Estava parado na porta de meu novo apartamento, segurando as chaves em minhas mãos quando Pablo disse:
— Ei, vai abrir a porta ou vai continuar parecendo um retardado olhando pra uma porta?
— Eu só tava meio... distraído. - Então abri a porta. O apartamento era incrível. Possuía um toque vintage e um toque moderno ao mesmo tempo. Totalmente mobilhado. Havia um ar-condicionado central, que gelava todos os ambientes, exceto os banheiros. Havia também diversos Home Theaters espalhados pela casa, aguardando a sincronização por Bluetooth para qualquer Ifruit ou Notebook. Depois de arrumarmos tudo, decidirmos quem ficaria com qual quarto e estabelecermos algumas regras, recebi uma ligação de Andre.
— Ei, é urgente. Precisamos conversar, eu e Jack estamos na casa do Lester. Traga seu irmão. - Disse Andre.
— Quem era? - Perguntou Pablo
— Andre. Ele disse que é urgente. Vamos. - Eu disse indo em direção ao meu quarto. Vesti minha jaqueta de couro marrom com capuz para chuva. Quando eu estava saindo do quarto lembrei que estava desarmado. Abri o cofre que pertencia a meu pai. Lá dentro encontrei a Pistola de Pablo, dois cartuchos reserva, alguns documentos que nunca me preocupei em ler, uma faca e seu coldre. Vesti o Coldre para a faca, que acabou ficando por debaixo da jaqueta, mas ao alcance de minha mão direita. Saindo do quarto, encontrei Pablo.
— Pronto? - perguntou ele.
— Sim, mas antes, segure isso. - Lhe entreguei a pistola e os cartuchos.
— Mas e você? A polícia ainda não te devolveu a sua arma. - disse ele preocupado.
— Minhas mãos são minhas armas. - eu disse, alimentando meu ego.
— Wow, me desculpe Fúria impotente. Esqueci que você não precisa de armas. - disse ele irônicamente

Chegando na casa de Lester, ele destrancou a porta e então entramos.
— Ótimo! Agora que a gangue está reunida, é hora dos negócios. - Disse Lester, sendo estranho.
— John, o que você acha de invadir o centro de dados gerais do FIB? - Perguntou Andre
— Bem... Entrar atirando seria uma ideia bem idiota. Teríamos que fazer isso do jeito inteligente. Seria difícil, mas não impossível.
— Alguma sugestão de como fazer isso? - perguntou Jack.
— Disfarçados, talvez? - Eu disse, sugerindo um plano
— Hum... interessante. Mas entrar de faxineiros não vai garantir acesso a um dos computadores conectados no servidor de dados. Vocês precisariam do cartão de acesso de algum agente com nível suficiente para acessar a área. - Disse Lester enquanto procurava algo em seu computador. - Aqui. Agente Harold Crane. No arquivo dele diz que ele foi ferido recentemente trabalhando em um caso contra um Cartel Mexicano. Ele está em um esconderijo do FIB, sobre proteção. Vai ser meio difícil chegar até ele. Precisamos de uma distração... - Continuou Lester.
— Ele tem um parceiro, certo? A gente podia apagar ele antes de ir atrás do cartão de acesso. Assim os agentes estariam distraídos. - Disse Jack. Particularmente não gostei da ideia, mas preferi não me manifestar.
— Donald Smith. Mora em Vespucci Canals. Sugiro que vocês se dividam pra agilizar o processo. - disse Lester.
— Ok, chega de suspense. Alguém pode me explicar por que a gente vai invadir o centro de dados do FIB? - perguntei.
— Lester criou um vírus que pode apagar nossos dados do sistema deles, e bloquear qualquer reconhecimento facial. Sabe o que isso significa John? Sem se preocupar tanto com câmeras, digitais, sem perigo de exames de DNA. Tudo seria mais simples. - disse Andre. No mesmo momento comecei a juntar as peças e questionei:
— O que você ganha com isso Lester? Tenho quase 100% de certeza que esse Vírus não apaga somente dados. Ele recolhe dados também, certo? Você só criou uma desculpa pra um trabalho difícil parecer valer a pena e não ter que pagar nenhum de nós. - questionei a Lester
— Nossa, o Jeesan mais velho é inteligente. Alguém dê um biscoito a ele. - respondeu Lester, tentando ser irônico.
