Capitulo 32

Fleur já estava com a barriga saliente pela gestação, ela era uma grávida linda. A sraº Weasley estava a mimando como nunca havia feito antes e Gui estava todo pomposo com o seu primeiro filho. Hermione havia acabado de chegar na Toca no sábado a tarde depois de se despedir de seus pais que iriam para um congresso de dentistas na Itália, até ela estava babando na gravidez de Fleur, depois de tantas perdas, era muito bom a chegada de uma nova vida.

– Sir for meninno Gui e eu querremos que se chamee Manuel e se for menina Victorie.

– Ah são nomes bem bonitos, quando irá fazer o exame para saber o sexo:

– Na semanna que viem, o medibruxxo disse quee é un procecesso muitto simpless. Mais esttamos ansiosas para descobrir logo, precissamos ainda decorarr o qurto com dragões ou fadas e...

– Hermione, por que você não avisou que chegou – Rony se aproximou da Castanha.

– Ai Rony para de ser um grude, deixa a mione um pouco aqui com agente também – disse Gina pegando no pé do irmão.

–Mais eu não sou grudento, neh?

– Não Rony, não é não. Cadê o Harry, Gina?

Ela revirou os olhos pra amiga:

– Esta no ministério, teve que ficar La pra terminar o relatório do caso do ataque trouxa, lembra aquele, então.

– Ah, e você não ficou porque? - perguntou a Rony.

– Porque fiz o ultimo relatório sozinho agora é a vez dele, será que você pode ir ali comigo? - disse Rony já impaciente – queria te mostrar uma coisa.

– Ah tudo bem.

– Vai Mione senão daqui apouco ele te arrasta pelos cabelos...

– Vê se não enche Gina.

Subiram as escadas em direção ao quarto de Rony.

– Então o que quer me mostrar?

– Isso. – Rony agarrou Hermione pela cintura e lhe deu um beijo e um abraço forte e cheio de desejo, coisa que estava se tornando cada vez mais frequente e difícil de controlar.

Já quase sem folego, Hermione interrompeu o beijo.

– Rony, por favor, o que esta acontecendo com você? Se controla.

Rony ficou muito sem graça, nem ele mesmo sabia o que estava acontecendo, ultimamente, a cada vez mais ele estava sentindo coisas estranhas acontecendo, bem coisas de homem. Estava cada vez mais difícil ficar perto de Hermione sem querer beija-la, abraça-la e fazer outras coisas que passavam na sua cabeça...

– Rony, é... bem... eu... não estou pronta sabe? Ai meu deus... isso é meio embaraçoso..

– Mione... Bem... Vamos descer.

Rony tinha ficado tão sem graça com a iniciativa de Hermione de começar uma conversa sobre aquele assunto que nem deixou a castanha terminar de falar, preferiu mudar de assunto. Essa seria uma conversa para outro dia, para uma outra hora.

– Como andam as coisas no seu departamento Hermione? Ouvi dizer que você apresentou um ótimo projeto para o seu chefe.

– Ah esta tudo bem srº Weasley. Apresentei, é um projeto que esta bem no inicio ainda, é para regularizar as formas de trabalho dos elfos doméstcos, sabe, essa ainda é uma questão bem difícil para a população bruxa, eles não estão aceitando muito bem.

– É estão acostumados a serem servidos pelos elfos a muito tempo, creio que você vai encontrar muitas recusas, mais não desista, sua causa é muito nobre.

– Não, não vou desistir, vou lutar por eles. E o srº tem apreendido muitos artefatos das trevas ainda?

– Ah, Arthur chega todo dia com uma historia nova não é querido? Mais logo mais irá se aposentar, já esta há muito tempo no ministério e quando isso acontecer poderemos passar os dias juntinhos - disse a Sraº Weasley indo em direção a escada para levar as roupas já lavadas.

–Ela pensa que irei ficar sem fazer nada, sabe, trabalhei a vida toda, acho que não vou me acostumar a ficar em casa. - sussurrou o Srº Weasley assim que a mulher se distanciou.

Hermione sorriu, entendia perfeitamente o que o srº Weasley estava dizendo, era compreensivo que uma pessoa que trabalhou a vida toda não se acostumaria a ficar em casa, só não saberia se a Sraº Weasley entenderia também.

Naquela noite, depois de tanto tempo sonhou com seus pais, um sonho confuso e distorcido.

– Ei Potter, eu e os rapazes vamos dar uma passada no três vassouras, para tomar alguma coisa, você quer ir?

– Não vai dar Kel, ainda não terminei meu relatório;

– Caso dificil?

– É.

– Tudo bem então, boa sorte ai com o seu relatório.

Harry acenou para Kel, gostaria muito de ir beber uma cerveja amanteigada com os rapazes ao invés de ter de ficar ali, naquela mesa, terminando aquele relatório chato.

Depois de duas horas conseguiu finalmente terminar o tal relatório e com toda a certeza ele mais enrolou nas palavras do que realmente explicou tudo nos seus detalhes, nunca foi bom em elaborar relatórios, ou algo do tipo, seu dom era mais aplicado na prática.

Saiu do Ministério e caminhou para uma rua que ficava a duas quadras, onde sempre aparatava. Tinha prometido a Gina que iria passar na Toca para que pudessem ficar um pouco juntos e curtirem o restante do sábado, mas antes, resolveu passar em casa para tomar um banho e trocar aquela roupa que estava desde cedo.

Quando chegou, Monstro estava na sala costurando um casaco de Harry, era incrível como os dois agora se davam bem. E Harry sabia que logo deixaria ele partir pois também não concordava com a escravidão dos elfos, só não sabia como convenceria monstro disso.

Tomou um banho e trocou de roupa, encostou na cama, esperando mais um pouco até ir para A toca, quando adormeceu.

Naquela noite, depois de tanto tempo sonhou com os seus pais. Um sonho confuso, um sonho incerto.