Happy and Crazy - Cúmplices de um resgate

Te amo minha pequena, fica calma que eu vou cuidar de você


Felipe

— André, eu não estou entendendo mais nada, o que viemos fazer em Salvador afinal? - pergunto curioso.

— Eu te trouxe aqui pra conhecermos Salvador juntos!! - ele exclama- agora vamos deixar a bagagem no hotel.

Adentramos em um prédio que possuía aproximadamente oito andares, André e eu caminhamos até um balcão, onde se encontrava uma recepcionista que possuía cabelos negros e batom vermelho.

— Olá, posso ajuda-los em algo? - ela pergunta sorridente.

— Sim, eu me chamo André Alencar e eu reservei a suíte principal - ele diz para a recepcionista.

— Só um minuto, vou checar aqui a sua reserva - diz ela abrindo uma pasta cheia de nomes em um computador, poucos minutos depois ela se vira pra trás e pega um cartão e entrega para André - aqui está senhor André, vocês terão direito ao banho de sauna, piscina, sala de jogos, sala de computadores e spa, a suíte é no oitavo andar, na última porta, é só seguir reto e aqui está sua chave - ela dizia entregando o cartão para André.

André me guia até um elevador, e assim que as portas se fecham ele dá um sorriso de canto.

— Meu Deus como aquela recepcionista fala!! - ele quebra o silêncio e eu apenas assinto - Por que está tão quieto Lipe, assim me dá uma vontade louca de te agarra aqui no meio de elevador - ele diz sorrindo safado.

— Podemos fazer isso no quarto, assim temos mais privacidade - digo entrando no jogo dele e retribuindo com um sorriso safado também.

Isabela

Retiro do bolso da camisa xadrez de Joaquim o celular de Mathias, ates de sair havia o pegado. Olho na tela de bloqueio e vejo que já eram 05:30hrs da manhã, as ruas estão desertas, o sol estava começando a nascer, sento-me enfrente ao mesmo chafariz, que sentei no dia em que tentei me jogar da sacada do apartamento dos Vaz.

Escuto um choro familiar, olho para o lado e vejo uma garota com os cabelos negros e mechas roxas, ela estava com as mãos no rosto, o que fazia com que seu choro saísse abafado.

De repente ela simplesmente para de chorar e começa a rir, ou melhor gargalhar, retira as mãos do rosto e me olha sorrindo maleficamente, era Manuela!

— " Você vai me pagar Isabela " — Ela dizia, e então a imagem dela vai desaparecendo aos poucos.

Fecho os olhos e sacudo a cabeça, mas então sinto uma mão em meu ombro, assustada me viro pra trás e vejo Omar me olhando.

— Oi Omar - exclamo disfarçando o espanto.

— Oi Linda quanto tempo! - ele exclama e me dá um selinho.

— Faz tempo que não nos vemos nas festas né? - pergunto.

— Sim, é que eu voltei ontem lá da Inglaterra - ele me responde sentando ao meu lado.

— Mas afinal de contas o que está fazendo em uma praça a essa hora? - pergunto.

— Ah é que eu corro de manhã - ele responde sorrindo e colocando uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha.

— Desculpa, mas eu tenho que ir embora, devem estar preocupados atrás de mim - digo sorrindo e o abraçando, mas quando nos afastamos ele me dá um beijo, calmo e silêncio, Omar pede passagem com a língua e eu cedo, seu beijo não é bom como o de Joaquim, mas eu estou disposta a fazer de tudo, tudo mesmo pra esquece-lo, Omar deposita um de seus braços em minhas costa e sua outra mão segura minha cabeça. Interrompo o beijo e nos olhamos por alguns segundos.

— Tchau linda - ele diz e me dá mais um selinho e então eu caminho em direção ao apartamento dos Vaz.

Mathias

— Oh Mathias vai! Vai! Eu estou quase lá - eram as palavras de Priscila no momento.

Confesso que eu não deveria estar fazendo isso, mas sabe... É tão gostoso, a Priscila é tão gostosa, o proibido é tão gostoso.

