Férias De Verão II

Uma Terrível Visita.


POV James

Sábado, e Lily ainda não acordou! Vivo indo na enfermaria pra ver se ela pode acordar, eu praticamente vivo na enfermaria.

Assim que entrei na enfermaria de novo, avistei...

- Snape? – perguntei e ele me olhou assustado.

Não respondeu nada só pulou a janela e desaparatou. Era proibido ele fazer isso. Mais isso não vem ao caso. Então Snape não tinha sido sequestrado nem nada do tipo, ele estava sumido porque queria.

- Madame Pomfrey? – chamei-a

- Sim Sr. Potter – apareceu a senhora.

- O que Snape fazia aqui? –perguntei.

- Snape? Ele esteve aqui? – ela parecia chocada.

- Ah... É, bom eu acho – tentei fugir agora do assunto.

- Ja-James? – ouvi a voz da minha ruiva, uma voz fraca.

- Sim Lily? – fui para o seu lado e segurei sua mão.

- O-o que acon-aconteceu? – perguntou com a voz um pouco tremula.

- Vou pegar uma poção pra ela – avisou Madame Pomfrey.

- Um balaço te acertou Lils – falei do seu lado.

- Tome querida – Madame Pomfrey veio com uma colher com um liquido verde borbulhante.

Lily fez uma careta muito engraçada.

- Você ri, porque não vai ser você que vai ter que tomar esse negócio! – me repreendeu e parei de rir na hora.

Ela olhou com nojo e bebeu, fazendo uma careta engraçada. Mais não pude rir.

- Amanhã você já receberá alta Srta. Évans – avisou-nos Madame Pomfrey e sumiu para a salinha.

...

Depois das semanas todas, era dia de voltar pra casa. Lily se recuperou rapidamente, e eu não contei pra ninguém sobre Snape.

Pra ninguém na verdade não, contei para Sirius apenas, que vivia pra baixo e desistiu de correr atrás da Lene.

- James, você tem certeza mesmo que era Snape? – perguntou-me Sirius, enquanto arrumávamos o malão para voltar para a minha casa.

- Tenho certeza absoluta, mais esquece isso – pedi-lhe.

- Tudo bem – falou, e continuamos arrumando as coisas.

Como combinado todos nós iriamos para a minha casa.

Fomos para a estação em Hogsmeade, e entramos no trem. Fomos todos nós em uma cabine.

- Que clima pesado – comentou Dorcas.

- É... - Lily movimentou a cabeça.

O silêncio pairou de novo na cabine. Observei que Lene de vez em quando olhava para Padfoot, que observava a janela como se não tivesse mais nada interessante.

E o resto da viagem foi assim, o silêncio tomando conta de tudo.

Na estação Kings Cross meus pais já estavam esperando a gente.

- Mãe! – eu e Sirius berramos ao mesmo tempo.

- Olá garotos – ela veio ao nosso encontro e nos abraçou gentilmente.

- Olá pai – dei um abraço nele e Sirius fez o mesmo.

- Olá garotos, garotas – ele sorriu amigável para todos.

- Bom todos já se conhecem, agora podemos ir? – perguntei.

- Claro!

Fomos por meio de aparatação mesmo, pois meus pais não são tão ligados aos trouxas assim.

Assim que chegamos Dink minha elfa doméstica nos ajudou com as malas e fez biscoitos para nós.

- Dink estará à disposição do senhor, Sr. Potter – falou fazendo uma reverência, na qual achava totalmente desnecessário.

Bom, Sirius já tinha se animado, Lene continuava um caco. Decidimos animar um pouco isso e então mesmo com aquele frio congelante do inverno de Natal fomos para a piscina.

- Parem de frescuras garotas, entrem – pedi, pois elas estavam lá sentadas na borda só com o pé pra dentro da piscina e ainda morrendo do frio.

- Muito frio, não tem nada melhor pra fazer? – perguntou Lene

- Vocês querem dar uma volta no bairro trouxa? – perguntou Remo.

- Seria ótimo – concordou Lily se levantando.

Saímos da piscina e seguimos para dentro de casa. Nos trocamos e esperamos as meninas descer.

- Vai ficar por ai mesmo Sirius? – Remo perguntou se referindo a Lene.

