Um dia treinando

Eu desci as escadas e fui para o jardim onde Finn estava me esperando.
–Oi. - Eu falo sorrindo e ele sorri de volta.
–Oi. - Ele fala.
–Então... - Eu não sabia o que fazer e Finn riu.
–Vamos começar. - Ele fala.
–Pode começar. - Eu falo e ele volta a ficar sério.
–Tente me atacar. - Ele fala.
–O que? - Eu pergunto confusa.
–O fogo é algo muito poderoso. - Ele fala. - Tente me queimar.
–Mas você não queima. - Eu falo.
–Mas minha mãe queima. - Ele fala.
–Sério? - Eu pergunto animada.
–Não adianta ficar feliz. - Ele fala. - Se você conseguir fazer o fogo chegar nela, ela queima. E isso é muito dificil. Ela não é a rainha das trevas por nada.
–Então você é o principe das trevas? - Eu falo tentando seduzir e ele olha para mim frazindo a testa.
–E a Santana é a princesa. - Finn fala e eu bufo. Ele ri. - Está tentando me seduzir?
–Depende... - Eu falo corando. - Está funcionando?
–Não... - Finn fala rindo divertido.
–Você está dizendo que nesse exato momento você não sente nada, nem desejo por mim? - Eu pergunto me aproximando dele e a respiração dele falha.
–Vamos continuar? - Ele pergunta se afastando e eu fico com raiva.
–Vamos! - Eu falo furiosa.
–Pronto? - Ele pergunta. - Todos os invocadores do fogo tem uma especie de chama dentro do corpo. Temos o fogo dentro de nós. Se você não conseguir fazer o fogo chegar até ela, faça o fogo de dentro dela se expandir.
–Isso é uma ótima ideia! - Eu falo animada.
–Seria, se você conseguisse fazer. - Ele fala. - Não é tão simples assim.
Eu aponto minha mão para ele me concentro no fogo.
–Eu consigo. - Eu falo.
–Você irá sentir algo. - Finn fala. - E ai é só expandir ele. Você é boa nisso.
Fiquei um tempão tentando algo até que Finn falou que já dava por hoje.
–Como você sabe disso? - Eu pergunto curiosa e ele me olha.
–Não sei... - Ele fala. - Eu apenas sei.
–Parece que você já fez isso. - Eu afirmo.
–Não quero falar sobre meu passado Rachel! - Finn fala indo para dentro de casa.
Eu preciso fazer o Finn se lembrar.
–Conseguiu algo? - Quinn pergunta e eu me assusto ao ver Santana e Quinn atrás de mim.
–De onde vocês surgiram? - Eu pergunto.
–Ficamos de olho. - Santana fala. - De tempos em tempos Will manda duas pessoas para limpar o celeiro. E nós fomos as escolhidas.
Eu coro e elas sorriem.
–Como foi com? - Quinn pergunta animada.
–Nada demais. - Eu falo e elas franzem a testa.
–Rachel, você precisa conseguir isso. - Santana fala.
–Porque? - Eu pergunto.
–Primeiro, você gosta dele. - Quinn explica.
–E segundo, e se quando minha mãe vier, ele sinta saudade de casa e não tenha nenhum motivo para ficar e... - Santana fala.
–E vá com sua mãe? - Eu pergunto. - Acho que não. Ele está me ensinando matar ela.
–Matar a sogra com o consentimento do boy hã? - Santana fala rindo. - Isso não é pra qualquer um.