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The Party. part 2.1
L’s POV
Quando chegamos fomos direto para o elevador, então vamos ver a roupa? Ótima. Maquiagem? Impecável. Cabelo? Melhor impossível. Então agora é só aproveitar a última chance de me divertir.
Quando o elevador chegou e abriu vimos uma das maiores festas que eu já vi, e eu já fui para muitas festas, uma das primeiras coisa que nós fizemos foi ir para o bar, chegando mais perto sentamos nos banquinhos e o barman veio nos atender:
—-O que as lindas damas desejam?
—- Um Martini, por favor. —Falou J.
—-Sangria, por favor. —Falei.
—-E você H?—Perguntou J.
—-Pode ser um sex on the beach.—Falou ela.
—-Ok! Suas bebidas estarão prontas em um minuto. —Disse o barman saindo.
Assentimos com a cabeça e viramos para a pista de dança e eu percebi que H olhava fixamente para lá, logo eu perguntei:
—-H, eu posso saber por que você esta tão vidrada na pista de dança?
—-Nada não, deixa para lá. —Ela falou se virando para pegar a sua bebida.
Virei-me e peguei a minha e voltei a encarar a pista, nada melhor que uma boa festa e um bom copo de sangria, eu ia falar com as meninas, mas eu juro que tinha visto ele me observando, isso é impossível!
Vai ver que só foi um vulto que a minha cabeça criou, vai ver que eu estou maluca, mas eu duvido muito que ele participasse disso.
—-Vou dar uma volta, você vem comigo?—Perguntou J me tirando dos meus devaneios.
—-Não estou de boa aqui. —Falei e H concordou comigo.
—-Daqui a pouco eu volto. —Disse ela saindo e depois se perdendo no meio da multidão.
Eu e H ficamos conversando até que algumas horas depois J voltou acompanhada com um cara que eu nem prestei atenção, eu só vi que ela puxou H para um canto e ficaram conversando, e logo voltaram.
Eu nem quero saber o que elas estavam conversando, mas eu só sei que quando elas chegaram onde eu estava J foi para o outro lado com o cara e Helena me puxou para outro lugar depois de eu pegar meu terceiro copo de sangria, enquanto nós andávamos pela festa eu perguntei para H:
—-Posso saber o motivo de você ter me tirado de perto do bar?
—-Já basta J fazendo merda.
—-Verdade, mas então... Eu posso saber o que as duas falaram?
—-Não.
—-Então ta, sua grossa!
Um tempo depois minha bebida estava acabando, fui andando até a varanda onde tinha um bar, quando eu estava quase chegando perto da porta ela me parou e disse?
—-Vamos lá à pista, L?—Disse ela tentando me arrastar.
Soltei meu braço da mão dela e falei:
—-H, fala serio né! Você me manteve a festa inteira longe do bar ou de qualquer lugar aberto. Qual é o seu problema?—sai andando e quando eu já estava lá fora eu o vi, era ele mesmo e eu não sei o que fazer, deixei meu copo cair e me senti fraca novamente como na época que nós namoramos, não podia ser, era ele mesmo.
—-Foi por isso que eu te mantive longe do bar, J já sabia que ele estava aqui, ela me avisou. Eu tentei, eu juro que tentei te manter longe dele. —Disse H cabisbaixa.
Eu abaixei minha cabeça e continuei a andar mesmo assim, quando eu finalmente consegui chegar ao bar e pegar minha bebida eu fiz o meu caminho de volta, mas eu escutei sua voz atrás de mim e fiquei paralisada.
—-Você jura mesmo que eu não ia reconhecer a minha gata, hein B?
—- Eu não sou nada sua. —Falei ainda de cabeça baixa.
—-Você sempre será minha, B. —Ele falou enquanto andava em minha direção.
Virei-me e joguei minha bebida nele, o empurrei e sai andando, mas não deu muito certo, escutei sua risada e senti-o agarrando meu braço com força, então ele falou:
—-Ai B, você sabe que eu amo quando você se faz de difícil.
Mantive-me calada, mas senti sua outra mão levantando e apertando meu rosto.
—-Olha para mim quando eu estiver falando com você! Sabe eu até senti a sua falta, B. —Disse ele que agora parava de apertar meu rosto e passava delicadamente seu dedo indicador na minha bochecha.
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