— Vai se fuder. Só não gosto de ser manipulado e usado. - Eu disse
— Garoto, a história é simples. Uma mão lava a outra. Se não está satisfeito, você sabe onde é a porta.
— Eu vou seguir o plano. Mas quem sabe, na próxima vez, seja mais honesto com as pessoas que vão fazer o serviço sujo. - Eu disse. Depois desse clima tenso, Separamos nossos equipamentos. Coletes Kevlar e SMGs para a equipe do assassinato.
— Bem, eu tô a fim de apagar esse cara. Quem vai comigo? - Disse Jack
— Ei Pablo, por que você não vai com Jack? Assim vocês aproveitam pra se conhecerem melhor. - Eu disse
— Pode ser. Tudo bem pra você? - Perguntou Pablo para Jack
— Se você não me atrasar, não vejo problemas. - respondeu Jack
— Então acho que vamos ter que ser furtivos. Consegue fazer isso senhor Chamberlain Hills? - Disse Andre me zoando
— Quem sabe se eu andar nas pontas dos pés? - Então ficamos rindo. Depois de Jack e Pablo saírem, decidi tirar uma dúvida com Lester.
— Como esse vírus funciona exatamente?
— Não é um vírus em si. É uma espécie de programa, que quando executado corretamente, basta apenas o usuário digitar o nome da pessoa e então pronto. Os dados dessa pessoa nunca existiram pro governo. Sem D.N.A. e sem Reconhecimento facial. Mas para o programa ser acessado, o usuário vai ter que executar comandos básicos de hackeamento.
— Parece simples. - Eu disse
— Ha! Disse o Sherlock. - Brincou Lester.

Após eu e Andre chegarmos no esconderijo do Agente Crane, decidimos nos dividir, um mantinha a função de vigia de um ponto elevado, enquanto o outro entrava na casa.
— Que tal você ficar de vigia. Aquele prédio do outro lado da rua parece ter visão do exterior da mansão inteira. - Eu disse, percebendo que o esconderijo era uma mansão. Tive a leve impressão de que Crane era corrupto.
— Tem certeza que consegue fazer isso John? Ser furtivo é mais complicado do que parece. - Disse Andre preocupado com meu desempenho na missão.
— Eu consigo fazer isso. Sinto como se tivesse experiência com isso. Mas preciso de uma arma. - Eu disse, estranhando o fato de eu saber o conceito básico de missões furtivas. Evitar luzes e câmeras, esperar os guardas fazerem suas rondas, sempre observar as esquinas, ter noção do que está ao meu redor, procurar rotas alternativas, evitar mortes e até mesmo evitar nocautear inimigos.
— Pra sua sorte, tenho uma M1911 com silenciador no porta luvas, pegue, mas depois vou querer ela de volta. Pegue esse Headset também, comunicação vai ser necessária. - Disse Andre. Saí do carro, e comecei a andar pela calçada ao redor da casa, em busca de uma entrada para a mansão. Após Andre chegar no ponto de vantagem, ele me informou a situação.
— Ok J. Você vai encontrar agentes com automáticas, vejo 7 rondando por fora da casa, sentido anti-horário. Posso te orientar até os fundos da casa. Lá dentro você vai estar por conta prórpia. Pronto? - Perguntou Andre.
— Vamos ver. - Corri contra o muro a minha frente, que provavelmente daria para a lateral da mansão, usei meus pés para me elevar, me segurei usando meus braços, observei se havia algum agente no meu alcance. Parecia limpo. Enfim pulei o muro. Quando caí, me manti agachado, coloquei o capuz de minha jaqueta e comecei a andar. Aproveitei que estava de noite e chovia um pouco, fui andando pelos cantos, até que Andre me alertou.
— Dois agentes chegando em 10 segundos, as suas 12, se esconda! - No mesmo momento, me joguei nos arbustos que haviam a minha direita. Fiquei deitado imóvel, aguardando os soldados passarem.
— Está limpo. Essa foi por pouco. Gostei da jogada. - Disse Andre. Me aproximei da entrada dos fundos, a porta estava trancada.
