Capítulo XII - Now it's our turn

Capítulo XII Now it's our turn!

Harry Potter

Eu não sabia no que pensar sobre tudo que estava acontecendo, porque mesmo que eu não amasse Karen eu fiquei realmente chateado por ela ter mentido sobre algo tão sério quanto estar grávida, dizendo ainda que eu era o pai. Eu estava tão feliz só de pesar que eu fosse pai que nem me preocupei em saber se era realmente verdade, pedir uma comprovação concreta de que estava realmente grávida.

— Harry, está tudo bem? — Gina perguntou do lado de fora do quarto.

— Está. disse, embora fosse uma mentira deslavada.

— Deixa eu entrar?

Fui até a porta e a destranquei, abrindo-a e dando passagem para que Gina pudesse entrar, em seguida voltei para a cama e sentei na beirada da cama, e Gina sentou-se ao meu lado. De inicio ela permaneceu calada, apenas observando-me e então, começou a falar calmamente.

— Olhe Harry, me desculpe por não ter contado para você antes de tudo sobre Karen. Mas eu queria ter certeza de que era tudo mentira e... — ela parou para tomar folego. — Me desculpe.

— Gina, não tem do que se desculpar. Na verdade, você fez um favor para mim... Eu... Eu simplesmente não acredito que tudo tenha sido mentira, nunca imaginei que ela pudesse fazer algo tão cruel quanto mentir sobre uma gravidez.

— Acho que ela achava que se estivesse grávida você ficaria com ela. —disse-me.

— Isso não justifica, e mesmo que estivesse realmente grávida eu não ficaria com ela só por causa de uma criança. Eu não deixaria de ser pai só porque não moraria com a mãe do meu filho. — desabafei — É você quem eu amo, e é com você que eu quero viver até o resto da minha vida.

Ela abriu a boca para dizer algo, mas fechou-a novamente e apenas sorriu, dando-me vontade de imitar tal ato. E naquele momento percebi que um peso havia sido tirado de meus ombros. Eu não ficaria preso a Karen, tinha conseguido livrar-me dela e tinha mais uma oportunidade para ficar com ela, o universo estava me dando mais uma chance.

Eu sabia que se tudo aquilo fosse verdade, sobre o bebe, dificilmente Gina se deixaria amar-me novamente, ela era boa demais e talvez pensasse que se ficasse comigo meu filho cresceria sem um pai, o que era uma mentira enorme. Mas, Gina, era assim. Eu conhecia seu coração tão bem quanto o meu, talvez até mais.

— Agora é a nossa vez, Gina. — sussurrei — Nossa vez de ser feliz, e não podemos deixar essa oportunidade passar. — peguei em sua mão e levantei da cama trazendo-a para mim.

Ela olhava-me profundamente, azul no azul, olhos profundos e tão belos quanto sua alma. Sua boca rosada estava entreaberta e ela respirava ofegante e eu quase podia ouvir seu coração acelerado. Levei minha mão até perto de sua face e coloquei uma mecha de cabelo avermelhado atrás de sua orelha, e com meu polegar afaguei sua face tão macia quanto seda, e ao meu toque ela fechou os olhos suspirando de prazer. Seus lábios imploravam para sentir os meus e com um toque sutil começamos a nos beijar.

O beijo, no inicio, foi calmo e tranquilo, mas logo sua urgência foi aparecendo e o desejo gritava por mais. Seus dedos entrelaçados em meu cabelo, e minhas mãos na base de suas costas trazendo-a para mais perto, pois mais perto era pouco e agora, não se sabia onde começava um e terminava o outro.

Afastamo-nos a procura de ar, e ofegantes encostamos nossa testa uma na outra, sentindo o hálito fresco invadir nossa pele.

— Gina eu... Eu te amo!

— Eu te amo, Harry!

|Alguns meses depois...|

Gina Weasley

— Quando você e o Harry vão se casar? — Luna perguntava enquanto Hermione e eu terminávamos de arrumar seu cabelo dourado.

