A masmorra era um grande cômodo subterrâneo feito de pedra cinza, ela era coberta por poeira, sujeira e limo, e havia várias baratas e ratos andando por ela.

Natsu, Gray e Erza estavam envoltos em faixas brancas coberta por inscrições negras que cobriam seus corpos, tirando os olhos, eles eram apertados, grudentos e impossibilitavam os movimentos. Eles ficavam pendurados no teto com as cabeças para baixo.

Gon, Ciel, Cain, Alois, Geórgia, Killua, Kurapika e Leório estavam na parede, eles tinham os pulsos envoltos por grilhões de ferro que cobriam suas mãos, chegando até quase os cotovelos, que estavam sangrando, de tanto baterem nas paredes. Havia um grande grilhão preso no pescoço de cada um, assim como em cada uma de suas pernas, as roupas estavam rasgadas, e das costas saia sangue, e na boca de cada um havia uma mordaça de couro que chegava até as suas orelhas.

Todos tentavam, inutilmente, se soltar das amarras, se ferindo ainda mais, era obvio que eles sentiam uma dor agonizante, quando ouviram uma voz suave e um pouco rouca, embora gentil, que fez eles pararem, ela disse:

– Eu desistiria se fosse vocês, a duquesa e as ladys colocaram inúmeros feitiços de impossibilita mento, eles vão anular seus poderes e feri-los continuamente, olhem para seus braços e costas, estão escorrendo sangue.

Um deles tentou falar, mas estava amordaçado. De repente a luz da lua revelou que era a mulher. Ela vestia um vestido negro com vários babados e rendas brancos, ela tinha um cabelo branco-azulado comprido que chegava ao chão sujo, ela usava um chapéu de longas abas meio descuidadas, ela tinha uma pele clara um pouco enrugada, lábios escarlate e olhos purpura-avermelhado, ela segurava um livro de couro e estava sentada em uma poltrona velha do lado de uma mesinha, que possuía uma pequena lamparina a óleo em cima, e tinha duas correntes presas a bolas de ferro nas pernas, ela continuou:

– Vocês devem se perguntar por que estou assim, bom, eu sou a mãe de Beatrice, Virgília, bom, pelo menos ela me deixou com minha leitura. Bom, meus caros, eu sinto muita pena de vocês, todos aqui sabem o que ocorre com os presos de minha filha. Desculpe não poder os ajudar, mas eu não posso me mover daqui.

A luz da lua se dissipou, deixando que a penumbra cobrisse todo o cômodo, deixando somente o barulho das correntes de ferro sendo forçadas, as costas, braços e pernas sendo batidos contra as paredes e o chão, as tentativas de gritos sendo abafadas pelas mordaças e as fungadas de esforço. Enquanto os ratos ganiam e a chuva caia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.