— Algum problema J? - Perguntou Andre
— Está trancada - Sussurei.
— Merda... Você consegue arrombar a fechadura? - Perguntou Andre
— Vai demorar um pouco, não tenho prática com isso. - Sussurei.
— Merda, faça isso, vou criar uma distração pra ter certeza que eles não te encontrem. - Disse Andre. Me ajoelhei ao lado da porta, coloquei a pistola no chão, próximo a mim. A chuva estava ficando mais forte, era difícil ouvir o ambiente. Me concentrei em arrombar a fechadura. Peguei grampos de cabelo que estavam no meu bolso e comecei. Não lembro exatamente quando aprendi a fazer isso, mas com o tempo, e a paciência, eventualmente eu conseguiria arrombar a fechadura. Depois de dois minutos tentando, enfim consegui. Guardei o grampo e então olhei para a minha direita, um agente estava destravando sua MP5, quando em um reflexo, peguei a pistola no chão e atirei 3 vezes em seu peito. Ele caiu morto. Não tinha tempo para esconder o corpo. Levantei com a pistola em punho, e entrei na casa. Aparentemente a distração de Andre, seja lá qual fosse, só distraiu os guardas que estavam do lado de fora. A parte de dentro da casa estava bem povoada. Cheguei a conclusão de que Harold Crane estaria em um dos quartos no segundo andar, e para chegar até lá, eu teria que passar pelos guardas que estavam na sala vendo um jogo de Baseball. Chequei minha munição, mesmo se todos os meus tiros fossem precisos, um dos agentes ainda estaria de pé. Eram 5 no total. Decidi tentar uma jogada inteligente. Me aproximei por trás do agente que estava de pé, identifiquei qual perna ele usava como apoio, que era a esquerda. Chutei ela, enquanto ele estava ajoelhado, disparei contra os outro 4, usando tiros na cabeça. Larguei a pistola, e me joguei contra o último agente, Comecei a enforcá-lo enquanto ele tentava se soltar, se debatendo no chão, até que enfim, ele parou de se mexer. Me levantei, peguei a pistola, agora sem munição e fui até o segundo andar. Quando enfim achei o quarto de Crane. Decidi blefar com a pistola. Entrei pela porta, apontando a pistola para sua cara.
— Boa noite Sr. Crane. Preciso de um favor seu. O senhor precisa entender que não estou aqui para te matar. Tirar sua vida não me interessa. Eu apenas preciso do seu cartão de acesso e de seu distintivo.
— Você sabe o tamanho da merda que tá fazendo garoto? Você está ameaçando um agente federal. - Disse Crane
— Ameaça não chega nem perto de homicídio de 6 agentes federais. Algo que estou totalmente me tornando disposto a aumentar pra 7. - Eu respondi, tirando proveito da situação para intimidá-lo
— Merda. Estão no paletó que está na cama. - Disse ele enquanto apontava. Fui até o paletó e peguei os itens necessários. Quando me virei, fui pego de surpresa por um gancho de direita dele, seguido de um desarme. Por alguns segundos fiquei tonto. Ele iria tentar disparar em mim, usei esse tempo em minha vantagem, peguei minha faca e avancei nele. Quando ele percebeu que a pistola estava sem munição, eu já havia o esfaqueado no peito 4 vezes. Limpei o sangue em sua camisa, guardei a faca e peguei a pistola. Antes de sair, quis conferir a situação com Andre.
— Peguei os itens, como estão as coisas aí fora? - Perguntei
— Nada boas. Acho que eles encontraram um corpo. Você matou alguém? - Perguntou Andre
— Eu meio que fodi a situação. Preciso sair rápido. Estou sem munição, alguma chance de eu conseguir passar sem ser visto por eles?
— Impossível J, Eles já estão entrando na casa. - Disse Andre.
— Merda! - Praguejei. Rapidamente abri a janela do quarto, e escalei até o telhado da casa. Os fundos da casa estavam cheios de guardas. Os portões estavam bem guardados. Minha única opção era pular do telhado para a rua. A queda me machucaria com certeza. Quando de repente, vejo um caminhão passando. Me afastei da borda, cronometrei o tempo. Timing seria essencial. Corri em direção a rua e então pulei. Meu coração havia parado de bater nessa fração de segundo, mas logo voltou a bater, quando aterrisei em cima do caminhão.
