Estou deitada na minha cama e ouço passos no corredor e uma porta abrindo. Finn. Eu me levanto e vou até a porta a abrindo e o vejo fechando a porta do quarto dele, ele me encarou.
–Finn... - Eu sussurro e ele continua sério. - Eu sinto....
Ele abre a porta do quarto dele e sinalizando para eu entrar e eu entro, e ele fecha a porta e fica de costas para mim.
–Você... - Ele fala lentamente. - Está bem?
–Não muito. - Eu falo. - Eu estou destruída. Eu preciso...
–Do que precisa? - Ele pergunta e eu suspiro.
–Eu preciso de você. - Eu falo segurando o choro e Finn vira e me olha surpreso.
–Como assim? - Ele pergunta franzindo a testa e eu começo a andar até ele.
–Finn... - Eu falo e seguro a nuca dele colando os nossos corpos. - Você sabe o que eu quero dizer.
–Você não está pensando direito. - Ele fala se afastando e indo para perto da cama me deixando confusa.
–Sinceramente eu não estou entendendo nada! - Eu grito irritada, e começo a chorar. - Você me atacava e falava que me desejava e tudo, e agora está recuando? Qual é o seu problema?
–Você não quer isso. - Ele fala. - Só está carente.
–Eu sei o que eu quero e é você! - Eu grito e ele para e me encara. E aquelas palavras ficaram ecoando.
–Você não tem ideia do que está dizendo. - Ele fala.
–Eu sei sim! - Eu grito me aproximando. - Você é o cara mais idiota, irônico e sexy que eu conheço! E eu fico cada vez mais atraída por você!
–Você tem ideia do que está dizendo? - Finn pergunta se aproximando. - Não quer uma noite sem sentimentos, está maluca.
–Eu quero você mesmo sabendo que você nunca irá sentir nada por mim! - Eu grito furiosa e começo a chorar.
–Rachel! - Ele grita me pegando nos braços e me sacudindo. - O que você está fazendo.
Eu desabo no chão chorando.
–Eu não sei! - Eu falo desesperada.
Ele se abaixa na minha frente e me abraça eu e o aperto chorando.
–Rachel, você quer dormir aqui? - Ele pergunta falando mais forte a palavra dormir.
Eu concordo com a cabeça e ele me pega no colo e me coloca na cama e eu deito de lado. Ele deita ao meu lado e me abraça de costas me acolhendo. Eu devia superar isso. Agora!