Hanko High School:KAI

001 - Hanko: First day in a strange school!


– Tetsuya! Vamos logo, ou você vai se atrasar! – grita minha mãe, Hinata Sugita.

– Já estou ido, mamãe!

001 - Hanko: First day in a strange school!

http://www.youtube.com/watch?v=Y0k9vGIdKZ4

Muito prazer. Sou Tetsuya Sugita. Tenho 15. Sou do signo de Áries, e meu tipo sanguíneo é O. Meu sonho é se tornar um mangaká, e publicar minhas histórias na Weekly Shōnen Jump. Mudei-me com minha família para uma casa nova logo no inicio de abril, e a partir de hoje estou no primeiro ano do colégio Hanko!

– Vou me esforçar para ser um bom aluno e ter muitos amigos! – falei para mim mesmo. – Espero que eu tenha uma vida escolar tranquila e sem qualquer preocupação.

O colégio Hanko era um local grande. Era um castelo em estilo vitoriano, e com um pátio grande. Os portões eram de ferro. Na entrada, tinha uma placa escrito ‘’Bem vindos, calouros’’.

Bom, vocês querem saber o motivo da escolha do colégio. Bom, ele é o mais próximo que tem perto de casa, além de não ser caro, e ter mais de 100 anos de existência.
Levei em conta esses fatos e o escolhi. No panfleto, diz que aqui eles também tem o primário e o Ensino Fundamental 1 e 2.

Ao entrar na escola, vi um monte de alunos. Em
um grupo avistei uma garota de uns 15 anos muito bonita. Ela tinha cabelos loiros lisos, que iam até as costas. Seus olhos eram azuis que nem o mar. Seus seios eram gigantes, bem grandes mesmo (Droga! Por que fui comentar isso?!
Agora, fiquei parecendo um pervertido!) NOTA: VOCÊ É UM PERVERTIDO.

Foi nesse momento, em que eu olhava a garota, ocorreu o fato.

De repente, um macaco com quimono e asas passou voando por mim, carregando uma espada. Atrás dele, veio um garoto de orelhas pontudas e cabelos brancos correndo. Ele gritava:

– Almen! Pare de roubar minha espada no primeiro dia de aula! Você faz isso desde o primário.

Nesse momento veio atrás de mim uma legião de sapos gigantes. Quase me esmagaram se eu não tivesse saído do caminho.

– Puf! Nossa, o que foi isso!- exclamei. – Aquilo... Eram sapos gigantes?

– Realmente, esses dois são uma figura. – disse uma pessoa atrás de mim.

Ao olhar, vi um garoto de cabelos cinza e olhos azuis. Ele estava com o mesmo uniforme que eu usava. Uma franja cobria seu olho direito. Na bochecha esquerda havia uma
cicatriz em forma de ‘’Y’’. Ele tinha orelhas pontudas e uma cauda longa de macaco!

– Muito prazer, caloro! –Ele me cumprimentou sorrindo. – Sou Aki Lou Lamp!

– Muito prazer. Me chamo Tetsuya. – cumprimentei. – Ah, e é ‘’calouro’’, não’’caloro’’.

– OKAY, caloro!- Aki ria. Parecia que não ligava para nada.

– Ãhn... Senhor Lamp...

– Pode me chamar só de Aki!

– Tá, Aki. Diga-me. Aquilo... Eram sapos gigantes?

– Exato boy! – respondeu Aki sorridente.

– Sapos daquele tamanho? Não é possível!- exclamei. – Só pode ser algun truque para enganar os calouros!

– Não. – falou Aki.– Não é truque, não!

Nesse momento dois garotos começaram a brigar. Um lançava bombas e o outro cuspia fogo pela boca.

– Melhor saímos daqui, ou iremos morrer! – disse Aki me puxando pelo braço. Entramos no prédio. Lá dentro, vi um garoto com um triceratops seguindo ele. Depois, vi um garoto de três olhos e quatro braços conversando com garoto
com uma espada. Depois, um fantasma de uma garota passou por DENTRO de mim, dando-me um calafrio.

– Ops. Foi mal. – disse a garota.

– Ah! Que coisa é esta! O que está acontecendo? – gritei. Estava revoltado.

– Nada. É só um dia normal. – disse Aki.

– Você fala como se fosse a coisa mais natural do mundo! Afinal, que raio de colégio é esse!

– Aqui é o Hanko! – disse Aki.

– Porra! Eu quero saber o que diabos está acontecendo! – falei já irritado.