— PUTA MERDA! Você é maluco! - Gritou Andre no headset.
— Me encontre na esquina do próximo bloco. - Eu disse. Pulei do caminhão para a calçada, rolei para aliviar o impacto, quando eu já estava de pé, tirei o capuz, coloquei as mãos nos bolsos da jaqueta e saí andando.

Quando enfim entrei no carro, Andre disse:
— Cara, como você pensou em fazer isso? Pular daquele jeito foi insano!
— Honestamente, não botei fé que iria dar certo. Simplesmente vi que eu não tinha opções... Então preferi correr o risco de quebrar as pernas ou ser brutalmente atropelado do que encarar diversos agente com armas automáticas. - Eu disse. Lhe entreguei sua pistola e voltamos para a casa de Lester.

Chegando lá, Pablo e Jack já haviam chegado.
— Então, como foi o assassinato? - Perguntei.
— Matar o cara não foi nem tão difícil. Seu irmão acertou um belo tiro na nuca do desgraçado. A parte difícil foi fugir da polícia. - Disse Jack. Pablo veio me cumprimentar, e no processo acabou me abraçando. Acho que ele esperava um sinal de aprovação do irmão mais velho.
— Então cavalheiros, estamos prontos pra agir. Vocês invadirão o prédio amanhã. Só precisaremos de uma pessoa para plantar o vírus e apagar os dados. Os outros dois vão fazer algo pra chamar a atenção extrema do FIB pra ajudar a desviar os olhos de quem estiver no comando da segurança. - Disse Lester
— E o quarto? - Perguntei
— Esse é um trabalho pra três garoto. Após certo tempo, o sistema de segurança do FIB vai detectar uma invasão no sistema. Quando isso ocorrer, Quem estiver distraindo a atenção dos agentes federais terá que coordenar um ponto de encontro com nosso "agente" infiltrado. É importante saber que lá dentro, pode ocorrer de eventualmente alguém descobrir sobre a invasão e deixar o prédio em alerta máximo. Um quarto integrante só atrasaria o processo de fuga.
— Resumindo, dois de nós vão ter que fazer merda na cara do governo, pra dar uma brecha pro terceiro ter uma chance mínima de sair de lá vivo? - Disse Pablo.
— Basicamente é isso. - Repondeu Lester.
— Merda, isso é suicídio Lester. Tem que ter outro jeito. - Disse Andre.
— O outro jeito seria apenas um ir e aguentar toda a pressão. Mas tenho a leve impressão de que vocês não querem que isso aconteça. - Disse Lester sendo irônico
— Merda... Então quem faz o que? - Perguntou Jack.
— Eu posso entrar no prédio. - Disse eu me voluntariando.
— Tem certeza? Parece ser loucura. - Perguntou Andre
— Sinceramente, o plano todo parece loucura. Só acho que você e Jack tem mais chances de se darem bem contra o que o governo jogar contra vocês. - Eu disse
— E eu? O que eu faço? - Perguntou Pablo.
— Você vai pra casa passar o dia com Jake. Eu disse pra ele que ia levar ele pra conhecer meu apartamento. - Eu disse.
— Sério John? A gente já não repassou essa merda toda sobre você querer me proteger? - Perguntou Pablo indignado.
— Não é sobre te proteger. Olhe o plano. As chances dos três serem mortos, ou então presos com sentença de morte são gigantes. Se algo acontecer comigo, espero ter alguém de confiança pra cuidar dele. Ou você acha que eu deixaria minha mãe tomar conta dele? Ela mal conseguiu tomar conta de mim. - Respondi com toda a sinceridade
— Não é a toa que você tá assim. - Disse Andre me zoando.
— Bem, já que os rapazes já se decidiram, John, irei falsificar o crachá com uma foto sua. Vá pra casa, e ensaie na frente do espelho se precisar. Dentro daquele prédio amanhã, você se chamará Harold Crane. Apareça aqui antes das 10h. Ah, e vista seu melhor terno ou compre um se precisar. Enquanto ao resto de vocês... Recolham seus equipamentos, e arrumem um veículo de fuga. - Disse Lester. Saímos de sua casa, e decidi ir direto para a Ammu-Nation.

