Heal My Scars
Ciúmes?
1 semana depois...
P.O.V Do Freddie
— Quem é Candice Taylor? - Sam apareceu com o meu celular que estava tocando.
— É uma das minhas clientes, eu sempre sou contratado por ela. Preciso ir, amor, já estou atrasado. - Peguei o celular que ela me entregou já com o semblante sério e as sobrancelhas arqueadas.
— Foi ela que mandou a cesta cheia de mimos ontem, com aquele cartãozinho carinhoso e tudo mais? Pelo visto essa mulher ama mesmo os seus serviços, já que você é o fotógrafo favorito dela! - Sorriu irônica.
— Sam, não começa, eu sou profissional e a Sra. Taylor é casada, a cesta foi puro agradecimento por eu ter feito o Book de 15 anos da filha dela. - Esclareci com calma.
— Uhum, ela é agradecida até demais! Atende, ela com certeza precisa de você e de seus serviços, que para ela devem ser bem especiais! - Debochou.
Minha noiva estava com ciúmes.
— Assim você até me ofende. - Suspirei, frustrado. - Preciso atender. Não tenho tempo para ficar discutindo por uma bobagem como esta. - Me afastei atendendo a ligação da Sra. Taylor.
Ela soltou um palavrão irritada e saiu do quarto batendo a porta com força.
Sam andava extremamente irritada nas últimas semanas.
Nem mesmo tinha motivos para ficar descontando em mim, eu não estava a traindo.
Horas depois...
Cheguei em casa cansado, o dia tinha sido longo e corrido, trabalhei por 7 horas seguidas num evento de Animes e Cartoons.
Ganhei alguns bichinhos de pelúcia dos organizadores do evento, então eu trouxe para dar para minha filha e para o meu sobrinho.
Eles com certeza iriam gostar dos Pokémons de pelúcia.
— Oi, amor. - Fui até a Sam que estava sentada no sofá, vendo uma de suas séries preferidas.
Depositei um beijo em sua cabeça, sentindo o cheiro de seu cabelo, ela sempre comprava produtos capilares com essência de amêndoas ou coco.
— Seu jantar está no microondas. - Avisou sem desviar o olhar da tela plana.
Nossa filha já estava dormindo naquele horário.
— Não estou com fome. Vou só tomar uma ducha e cair na cama, estou muito cansado. - Falei tirando o peso da bolsa sobre o meu ombro, cheia com os meus equipamentos.
Ela não disse nada, apenas continuou vendo TV.
Fui para o nosso quarto, Sam realmente não estava com vontade de conversar.
Me despi e fui direto para o banheiro da nossa suíte, ajustando a temperatura da água, me enfiei debaixo do chuveiro.
[...]
— Me desculpa. Fui uma idiota com você hoje mais cedo, sinto muito. Sou muito insegura. - Ela se desculpou ali sentada na beira da cama, me olhando com arrependimento.
Terminei de passar a toalha por meu cabelo molhado, tentando tirar o excesso de umidade.
— Não precisa se sentir insegura, eu só tenho olhos para você. Te amo e por isso quero que em breve seja a minha esposa. Eu não te trocaria por nenhuma outra mulher. Você é a única que desejo. - Me aproximei.
— Mesmo assim, eu sempre irei achar que não sou...
— Shh, você sempre será o suficiente para mim. - Fiz ela levantar, segurando suas mãos macias.
Sam abriu um sorriso emocionada e se ergueu sobre as pontas dos pés, pronta para me beijar, soltei suas mãos e agarrei seu corpo, deslizando as mãos por suas costas, a tocando por cima do blusão de dormir.
A abracei enquanto a beijava, explorando sua boca gostosa, apertei ela contra mim, segurando sua cintura.
Nossas bocas se afastaram, e Sam tombou a cabeça, dando acesso ao pescoço bonito e alvo, ataquei sua pele macia e perfumada com beijos molhados, para depois chupar seu pescoço, lambendo a região de sua garganta enquanto ela gemia e me segurava pelos ombros, arqueando todo o corpo.
