Hello, Silva!

A visita de Hello


Hello já estava há algum tempo na casa de Silva. Eles se divertiram, comeram pizza, jogaram videogame, o que não pode ser muito bem considerado uma grande diversão pela maioria das pessoas. Mas eles pareciam estar se divertindo muito. Já era noite, ambos estavam sentados no sofá, Silva com os braços esticados, desligou a TV pois tinha acabado de passar seu programa favorito, e ficou olhando para Hello. Hello era uma garota tímida, se sentia desconfortável com Silva. Ela gostava de sua companhia, mas de certa forma, ela se sentia mal, por não ter correspondido o amor dele. Talvez tinha sido erro dela, pois no fundo ela sentia um amor profundo, algo que ela não conseguia explicar, ao se aproximar de Silva. Tudo que ela pensava, era como Silva era amável aos olhos dela, mesmo não sendo aos outros. Eles ficaram se olhando, e Silva soltou:

— É boa em videogames, hein? Já te contei que sou programador? Atualmente estou trabalhando num projeto chamado Unimaker, é algo interessante. Um editor de fases. Estou trabalhando há um bom tempo nele, posso te mostrar meu progresso depois.

Depois disso, Hello se aproximava de Silva, demais. Um já podia sentir a respiração do outro. Ela tinha que tomar uma atitude, pois se dependesse do Silva, nada aconteceria naquela noite.

Silva estava pensativo, e começava a ficar aflito. Já tinha demonstrado seus sentimentos anteriormente por Hello, mas não esperava uma atitude tão drástica. Ele começava a suar, e seu rosto ficou vermelho, e procurou algo próximo, algo que pudesse se apoiar, e encontrou-se no abraço apertado de Hello.

Hello estava num abraço infinito com Silva, ele não retribuía, pois estava com medo do desenrolar de sua aventura. Então ela finalmente o soltou do abraço apertado e começou a falar com Mario.

— Então você é bom em programar, hein? - Disse Hello com uma voz sedutora que faria qualquer pessoa ficar fora de si.

Silva não respondeu. Estava hipnotizado pela beleza de Hello. Ele começava a suar, e ficava sem saída. Mas seus sentimentos por ela não eram reais? Por que ele não os correspondia? Hello começava a desconfiar, mas não deixou-o perceber.

— Eu... sim... - Silva disse, dando um ar meio sarcástico, mas nada muito característico.

— Você é sempre tão tímido assim? - Hello continuou, mantendo-se sempre próxima de Silva.

Silva envolveu-a em seu abraço, e a empurrou, fazendo-a cair no sofá, assustada. Ele logou subiu em cima dela e abriu um sorrisinho.

— Não. - Responde Silva.

Hello começou a tremer, ficava cada vez mais vermelha, com um rosto que mostrava provavelmente susto, mas não medo. Nunca sentia medo com ele perto dela.

— Você está bem, Hello? - Diz Silva, dando uma risadinha leve, quase imperceptível por Hello, mesmo endo uma grande percepção.

— Se eu estou bem? - Ri Hello. - Eu nunca estive melhor. Não existe outra maneira de eu me sentir bem, se não aqui com você.

— No começo, achei que não gostava de mim por causa da minha personalidade. - Silva disse.

— Não seja bobo. Eu gosto de tudo em você. Tudo. Não se deixe mais ser tomado pelas dúvidas.

— Eu não tenho mais dúvidas... Silva diz isso, e aproxima-se de Hello e dá-lhe um beijo. Hello começa a levar seus pensamentos... Não às alturas, mas sim a quem estava bem próximo dela. Ela não conseguia pensar em mais nada, nada diferente aparecia em seus pensamentos. Mas ela não se importava, pois aquilo era a única coisa que ela queria pensar. Talvez. Para Silva, tudo parecia perfeito, não havia nenhum outro lugar que ele queria estar, não havia outra pessoa com quem ele queria estar, se não ela naquele momento. Hello não era apenas a garota dos seus sonhos, mas sim a garota de sua realidade.

E depois disso, Hello sorri, e começa a retirar lentamente a camiseta com a estampa de um anime de Silva, e a joga no abajur mais próximo. O abajur quando acertado acaba caindo do criado-mudo, e quebra. Porém, nenhum dos dois se importa naquele momento. De qualquer forma, Silva dá uma leve risada ao ver o abajur quebrado. Ambos tiram as roupas um do outro sem parar de se beijar. Parecia uma fúria, algo incomum, incontrolável, aquela vontade insaciável de manter os lábios unidos, que nenhuma força no universo poderia quebrar aquela união.

O que aconteceu depois, somente o casal sabe, mais ninguém. Porém, o que se sabe é que Hello não saiu de lá naquela noite, que com certeza, foi a melhor noite da vida de Hello.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.