Chegando lá, Pablo perguntou:
— Qual arma pretende comprar?
— O FIB usa Glocks. Nem fodendo vou entrar no prédio deles desarmado. Ao menos vou usar algo que fique próximo ao disfarce. - Eu disse enquanto saia do carro
— Mas como você sabe que eles usam Glocks!? - Perguntou Pablo.
— Sei lá, eu simplesmente sei. - Respondi, com dúvidas de como eu sei a resposta. Entrei na Ammu-nation e então comprei uma Glock. Um coldre de cintura pra ela, pois os agentes sempre andam com coldres. E um colete balístico. Voltei para o carro e fui para casa dormir um pouco.

Acordei as 08:37 da manhã, com Pablo assistindo TV na sala. Me levantei tonto, como todos os outros dias e fui direto para o banho. Após cuidar da minha higiene, peguei meu terno, vesti o colete por debaixo da camisa social e coloquei o coldre e a pistola na cintura. Peguei minha faca, por segurança e a escondi dentro do paletó.
— Já vai? - Perguntou Pablo
— É, não vou mentir, quando me voluntariei pra isso ontem, não sabia que eu ia ficar tão nervoso. - eu disse
— E por que o nervosismo? Você só vai invadir o prédio dos federais, em pleno dia, sozinho, armado só com uma pistola. - Disse Pablo me deixando mais nervoso
— Você não tá ajudando muito, capitão óbvio. E eu não vou sozinho. Andre e Jack vão fazer alguma coisa pra tirar um pouco da pressão do prédio.
— De qualquer jeito, tenta não morrer ou ser preso, não tô a fim de ter que pagar as contas ainda. - Respondeu ele rindo
— Vai se foder! - Eu disse saindo do apartamento.

Chegando na casa de Lester, ele já estava me esperando.
— Vejo que entrou no personagem. Quase achei que eu ia ser preso. Aqui seu distintivo e seu cartão de acesso. Pegue também esse óculos - Disse Lester, indo direto ao assunto
— Minha vista tá boa. - Disse eu pegando os itens.
— Não são de grau. Eles contém uma câmera pra eu acompanhar seu movimento em tempo real. Pegue também esse pendrive com o vírus e essa pasta com alguns casos antigos do FIB. Assim você tem um álibi caso queiram lhe parar pra perguntas. - Disse Lester
— E se isso não der certo e descobrirem o que eu vou fazer? - Perguntei
— Bem... Ou você mata eles e termina de plantar o vírus se sacrificando pela equipe, ou não faça nada e seja preso. Sua escolha.
— Bem reconfortante. Vou me lembrar disso. - Então fui até o prédio do FIB.

Chegando no prédio, parei, respirei fundo, e então me comuniquei com Lester pelo Headset.
— Como vai a filmagem? - Perguntei
— A conexão está boa. Então... você vai fazer isso ou vai apreciar a vista? - Perguntou ele. Entrei no prédio e logo de cara já me deparei com 17 agentes armados. Me manti calmo e fui até uma agente.
— Boa tarde. Sou o agente Crane. Você poderia me dizer em que andar fica a central de dados?
— Como assim você não sabe onde fica? - Perguntou ela
— Sou novo aqui. Venho de Liberty City, só estou de passagem, para resolver um caso.
— Trigésimo sétimo andar, novato.
— Obrigado! Vadia... - Disse eu sussurrando. Entrei no elevador e fui até o trigésimo sétimo andar.
— Que merda foi essa Jeesan? Você podia ter comprometido a missão toda! - Gritou Lester
— Acho que eu pedir informação, me passando por um agente novato é bem melhor do que eu andar perdidamente pelo prédio e entrar em áreas restritas, chamando mais atenção. Falando nisso, quando que a distração vai acontecer? A pressão aqui tá forte. - Perguntei
— Eles estão esperando o seu sinal. - Disse Lester
— Ótimo. Faça acontecer. - Saí do Elevador e me deparei com um corredor longo e um segurança me impedindo de chegar até os servidores.
— Boa tarde. Agente Crane. Vim fazer uma pesquisa no banco de dados.
