Fúria dos Deuses

Perdendo, recuperando e enfurecendo.


- O meu Zeus, o que eles estão fazendo? - Eu falei, em pânico, enquanto o exército de aproximava cada vez mais.

- Andando. - Chuck falou, como se eu fosse deficiente mental, e eu bufei.

- Certo, e o que eu faço? - Ele gargalhou, enquanto eu revirava os olhos com calma.

- Pega e espada e tenta não se machucar muito. - Ele falou, retirando sua própria espada e abrindo se escudo, que se chama Aegis. Cronos vinha na frente, e para mim, o tempo parecia demorar a passar. Enquanto tudo que eu desejava era estar em casa, assistindo um dos meus filmes favoritos sem me preocupar com o o futuro da porcaria da humanidade. Eles pararam, há cerca de 50 metros de nós, mas Dan, Serena e Cronos continuavam seguindo.

- Filho de Zeus. - O titã falou em tom firme, e senti meu corpo tremer. Chuck permanescia firme, em sua postura impecável e o escudo na altura do peito.

- Vovô. - Ele falou, debochado, e tive vontade de interná-lo. Serena me encarou, tentando me avisar por aquele simples gesto algo de vital importancia.

- Chuck. - Dan falou em um tom formal.

- Traidor. - Eu respondi pelo C., fazendo os olhares se voltarem instantaneamente contra mim. Em meio sorriso apareceu no rosto do senhor dos tempos. Era algo sombrio, único e completamente apavorante.

- Você deve ser Blair Jackson. - Meu nome procunciado pela voz de Cronos foi uma das coisas mas bizarras que eu já escotei. A voz dele era estranha, mas nada como unhas no quadro negro. Era algo semelhante ao rugido de um leão, mas bem mais sombrio. - Lembro-me do seu pai, Percy.

- É claro, o homem que chutou seu traseiro e lhe mandou de volta para o Tartáro, me surpreenderia se esquecesse. - Eu falei de uma maneira acelerada.

- Ele apenas adiou meus planos e expôs suas falhas, não me deteu. - Eu gargalhei sem animo, enquanto Chuck bufava.

- Deixe de ser idiota, seus planos para dominar o Olimpo jamais se concretizarão. - Chuck falou do meu lado.

- Ingênuo. - Ele falou, mas decidiu continuar logo depois, voltando a me olhar. - É tão injusto não é? O Olimpo fazendo pesquisas minunciosas sobre você, seu vida e o que você é, sem que você ao menos tenha conhecimento. - Parei. Eles estavam pesquisando sobre a minha vida? Sobre quem eu era? Sobre o que eu sou? Por que eu me sinto um tipo de coisa usada para experiementos cientificos.

- Nada do que você me disser vai me fazer perder o foco. - Eu disse, brandindo Contracorrente com calma, e esperando que aquele monte de vivos mortos não atacassem.

- Blair, recue, por favor. - Chuck falou pausadamente, e fiquei surpresa, já que ele usou as palavras "Por Favor". Me afastei, devagar, vendo parte do exercito vir para frente junto comigo.

- E você, Charles. - Cronos começou. - Defender seu pai em glória a seu reino, enquanto ele quer lhe matar. Isso não parece algo inteligente, correto? - Olhei para frente. Chuck permanescia imóvel.

- Não estou defendendo o Olimpo, tampouco meu pai. - Ele disse friamente, erguendo a espada.

- E quer proteger quem? Sua mãe ausente e maluca, depois de ter sido abandona por Zeus? A Lembrança vaga de seu irmão, morto em bataçha como você provavelmente será? - A mão de Chuck passou pela espada com mais força. Esperei ele falar algo, mas ele encarava o nada com determinação, lutando para se manter firme.

- Chuck. - Eu gritei, fazendo ele me encarar, sua face contorcida por dor.

- Pense bem, Charles. Você não tem motivos para perder, não tem ninguém para lutar por. - Ele me olhou novamente. Sua espada ainda erguida.

- Chuck, por favor... - Eu falei, sentido algumas lágrimas umidecerem meus olhos.

- Sabe, as vezes não amar é prova de resistência. Você não precisa de ninguém. É um bom guerreiro, inteligente, tem poderes ilimitados. Pode mudar tudo que seu pai fez de errado. Que tipo de espirito paternal envia uma Hidra para destruir o próprio filho? - Eu franzi o cenho.

- Espere, como você sabe da Hidra? - Eles me ignoraram, e continuaram se encarando em silêncio.

- Eu lhe darei um lugar de prestigio no meu exercito. Dan pode concordar, ele tem absolutamente tudo que ele precisa. - Seus olhos pulara para Dan, que apertava o braço em volta de Serena.

- É isso que você quer Chuck? Dar as costas para todos os seus principios para ficar do lado de quam destruirá o mundo? Isso é, se é que você tem principios. - Ele olhou para Cronos, e depois me encarou. Ficamos em silêncio, nos olhando. Eu engoli seco, a dor tomando conta do eu corpo.

- Desista Cronos, Chuck jamais faria isso. Não é? - Falei, tentando me convencer, enquato meus olhos vagavam livremente pela face tristonha e fria de Chuck. Ele não me respondeu, abaixando a espada com uma lentidão exagerada. - Não é? - Ele me olhou novamente nos olhos. Eu entendi, e algumas lágrimas caíram pelos meus olhos. - Você vai. - Eu disse maneando a cabeça negativamente. Cada osso do meu corpo fervia. Cada muscúlo se contraia. ele deu seu primeiro passo em direção ao futuro sombrio que o esperava. A um futuro longe de mim. Ele parou em frente a Cronos, que sorria sombriamente como tudo nele. Encarei Serena, entendendo o que ela tentava me avisar: Cronos precisava de Chuck.

- Também há um lugar para você, Blair. seus poderes são sensacionais. - Eu não escutei mais nada. Levantei minha espada com uma raiva desigual. Sentia meu cerébro ferver.

- Eu não sou fraca, ou tola. Minha mente é mais forte do que o meu corpo e jamais darei as costas para minha familia, por mais desigual que ela seja. - Eu falei, pedindo para que eles vissem. - Eu posso morrer, mas minha dignidade continuará intacta. - Alguns guerreiros atacaram, espada brandindo contr a luz do Sol de fim da tarde. Minha raiva explodia, enquato Cronos se afastava com Chuck. Tudo explodiu dentro de mim, em uma enorme onde de água, que varreu todos a minha volta. Olhei para o mar. Cheia de força, encarei Serena. Corri emdireção a ela, juntando toda minha coragem e acertando minha espada no braço do dan, e a roubado. Corremos em disparada em direção ao mar, as lágrimas correndi livrimente pelo meu rosto. Eu ainda as sentia quando entramos no mar e várias flechas nos acompanharam. Formei uma bolha de ar. Os soluços faziam com que meu peito subir e descer frenticamente. Começamos a seguir para o oeste, direção de Nova York.

Em menos de 3 horas, estavamos sobre a ponte do Brooklyn. Meia hora depois, estavamos na frente do Olimpo.

- Blair, se acalme, não deve entrar no Olimpo desse jeito. - Eu olhei para ela. Estava furiosa demais para me preocupar com tudo que podia acontecer se eu subisse até o andar 600.

- Zeus vai me ouvir, nem que seja a última coisa que eu farei. - E provavelmente seria.