Depois de levar a comida de rabo do gerente, Gakupo voltou pra casa murchinho. Ele não podia se deixar abalar, ainda tinha que entregar um relatório naquele mesmo dia.
No caminho até a estação de metrô, Gakupo passou na frente de uma pequena papelaria cuja vitrine ele gostava de olhar. A caderneta encapada com couro marroquim que ele tanto admirava continuava exposta lá. Todos os dias, Gakupo parava para dar uma olhada nela, para apreciar os detalhes entalhados em sua capa, e a etiqueta com o preço que era de quase um terço de seu salário.
Quem sabe algum dia.
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