- Eu cansei de correr atrás, e eu não estava errado, quem errou foi ela, então se ela gosta mesmo de mim vai correr atrás, não? – ele falou.

- Claro você tá mais do que certo – falei dando um tapinha nas costas dele.

POV Lily

Iriamos descer, mais ouvimos os garotos conversando.

- Eu cansei de correr atrás, e eu não estava errado, quem errou foi ela, então se ela gosta mesmo de mim vai correr atrás, não? – Sirius falou e percebi o olhar de Lene sobre isso.

- Cabeça erguida Marlene, cabeça erguida – ela falou pra si mesma.

- Lene, é o seguinte, ou você corre atrás dele, ou você nunca mais vai tê-lo – Dorcas disse a olhando.

- Mais o que eu vou fazer? Falar mil vezes que eu amo ele? Isso não vai funcionar – falou ela.

- Essa não é a Marlene McKinnon que eu conheci, a Marlene que eu conheci, vai atrás de tudo o que quer, não importa, faz de tudo pra ter de volta, cadê essa Marlene? – perguntei.

- Lils, eu não sei se consigo – falou com medo na voz.

- Lene, você sempre consegue, nós vamos te ajudar, tudo bem? – Dorcas falou – Agora ergue essa cabeça e finge que nada aconteceu, você é uma nova Lene, e você vai mostrar para o Sirius que o quer de volta, só que agora precisa ficar feliz, mesmo não estando – ela falou.

- Tudo bem – ela falou tentando se recompor.

Descemos e os meninos nos analisaram de cima a baixo.

Fomos caminhando até um local trouxa que tinha por ali. Um café para ser mais precisa.

- O que vocês vão querer? – perguntou uma atendente que quase se jogava pra cima dos garotos, depois que nos acomodamos.

- Que você chame outro atendente por favor – pedi sorrindo. Ela me olhou com uma cara de quem não entendeu mais foi chamar um atendente mais de idade. Fizemos o pedido.

- Ciúmes ruivinha? – James me perguntou sussurrando do meu lado.

- Me erra James! – falei sem muita importância.

...

Já na ‘mansão Potter’ lá pelas 22h, todos já estavam dormindo, acho, e bem eu estava com James na sala.

- Agora me diz aquilo tudo foi ciúme? – perguntou se aproximando e beijando meu pescoço.

- E se eu disser que foi? Algum problema? – o encarei séria.

- Capaz ruiva – falou ainda beijando meu pescoço.

- Para Jay – pedi me arrepiando.

- Você... Não... Gosta? – perguntou entre beijos e mordidas.

- Gosto, mais... – não consegui terminar.

- Mais? – perguntou agora mordendo o lóbulo da minha orelha.

Não respondi e o puxei para um beijo, romântico e calmo. Mais ele logo deixou o beijo selvagem e quente. Ele foi me deitando no sofá, e ficando por cima de mim, ainda me beijando selvagemente.

Minhas mãos bagunçavam seus cabelos rebeldes. E suas mãos já estavam na minha cintura por dentro da blusa de malha. Fui tirando lentamente sua blusa, enquanto ainda nos beijávamos selvagemente.

- Acho melhor... Irmos para o quarto – James falou entre beijos.

Eu apenas concordei e subimos ainda agarrados. Ele me deitou lentamente sobre sua cama, e se deitou sobre mim, nos beijávamos agora com caricia, com vontade, com desejos.

Ele retirou minha blusinha de malha e observou cada detalhe como se fosse uma nova experiência. Sorri para ele. Retiramos juntos sua calça, e seu membro já estava a fim de saltar pra fora da cueca.

Ele retirou minha tão colada calça e jeans e me observou novamente, captando cada parte do meu corpo. O puxei para mais um beijo selvagem e quente.

Nem esperamos muito e logo estávamos sem nada, apenas nos amando.

Assim que chegamos ao ápice juntos, ele se deitou totalmente cansado ao meu lado, e me puxou para seus braços. Aconcheguei-me em seu peito.

- Lily – ele me chamou e eu o olhei – Eu amo você – tocou a ponta do meu nariz e me deu um selinho.

- Eu também amo você James – falei e assim cai no sono.