O garoto me fitou com olhos escuros.

- Sim – murmurou ele.-

A menina da faquinha pareceu ficar chocada. Ela não espera um vampiro com uma voz tão doce e um rosto tão lindo...

De repenteCullen ficou extremamente sério, sem esperar a resposta que nunca sairia da boca da maníaca a pegou pelo braço com sua mão gélida, de forma gentil, ainda assim excessivamente forte e a guiou para fora da escola na qual havia acabado de entrar.

-Me deixe em paz – sussurrou ele no ouvido delaquando haviam chegado próximo a uma pequena reserva que havia perto dos prédios da escola. -Conhecemos John Winchestere ele sabia que não éramos o tipo de vampiros que vocês, caçadores, estão acostumados a conhecer. Vá embora.

O Choque perpassou o rosto da psicopata.

-Você lê mentes?

O eterno garoto de 17 anos revirou os olhos.

-Aparentemente...

-Você se alimenta de sangue, que tipo de vida é essa?

-Não me alimento de sangue humano.

-Não pode lutar contra seus instintos... Não posso lutar contra os meus, tenho me matar você e sua família.

Um ódio passou aquele rosto que parecia ter saído de uma tela renascentista.

-Fique longe da minha família.

-Ou o quê? O vampiro malvado vai me morder?

-Você não me conhece... Não sabe o que sou capaz de fazer.

-Claro que sei,e é por isso que estou aqui para matá-lo.

-Edward? – escutamos uma voz musical chamar.

Meus olhos automaticamente se desviaram para menina baixinha de cabelos arrepiados que estava a nossa frente.

-Tentei encontrá-lo antes – disse em tom de desculpa ao me ver. – Prazer em conhecê-la Winchester – dissese dirigindo a mim – os olhos amarelinhos brilhando.

- Vampira – acusei entre os dentes.

E foi ai que ela percebeu...

Que estava completamente sozinha com dois vampiros.

-Senhorita Clarissa? Poderia repetir para turma o que acabo de dizer?

Ótimo.

Minha professora de geografia achava que o mundo pós segunda guerra mundial era mais importante que a vida da psicopata que vivia em minha mente.

Naquele momento, acredite, eu estava em dois lugares ao mesmo tempo...