— Eu entendo, a cidade precisa ser real… – Natália falou. – Mas pode ser real aqui. Aqui é seguro, e assim como nos encontramos, talvez outros também apareçam. Eu reconheço muito bem uma distração obsessiva quando vejo. Vocês querem achar outros, torcem para que estejam sobrevivendo melhor… Mas ninguém estará dando festas em crepins… Eu entendo, é desesperador pensar que somos os que tiveram mais sorte. Mas no fim, assim como eu, vocês só não querem pensar que podem ser os últimos.
Silêncio.
Por fim, Johnny desceu do carro, desculpando-se aos outros por ficar.
— Estamos nisso há muito tempo. Eu… estou cansado.
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