Porém Isa era gostosa, era linda, inteligente, carinhosa, eu não posso fazer isso, não posso traí-la desse jeito.

Acho que os únicos dois motivos que eu tinha pra ter transado com Priscila eram, a bebida e a provocação que ela me fazia.

— Priscila, melhor pararmos - digo me vestindo.

— Por quê? Matt? - ela perguntava.

— Se o Joaquim ou a Isabela nos pegam aqui, estamos ferrados, eu vou perder a confiança e amizade do Joaquim e a Isabela nunca mais vai querer olhar na minha cara - falo.

— Ok então - ela fala sorrindo e me dá um selinho se troca e sai do quarto.

Priscila

Assim que sai do quarto onde Mathias e Isabela dormiram, eu entro dentro do quarto do Joaquim silenciosamente, para ele não acordar nem suspeitar de nada.

Me deito ao lado dele e o abraço, eu realmente queria Joaquim, e queria ele só pra mim, e eu estaria disposta a tudo, faria tudo para tê-lo. A transa com Mathias, foi por diversão, mas não posso negar que foi bom.

Alguns minutos depois Joaquim começo a franzir o cenho e se debater na cama, ele murmura baixo, então não escuto nada do que ele fala.

— Isa, Isabela! - ele gritava.

— Calma eu estou aqui Quim! - exclamo tentando me aproveitar da situação e então abraço-o mais forte.

Ele simplesmente me abraça de novo e enterra seu rosto no topo de minha cabeça.

Com um sorriso maléfico eu penso que Isabela serviu pra alguma coisa pelo menos, mas logo, logo o Quim vai gritar meu nome enquanto dorme e não o daquela vadiazinha de quinta categoria.

Joaquim

" - Joaquim me ajuda! Por favor! - Isa exclamava chorando enquanto era estuprada por Navarro. "

Eu me remexia e tentava sair do lugar pra ajuda-la mas era impossível, eu não conseguia me mexer por mais que tentasse.

" - Isa! Isabela! - eu exclamava. "

— Calma eu estou aqui Quim! - ela dizia e me abraça.

Ainda bem que foi só um sonho! Não suportaria essa dor em mim! Meu consciente apenas me diz para abraça-la e eu faço, enterro meu rosto em sua cabeça e ali ficamos por longos minutos, minutos que eu queria que não acabassem mais.

Escuto batidas na porta e quando me levanto, percebo que a garota que estava comigo era Priscila e não Isabela.

— Espera aí, não era a Isabela que estava comigo? - pergunto.

— Não Quim, era eu! - ela diz e me dá um selinho - agora vai atender a porta vai! - ela diz e quando eu me viro pra sair do quarto ela dá um tapa em minha bunda, que garota maluca!

Isabela

Já fazia uns dois minutos que eu tinha batido na porta e nada de abrirem, quando estava prestes a bater novamente a porta abre.

— Onde você estava? - Joaquim pergunta.

— Eu sai pra dar uma volta - respondo.

— É perigoso - ele fala.

— E ir paras as festas do seus amigos é seguro? - pergunto ironicamente mas sorrindo.

— Mas acontece que comigo você está segura e eu me preocupo demais com você, até demais pra falar a verdade! - Joaquim exclama.

— Muito fofo da sua parte! - exclamo dando um sorrisinho - mas eu sei muito bem me virar sozinha! - exclamo mas dessa vez séria.

— Deixa de ser orgulhosa Junqueira - ele fala rindo.

— Não sou orgulhosa, sou independente, não sou como a Priscila que precisa de você pra fazer qualquer coisa! - exclamo.

— Também te amo! - ele exclama sorrindo e me abraçando e eu mostro a língua.

— Te amo minha pequena, fica calma que eu vou cuidar de você - ele cochicha ainda me abraçando.

— O quê Joaquim? - pergunto fingindo que não ouvi nada.

— Tá maluca Junqueira eu não falei nada - Joaquim fala coçando a nuca.

É tão fofo quando ele tenta disfarçar!

