–Eu preciso que me ajude. - Eu falo quando Finn e eu chegamos no quarto.
–Te ajude? - Ele pergunta e sorri maliciosamente. - Opa!
–Não! - Eu falo me afastando dele. - O que você estava pensando?

–No que eu estava pensando? - Ele ri como se fosse obvio.

–Não... - Eu falo revirando os olhos. - Preciso descobrir sobre os meus pais.

–Pra quê? - Ele pergunta.

–Eu quero saber da onde eu vim, e por que o Will está me ajudando. - Eu falo.

–E por onde você quer começar? Você não tem alguma ideia de algo? - Ele pergunta.

–Bom, eu só sei que meu pai morreu, e que ele era humano. - Eu falo.

–Nossa, e nós somos ets! - Finn debocha.

–Finn isso é sério. - Eu falo. - Se não quiser me ajudar eu ligo para outra pessoa.

–E para quem iria ligar? - Ele pergunta rindo.

–Licença. - Santana entra. - Tudo bem, Rachel?

–Sim... - Eu falo.

–Ela só quer virar uma detetive e ir atrás dos pais dela... - Finn fala. - Que estão mortos.

–Sua mãe não está morta. - Santana fala e eu a encaro.

–O que? - Eu falo.

–Esses dias eu ouvi Will falando no telefone, não sei se era com ela, mas era relacionado a ela. - Santana explica.

Eu me sento na cama.

–Onde será que ela está? - Eu pergunto.

–Provavelmente na cidade. - Santana fala.

–Sabe de mais algo suspeito sobre Will? - Eu pergunto.

–Não... - Santana fala e levanta o rosto. - Bom, ele sempre gasta dinheiro com algo , mas eu não sei o que é.

–Como assim? - Eu pergunto.

–Toda vez que vamos na cidade, ele vai na biblioteca e demora um tempo para voltar, e nunca volta com um livro, mas sei que ele gastou dinheiro porque eu cuido do financeiro dele.

–Cuida? - Eu pergunto e ela sorri.

–Dinheiro, não é Rachel. - Ela ri e me encara. - Ele sempre manda uma quantia para a biblioteca e uma vez recebi uma ligação falando que os livros foram estregados com sucesso.

–Eu tenho que ir nessa biblioteca. - Eu falo.

–Mas quem vai te levar? - Santana pergunta e eu olho para Finn.

–Não! - Finn fala revirando os olhos. - Não mesmo.

–Sabe Sants. - Eu falo piscando para Santana. - Melhor eu ligar para o meu amigo Sam. - Finn me olha rapidamente. - Ele tem um carro e...

–Eu levo você... - Finn fala.

–Não precisa se incomodar. - Eu falo sorrindo.

–Carro é mais perigoso do que moto. - Ele fala.

–Vamos amanhã de manhã. - Eu falo sorrindo e Santana sorri.