Herdeiros Da Grand Chase- 2ª Temporada

Capítulo 11- Luta, decisão e febre


Na enfermaria...

Elen amassava alegremente algumas ervas enquanto cantarolava uma melodia qualquer.

—Como eu adoro esse trabalho!

Se aproximou do corpo febril de Kin e verificou:

Pulso: normal

Pressão sanguínea: normal

Temperatura: 40 graus, alta, bem alta.

Vias respiratórias: normais

Cor da pele: Bem, normal para ela.

“—O que diabos está causando essa febre?”

De repente, a febre da garota simplesmente desaparece e ela acorda.

—Onde estou?

Elen sorri de maneira amigável.

—Na enfermaria da NGC.

Um arrepio percorreu o corpo da misteriosa garota.

—Você quer dizer que...

—O Raymond te carregou até aqui em estilo noiva e disse que ele queria que você se curasse logo.

—Mas o que?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?

Elen olha para a janela com um olhar sonhador.

—Vocês dois ficam tão lindos juntos!

Com Nate...

Indeciso. Issa palavra definia Nate perfeitamente.

—Não acordarás enquanto não decidires, descendente de Lass. Decida rápido.

Diziam a “dúvida do coração de Nate”.

De repente, uma luz forte toma o local, uma jovem garota de longos cabelos cinza-claros, olhos azuis vestindo roupas brancas e verdes, entra no local.

—Olá, Nate.

—Essa voz... Zira??!??!?!!?!?!??

—Sim.

—O que você está fazendo no meu sonho? E vestida assim?

Zira soca na cabeça de Nate e diz irritada:

—Não temos tempo para isso! Eu só vim abrir seu olhos! E NUNCA MAIS FALE ASSIM COM UMA GAROTA!

—Ok...

Enquanto o ninja massageava o local atingido, a alma da andarilha explicava:

—Pelo que vejo, você está indeciso com o fato de gostar de mim ou da Hahna. Mas a solução é simples: De quem você começou a gostar primeiro?

—De você.

Zira se aproxima do ninja e sussura em seu ouvido:

—Vou lhe dizer a solução para isso: Você, na verdade, gosta da Hahna. Se realmente gostasse de mim, não se apaixonaria por outra garota. Tenho uma dica para você: Diga para minha amiga como você se sente em relação a ela.

—Por qu...

A alma da andarilha desapareceu na frente de Nate.

—M*rda.

—Qual sua escolha, ninja?

—Eu escolho a Hahna!

O sonho de desfez e Nate finalmente acordou.

Com Zira...

O sol nascia. A suave luz dourada acariciava o rosto da andarilha que abria seus olhos por baixo da máscara.

Deu um pequeno e breve sorriso, se lembrando a viagem que sua alma fez durante a noite.

—Vejo que acordou feliz, bela Zira. Teve um sonho bom?

Adrenalina começou a correr nas veias de Zira, Yoru estava atrás dela, com o rosto perto de seu pescoço.

Acalmou-se e disse, secamente:

—Se afaste.

—Não quero. Não adianta falar comigo assim, estou muito acostumado com frio. —Disse o raptor com um sorriso que era sádico, malicioso e debochado ao mesmo tempo (que ninja!). —Mas... já enjoei da ficar nessa posição, vou mudá-la.

O andarilho do Norte deita Zira no chão e fica por cima dela.

—Assim é melhor.

Uma aura de poder começou a envolver o corpo da andarilha assustando Yoru.

—Eu disse... PARA SE AFASTAR!

Uma enorme explosão de luz fez o loiro voar por alguns metros e as cordas que prendiam Zira serem destruídas.

—Estratégia executada com sucesso.

—Bela Zira, o que foi esse poder?

—Como deve saber, todos os andarilhos, peregrinos, insurgentes e exilados do clã Nomand tem pelo menos uma habilidade ou poder único. O meu é a lendária e quase extinta Visão Divina.

Yoru North entra em choque. Já havia ouvido lendas e histórias sobre a Visão Divina, famosa por sempre ter sido extremamente rara e poderosa.

—Yoru, que tal fazermos uma aposta?

—Que tipo de aposta? —Diz ele, se levantando.

—Vamos lutar, um contra o outro. Se você vencer irei para o Norte sem tentar fugir, mas, se eu ganhar, você me deixara ir embora e esquecerá que eu existo. Fechado?

—Fechado!

Os dois se afastam um do outro e entram em posição de combate.

O andarilho avança sobre a garota, pronto para dar um soco no estomago da andarilha, quando ele estava perto disso, ela desvia e lhe dá um golpe no braço, utilizando o cotovelo.

Yoru geme de dor e se afasta. Zira aproveita que ele estava com a guarda baixa e avança em direção a ele e se apóia nas mãos, entrelaça as pernas no pescoço dele e lança a cabeça dele ao chão, e aproveitando o impulso, dá um mortal pra trás aterisando levemente no chão.