— E a vadia, já foi embora? - pergunto entrando e sentando no sofá.

— Está dormindo na minha cama - ele responde.

— Tinha que ser aquela folgada! - exclamo revirando os olhos e Joaquim senta ao meu lado.

— Ciúmes Junqueira? - ele pergunta me abraçando de lado.

— Que isso Vaz? - pergunto tentando disfarçar.

Ele coloca a mão em minha coxa e deita sua cabeça em meu ombro.

— Folgado! - exclamo e ele ri.

— Sou folgado é? - pergunta Joaquim.

— Com certeza - falo arqueando uma sobrancelha.

Júlia

Depois de ter recebido aquela ligação da vagabunda da Priscila eu resolvi descansar um pouco, depois de feito eu e Stephany descemos e tomamos café da manhã.

— Bom eu já vou indo - digo e ela apenas assente.

Depois de sair da casa dela fico vagando pelas ruas um pouco, a Priscila, ou melhor vagabunda deve estar lá em casa, e por isso eu não quero voltar pra lá tão cedo.

" Oi Juh " Recebo uma mensagem de Matheus.

" Oi :) " Respondo.

" Eu estou aqui na cidade com o Théo e com o mais velho dele o Pedro, queria saber se você não quer pegar uma carona com a gente e ir lá no Vilarejo? " Matheus me pergunta e eu acho uma boa, já que não quero voltar pra casa e nem ficar sozinha por aqui.

" Ok então, posso esperar vocês aonde? "

" Na pracinha perto da casa do Fernando "

" Ok beijos "

Joaquim

Eu simplesmente deito Isabela no sofá me ponho sobre ela e fico a beijando por longos e longos minutos.

— Desculpa atrapalhar mas eu já estou de saída - diz Mathias e nos separamos na hora.

— A porta é logo ali - digo curto e grosso.

— Joaquim! - exclama Isabela me dando um tapinha fraco no ombro e eu começo a rir.

— Tchau - diz Mathias me encarando e eu retribuo da mesma maneira.

— Espera Mathias, precisamos conversar! - Isabela exclama caminhando até ele e arrastando-o pra fora.

Mathias

Ao ver aquela cena entre Isabela e Joaquim meu sangue simplesmente ferveu! Como ela pode fazer isso.

— Espera Mathias, precisamos conversar! - Isabela diz me seguindo e então me arrasta pra fora do apartamento e fecha a porta.

— O que foi aquilo com o Joaquim? - pergunto sério.

— Não era nada do que você estava pensando, eu estava carente e...- interrompo-a.

— Isabela isso não é desculpa, se você estava carente era só ter me procurado.

— Me desculpa por favor, foi por impulso, eu não sabia o que estava fazendo, ele me agarrou e eu retribui por impulso - ela me abraça.

Isabela não é de ser jogada fora, afinal ela é a mais bonita de todas as meninas, e eu não posso perde-la, pelo menos não pro Joaquim, e também, eu gosto dela como nunca gostei de outra garota.

Selamos nossos lábios, Isa acariciava meus cabelos e eu segurava suas costas com uma mão e com a outra eu acariciava suas pernas livremente, aperto sua bunda e ela dá um sorriso safado.

— Tchau linda - digo e lhe dou um selinho, em seguida caminho pra fora do prédio enquanto ela adentra o apartamento.

Joaquim

— Enrolou o retardado? - pergunto.

— Joaquim! - ela me repreende eu começo a rir de novo.

Ela caminha até o sofá e fica em pé para em minha frente.

— Quer saber? Vem cá - eu a puxo.

Isabela depositou suas duas mãos em meu pescoço e sentou em meu colo, nosso beijo era selvagem, minhas mãos percorriam livremente o corpo dela, parei minhas duas mãos sobre sua bunda.

— Acho melhor pararmos - ela disse se afastando mas ainda sentada no meu colo enquanto eu chupava e mordia seu pescoço.

— Ok então, vamos deixar pra depois - sorrio maliciosamente e ela retribui enquanto senta ao meu lado.