— Não sei, não conversamos sobre isso ainda. confessei.

— Espero que logo, quero ser titia em breve. — dizia.

— Luna, fica quieta ou seu cabelo não irá ficar pronto nem para a Lua de Mel. — Hermione reclamava.

— Não se preocupe, é comum a noiva se atrasar um pouco.

— Sim, um pouco. Não dois dias, porque é o que vai levar para terminar seu cabelo. Agora fica quieta.

Finalmente havia chegado o dia do casamento de Luna e Rony, e eu estava tão feliz quanto os dois, pois eu havia sofrido para juntar os dois, não só eu como Hermione também, que havia se sentido extremamente culpada por ter terminado com ele, depois mais ainda por estar namorando e ele ainda não.

Bem, o que importa é que o grande dia havia chegado e logo eu poderia chamar Luna oficialmente de cunhada e em breve teria um sobrinho, porque o meu irmão mais velho Gui - não queria me proporcionar isso tão cedo.

Em menos de vinte minutos eu estava no altar de braços dados com Harry, enquanto Luna entrava lindamente sendo guiada por um Xenofilio Lovegood tão sorridente que dava impressão que sua bochecha iria se rasgar a qualquer momento. Rony chorava de tão emocionado que estava, mamãe e papai soluçavam de tanto orgulho. Hermione e Draco estavam tão felizes que pareciam até que eram os pais dos noivos, e Harry e eu chorávamos discretamente.

— Estamos aqui reunidos, para celebrar a união de Ronald Billius Weasley e Luna Lovegood. Que esses jovens sejam tão felizes quanto alguém já foi. — um bruxo casamenteiro dizia para os convidados que estavam sentados no jardim d'A Toca, que fora decorado para o casamento. — Agora, eu pergunto: Ronald Billius Weasley, aceita Luna Lovegood como sua legitima esposa para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na felicidade e na tristeza, no mundo da magia e trouxa até que a morte os separem?

— Aceito.

— Luna Lovegood, aceita Ronald Billius Weasley como seu legitimo esposo para amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na felicidade e na tristeza, no mundo da magia e trouxa até que a morte os separem?

— Aceito.

— Eu agora os declaro: marido e mulher. sorriu o bruxo Pode beijar a noiva.

Uma salva de palmas percorreu por todo o jardim, enquanto meu irmão e minha mais nova cunhada se beijavam para selar o casamento, e quando terminaram Rony olhou para todos que estavam ali sentados e disse:

— Agradeço vocês por tudo, mas agora queria dar a palavra para meu grande amigo, Harry Potter.

Estranhei, porque Harry não havia comentado nada que faria um discurso, mas ele andou até o meio do altar e começou a falar:

— Quando sua alma encontra a alma que estava esperando, quando alguém entra em seu coração como por uma porta aberta, quando sua mão encontra a mão que foi feita para segurar não deixe escapar. Porque quando alguém entra em seu mundo, assim, de repente pode ter certeza de que seu mundo mudou para sempre. — que fofo, ele estava bem inspirado para fazer aquele discurso, meu irmão deveria estar feliz.

Procurei por ele, mas ele olhava para mim sorridente e pude ler que seus lábios diziam: É para você... Hã? Aquele discurso era para mim? Não fazia sentido.

— Gina — Harry chamou-me e olhei para ele meio assustada —, venha até aqui.

Eu fui meio cautelosa, e com um pouco de vergonha.

— Não existem outros olhos que poderiam me ver por dentro. — disse para mim, e resolvi entrar no clima, dizendo:

— Os braços de mais ninguém pode me levantar tão alto. Seu amor me leva através do tempo e você... Você conhece o meu coração de cór.

— Gina, quer casar comigo? — indagou com uma lágrima no olhar, teimando a cair.

— É tudo o que eu mais quero.