Aki riu, e respondeu:

– O colégio Hanko é um colégio incomum. Ou vai me dizer que você conhece outro colégio cujo seus alunos são vampiros, alienígenas, lobisomens, demônios, fantasmas, feiticeiros, deuses, robôs, animais falantes, dinossauros, ninjas, samurais, e tudo mais o que você possa imaginar?

Pode parar! Um colégio de vampiros, alienígenas, demônios, deuses e sei lá o que mais que possa ser imaginado? Não. Não posso acreditar nisso! Onde fui me meter?!

– E você. - me virei para Aki. – O que você... É afinal?

– Sou um Loucaliano!

– Lou... O quê?

– Loucaliano. Do Planeta Loucali!

– Pérai. Então você é um extraterrestre?

– Exatamente! – responde Aki, alegremente. – Reparou na minha cauda?

– Já chega! Quero ir embora!

– Calma. Esse só é o primeiro dia! Logo você se acostuma! Eu me acostumei, e decidi ficar, pois aqui tem um monte de garotas bonitas e peitudas! – Aki olha para um grupo de garotas de seios grandes passando. – Um dia juro que irei conseguir pular nos peitos delas!

‘’ Que pervertido. ’’ Pensei. NOTA: VOCÊ NÃO PODE FALAR NADA.

– Bom, vamos para a classe. Qual é sua classe? – pergunta Aki.

– G-2. – respondi.

– Jura? Eu também estou nesta classe! Vamos juntos então.

A porta da classe era madeira. Tinha cor azula-marinha. Nela, havia duas estrelas: uma branca e outra preta (☆★). Em uma placa estava escrito Classe G-2 (クラスG-2).

A partir do momento que entrei na classe, senti que aquela vida escolar tranquila e sem preocupações se fora há
muito tempo...

...

– Há!Há! Um colégio sobrenatural? Isso é hilário! – ria minha mãe.

– Não é nada engraçado! – falei. – Um colégio cheio de magos, monstros... Não conseguirei sobreviver! E o garoto com quem falei hoje... Ele é um alien pervertido!

Onii-chan, você também é pervertido! – disse Rin, minha irmã mais nova.

– Calma, meu filho. – disse meu pai, Souta, com seu jeito calmo. – Hoje só foi o primeiro dia. O que acontece daqui para frente só depende de você.

Nesse momento, me toquei. Meu pai tem razão. Não era bem o que eu esperava, mas... Tentarei sobreviver!

Segundo dia.

Tentava levar uma vida escolar boa, como meu pai sugeriu. Levar uma vida tranquila.

Naquele dia, estava no campus, conversando com Aki.

– Reparei que as pessoas normais não conseguem enxergar a escola. – comentei com ele.

– Ah! Isso é por causa da kekkai! – responde Aki.

Kekkai?

– Isso! Uma barreira. Existe um tipo de barreira mística. Pelo que parece, aqueles com alto poder espiritual podem enxergar a escola e se matricular nela, mas isso tirando os robôs, que são programados para enxergar ''coisas invisíveis'', e os alienígenas, que também possuem o poder de ver através da barreira.

– Mas... Eu não me lembro de ter poderes...

– No seu caso, isso ainda é um mistério. Logo no primeiro dia, confirmamos que você é 100% humano. Não tem habilidades ou poderes sobre-humanos, mas mesmo assim conseguiu ver a escola. Você é comentado pelos professores e senpais.

Fiquei intrigado com essas coisas. Se eu tivesse poderes, saberia, pois eu conseguiria enxergar yōkais e ayakashis desde pequeno. Afinal de contas, o que eu sou?

– Olha! GAROTA PEITUDA! – exclama Aki.

O garoto vai correndo na direção dela. Ele pula e tenta cair nos peitões dela. Porém, a garota lhe dá um soco antes dele cair de cara naqueles seios fardos. Aki saí voando e caí em uma mureta.

– Quase consegui! – grunhia Aki. – Mas na próxima vez, consigo cair de cara em peitos gigantes!

– Seu pervertido! – falei. NOTA: Você ainda não pode falar nada.

Naquele momento me veio uma sensação estranha. Virei-me. Não tinha ninguém atrás de nós, mas eu tinha a sensação de estar sendo vigiado.

Eu e Aki retornamos a sala de aula. Porém, ainda sentia que estou sendo vigiado.

CONTINUA NO
CAPÍTULO 002

http://www.youtube.com/watch?v=UKCocr7xZF4