Capítulo 14- Pós-saga

Kin, que presenciara a cena, sussura:

—Lady Renka...

Um tempo depois...

—Zira, me perdoe, eu... eu não sabia o que estava fazendo...

Yoru , cujos olhos azuis-gelo estavam opacos por conta da tristeza.

—Esta tudo bem Yoru —Diz Zira, com uma de suas mãos em um ombro do amigo, consolando-o —Você estava possuído pelas trevas.

—E não por qualquer treva, mas por Lady Renka. Tem sorte por ainda continuar são. Kin, dizia, fria e com um olhar distante.

Raymond, estranhando o tom de voz da garota, pergunta:

—Você sabe sobre ela, Kin?

Kin fica nervosa.

“—Não posso contar a eles de jeito nenhum!”

Pensou. Precisava manter segredo, não importava o custo.

Amyr, que estava calado chama a atenção dos presentes, dizendo calmamente:

—Bom, agora que resgataram a andarilha, não precisam mais de mim. Meu treinamento ainda não acabou. Nos veremos algum dia.

—Amyr...

O filho de Amy parte, novamente. Sua irmã fica um pouco triste, mas este foi o caminho que ele escolheu, ela não podia interferir nas escolhas dele (Jana e seus momentos de sabedoria).

A Nova Grand Chase se despede de Yoru, cuja alma estava ferida pela tristeza de ter sido possuído pelas trevas. Foi até a cabana ao lado da sua, lá Miya estava vestida com roupas de inverno.

—Miya, vamos, temos que acabar com alguns monstros na região. Transforme-se em manopla logo.

—Finalmente voltou ao normal, Yoru,ou devo dizer, Rinkan.

—Eu abandonei esse nome há muito tempo. De qualquer forma, vamos logo.

A garota loira se transforma em uma manopla azul e branca, com uma safira que brilhava intensamente, incrustada no meio do couro que compõe a arma.

Os dois partiram, rumo as Montanhas do Inferno Congelado (isso daria um bom nome pra missão no jogo, né?).

Com a Nova Grand Chase...

Diana estava limpando sua DeathMoon (a foice) em sua tenda, quando alguém entra. Era Leo.

A asmodiana suspira, o mestre das chamas sempre ia incomodá-la quando ambos estavam com tempo livre.

—O que você quer, Leo? Não vê que estou ocupada?

Disse, irritada. O garoto de cabelos brancos sorri, debochado.

—O que foi? Não vai responder minhas perguntas?

— Por que você não responde uma pergunta minha?

Ela tirou os olhos de sua foice, limpa, e com um olhar desconfiado e hesitante, pergunta:

—Que pergunta, Leo Isolet,o Mestre das Chamas Profanas, que fazer pra mim, Diana Von Crismon Burning Canyon, a “Leviatã”?

— Você sabia que eu posso ver sua calcinha quando você senta nessa posição, vestindo saia?

A asmodiana sentiu uma raiva imensa se apoderar dela. Como ele OUSA falar com ela desse jeito? Ele não vai sair impune.

—Leo, você tem exatamente três segundos para sumir da minha frente antes eu te corte ao meio!

Leo sai correndo da tenda com Diana furiosa correndo atrás dele ameçando matá-lo por ter olhado aquele lugar.

Enquanto isso, Hanabi, Hahna, Zira e GrandShadow (tente que ter um homem ali no meio, né?) estavam tomando chá.

Como as roupas costumeiras da andarilha estavam gastas, sujas e etc. por causa da jornada forçada, as irmãs Marian e Elen estavam as concertando. Por ora, ela estava vestindo um kimono verde com flores brancas estampadas, a faixa que vai à cintura era branca com flores verdes com sandálias e meias orientais.

—Como esses dois se dão bem...

Comentou Hanabi, se referindo á “dupla” que estava correndo pelo acampamento.

—Aposto que os dois vão virar um casal logo, logo...

Diz Hahna, tomando um gole de seu chá.

Shadow e Zira concordam com a cabeça.

As coisas estavam muito calmas com a Grand Chase, nem parecia que eles haviam acabado de enfrentar uma longa jornada e um inimigo poderoso.

—Zira, tenho uma pergunta á fazer á você.

Shadow olha para sua parceira.

—Que pergunta, Shadow?

—Onde você conseguiu essa roupa? —Diz ele, apontando para o kimono.

Um sorriso triste se forma no rosto da andarilha. Ela pouca a xícara de chá no colo.

—Esse kimono era da minha falecida mãe.

Os presentes fizeram uma expressão de “WHAT?” (para os otakus leitores, “NANI?!”).

— Você nunca falou sobre sua família, Zi-chan.

Diz Hahna, para sua melhor amiga.

— Eu... Me sinto triste ao me lembrar deles...

Com Nate...

O ninja estava sentado no galho de uma árvore, pensativo. Seus olhos vermelhos estavam distantes e o vento balançava seu cabelo branco. Um vulto se aproxima dele, que faz uma pequena labareda azul-safira aparecer em sua mão esquerda.

—Calma, calma, Albino, seu eu, Leo.

—Está ofegante, Leo —Um sorriso sarcástico surgiu no rosto do garoto —Estava fugindo da DeathMoon da Diana de novo?

O Mestre das Chamas Profanas faz uma expressão de “como você sabe?”.

—Sabia, hahahahaha! Isso acontece todos os dias, sabe que algum dia ela vai parar de fazer isso,Leo. Até lá, pense em outra maneira de fazê-la “te notar”.

Com Marian e Elen...

—Mari-nee, passa a linha verde, por favor!

—Aqui!

As duas irmãs estavam costurando as roupas da andarilha, alegres.

—Faz tempo que não fazemos isso, né, Elen?

—Verdade!

Jana e Elscud...

Os dois estavam em seus “encontros”. Elscud estava com a cabeça no colo da Jana, que fazia carinho em sua cabeça, bagunçando os cabelos vermelhos do namorado.

Noah...

Ele estava dormindo. Não preciso dizer mais nada.

Raymond...

Ele estava vigiando a Kin (de novo, novamente, pela 23435729858ª vez) e dessa vez eles estavam jogando um jogo de tabuleiro.

Leo e Nate...

—LABAREDA SAFIRA!

Os dois estavam treinando, simulando uma luta.

—LIBERAR! CHAMAS ROXAS!

O corpo de Nate é envolvido por muitas chamas roxo-escuras.

—Vejo que esta dominando suas novas chamas.

Ryka e Armand...

—Vamos lá! Mais uma vez!

O mago e a elfa estavam no Ritual do Oráculo. Eles tinham esperança de que conseguiriam alguma informação de para onde deveriam ir.

Lúcian...

O semideus estava treinando arduamente. Não perderia para Nate.

Diana...

Ela estava tomando banho. Não vou descrever a cena. Os tarados de plantão que imaginem.

Hora do jantar...

Toda a NGC estava reunida, o cardápio do dia era Ensopado de Harpia, a carne é cortesia de Hanabi (sim, ela matou uma harpia com um martelo). Quem cozinhou foi o Shadow (ô espada prendada! LOL).

Todos comiam o ensopado, contavam sobre o que fizeram durante o dia dia e riam. Riam como se nada de perigoso poderia acontecer á eles. Riam como se todos fossem amigos de infância, apesar de se conhecerem á menos de um ano.

Eles passaram por situações difíceis que os aproximaram muito rápido.