de Raios e não foi bom, e ser chamado de Ladrão de Corações é catastroficamente pior.

Jason sorriu, Nico não pode evitar de fazer o mesmo. Até mesmo Emily e Joel que estavam quietos na deles, sorriram ao ver a relação dos três, era como irmãos.

— Isso não tem graça. – Percy se virou para as mulheres. – Alguma de vocês podem explicar por favor?

Mintaka, aquele que estava perdidamente apaixonada por Percy, se aproximou de Jason e dos outros. – Olá, semideus, filho de Júpiter, sou chamada pelo antigos Mintaka, alguns mortais me chamam de Anna, essas são minhas irmãs, Alnilan e Aniltak, ou se preferirem, Rachel e Mila, somos filhos de Orion com uma mortal e...

— Está bem minha irmã, não há necessidade de contar tudo para eles. – Aniltak, ou Mila, se adiantou. – A questão é. – Ele se virou para Percy. – Que esse semideus, filho de Netuno pode ser uma reencarnação de um homem que minha irmã foi perdidamente apaixonada.

Todos olharam para Percy, que levantou as mãos como se estivesse se livrando da culpa.

— Não olhem pra mim, me declaro inocente até que prove o contrário.

— Enfim. – Mila continuou. – O nome dele era Heitor, foi um dos filhos favoritos de Netuno, lutou contra diversos monstros, casou-se com minha irmã, mas, foi morto antes de dos vintes pelo Minotauro.

Percy se arrepiou, ele mesmo quase fora morto pelo monstro.

— E foi só isso? – Perguntou Nico, já que era um bom conhecedor dos assuntos do mundo inferior.

— Obviamente que não. – Agora quem falou foi Alnilan, ou Rachel. – Minha irã jurou pelo Estige que encontraria novamente. E, pelo que ele deve estar sentindo, Heitor renasceu nesse homem. – Apontou para Percy.

— Pelas barbas de Poseidon. – Exclamou Percy. – Annabeth vai me esfolar, isso depois de Atena me destruir em nível atômico.

— Quem é esse que chama de Annabeth? – Perguntou Anna.

— Minha mulher. – Respondeu Percy, de bate e pronto.

— Sua mulher? – O olhar de Anna mudou, por um minuto Percy achou que ele começaria a chorar se debater, mas não, sua vida era muito bizarra para isso. – Espero que logo deixe de ser.

Ele iria responder, mais achou melhor não tentar as parcas, pelo manos agora.