— Cartão de acesso e distintivo. - Lhe mostrei os dois, e então ele disse: - Pode seguir adiante. Creio que o senhor já saiba do novo protocolo de acesso? Uma senha de 4 dígitos. Seu superior deve ter lhe informado sobre.
— Sim... Estou a par disso. - Comecei a suar frio, mas tentei manter a calma. Comecei a andar lentamente pelo corredor.
— Lester, preciso da senha em 32 segundos, ou o plano todo vai dar merda.
— Merda. Espere um pouco. - Disse ele. Eu já estava na cara da porta e precisava dos códigos naquele momento
— 2317. 2317! - Gritou Lester. Rapidamente digitei o código e entrei na sala dos servidores, enfim respirando aliviado. Entrei na sala dos servidores, acessei um terminal e instalei o vírus
— Vírus instalado. O que faço agora? - Perguntei
— Você deverá pesquisar cada nome manualmente e apaga-lo do banco de dados. - Respondeu Lester. Então comecei a digitar os nomes. Primeiro comecei por mim, depois Pablo, então Andre e Jack que provavelmente estariam sofrendo nesse exato momento lutando contra ondas de policiais. Decidi agilizar o processo. Apaguei também o nome de Rick e por fim, tive a ideia de apagar o nome de Rachel que acabei por descobrir que o sobrenome dela é Keen. Mas ao digitá-lo, a tela do terminal ficou vermelha, escrito "Arquivo confidencial, acesso negado"
— Mas que porra?!
— ATENÇÃO TODOS OS AGENTES: OS SERVIDORES ESTÃO SENDO INVADIDOS, O PRÉDIO ENTRARÁ EM CONTENÇÃO NOS PRÓXIMOS CINCO MINUTOS. AGENTES DE CAMPO PRÓXIMOS, PROSSIGAM A SALA DOS SERVIDORES E APREENDAM O SUSPEITO. USO DE FORÇA LETAL AUTORIZADO - Disse uma voz no canal de comunicação do FIB. Era minha hora de sair. Ao levantar da cadeira, o segurança do corredor já estava em cima de mim, pronto pra me incapacitar. Lhe dei um soco nas costelas, mas ele estava me agarrando, pelo visto seu forte não era trocação. Em desespero puxei minha pistola e disparei no seu estômago duas vezes
— Jeesan o que aconteceu?! - Gritou Lester no headset
— Bem, eu acabei de matar um agente federal. E tem mais deles vindo. - Respondi ironicamente
— Disso eu sei. Perguntei sobre os servidores, como você acionou o alarme?
— Um dos nomes que tentei apagar era um arquivo confidencial, não posso pensar nisso agora, tenho que sair daqui. - Respondi
— Merda... saia da sala dos servidores, pegue a escada e desça 3 andares. Depois pegue o elevador a sua direita. Assim você vai despistar os agentes que estão indo em sua direção. Rapido! - Disse Lester. Corri em direção a escada, a tempo de despistar cerca de 10 agentes que sairam furiosos do elevador. Enquanto descia as escadas, encontrei mais 4 agentes. Meus reflexos me ajudaram a atirar neles o mais rápido o possível e continuei descendo as escadas. Entrei no elevador a tempo de não ser alvejado por um esquadrão. Enquanto o elevador descia, Lester disse:
— Esta ouvindo os tiros? São Andre e Jack. Eles estão com um carro estacionado, mas vão te cobrir até chegar lá. Quando você passar pelo saguão, corra o mais rápido que conseguir pra desviar das balas.
— Que beleza! - Gritei ironicamente. As portas do saguão se abriram e havia um tiroteio em massa. Atirei a esmo enquanto corria.
— Por aqui, o carro está logo ali! - Gritou Andre. Corri em direção a ele e abrimos caminho atirando nos policiais e nos agentes. Quando enfim chegamos no carro, virei a tempo de ver Jack sendo baleado bem na barriga. Ele caiu no carro, sem reação. Andre começou a carregá-lo enquanto eu pegava seu fuzil e atirava nos policiais até os dois entrarem no carro. Quando Os dois finalmente entraram, deslizei sobre o capô, entrei no carro e comecei a dirigir. Olhei para trás e vi o estado de Jack. Ele não sobreviveria a nossa fuga.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.