Me afastei ainda segurando-a, suas mãos deslizaram por minhas costas desnudas.
Ela abriu os olhos arregalados e me encarou, a boca entreaberta, estava toda corada, e com a respiração descompassada.
Seus olhos estavam num tom escuro.
— Quero você. - Sussurrou pegando minha mão esquerda, e levando-a para baixo, entre as pernas.
Senti o tecido úmido de sua calcinha.
Afastei a peça, passando dois dedos por entre os lábios macios, afundando o dedo do meio na abertura molhada, Sam gemeu e estremeceu.
Estoquei por um tempinho, preparando-a para me receber, afundei o dedo indicador e comecei a estimular seu clitóris com o polegar, fazendo movimentos precisos.
Ela estava tão molhada e toda quentinha, pronta para mim.
Puxando a toalha em volta dos meus quadris, sentei na cama, alisei minha ereção já se formando, batendo uma enquanto ela deslizava a calcinha pelas pernas torneadas.
Sam tirou o blusão vermelho e montou em mim quando eu já ansiava por ela, tão duro e latejante.
Sem romper o contato visual, minha noiva desceu sobre meu membro rígido, gemendo e me segurando pelos ombros, ela rebolou enquanto me acomodava por inteiro, me envolvendo e apertando.
— Vai, amor, não pare... - A incentivei.
Segurei sua cintura com firmeza.
Ela começou a cavalgar, se entregando, me dando prazer, desci as mãos para suas nádegas fartas, ela acelerou os movimentos, subindo e descendo, fazendo os seios fartos pularem.
— Oh, Freddie... - Se contraiu toda ao meu redor.
Sempre chamando meu nome.
Joguei as costas para trás, deitando com ela ainda por cima.
Sam espalmou as mãos sobre o meu peito, curvando o corpo, rebolando, segurei suas coxas.
Eu estava tão fundo nela naquela posição.
Fizemos amor até estarmos completamente esgotados, ela deitou sobre o meu peito e dormiu agarrada à mim quando cedemos ao sono.
[...]
Na manhã seguinte...
P.O.V Da Sam
— Deixa a mamãe colocar os sapatinhos. - Segurei o pé direito da Alice para encaixar o calçado.
Inquieta, ela se agitou ainda mais e sacudiu ambas as pernas.
Com muito custo, coloquei as meias e os mini-sapatênis nela.
Era o aniversário de casamento dos meus sogros, eles estavam completando 30 anos de casados e dariam uma festa na casa de campo.
Freddie desceu levando nossas bagagens para o carro, seriam 3 horas e meia de viagem.
Peguei Alice no colo, ela estava um pouco enjoadinha.
Tirou a tiara de veludo e jogou no chão.
— Filha! - Exclamei me abaixando para pegar seu acessório de cabelo.
Fui até a cozinha, peguei sua garrafinha de suco na geladeira e dei para ela, que agarrou as alcinhas acopladas com formato de orelhinhas, era uma garrafa infantil com gatinhos na estampa.
Saí de casa com ela, enquanto eu a prendia na cadeirinha, Freddie foi acionar o alarme e trancou nossa casa, estávamos prontos para cair na estrada.
Seus pais e alguns convidados já nos aguardavam na casa de campo.
— Pegou tudo? - Perguntei.
— Acho que sim. - Abaixou a capota do porta-malas.
Adentramos o veículo, Alice ainda sugava o suco de laranja pelo bico lilás, apertando as alcinhas da garrafa amarela.
Fiz careta sentindo meu estômago revirar.
Aquele cheiro estranho de novo me incomodando.
— Tudo bem, amor? - Notou.
— Tudo sim, é que está me dando azia desde ontem... - Contei uma meia-verdade.
Colocamos nossos cintos de segurança.
Freddie deu partida, e novamente senti um odor estranho, purificador e gasolina misturados.
Eu estava mesmo enjoada e não era a primeira vez que acontecia naquele mês.
Já fazia um tempinho.
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