Fugitiva
Princesa Caroço
– Muito bem, acabamos os exercícios Gems!- disse Pérola.- Boas férias!
Ruby, Sapphire, Lapis e Peridot estavam sentados na calçada conversando.
– ATÉ QUE EM FIM CHEGOU AS FÉRIAS, GEMS!
– Ruby, os modos, por obséquio.- Sapphire.
– Vocês duas são engraçadas.- Peridot.
– Eu disse que elas são legais, Peri!- Lapis sorri pra ele gentilmente.
– O Peridot está verde.
– Até você, Sapphire?!
Ela dá uma risadinha.
– O que vamos fazer no nosso primeiro dia de férias?- perguntou Lapis.
...
– PRAIA!!!- disseram todos.
Os quatro foram pra praia e jogaram água e fizeram castelos de areia. Brincaram de corrida quase que pelo Reino Doce inteiro.
Já anoitecendo, os quatro de mãos dadas pulavam PARA FRENTE PARA TRÁS PARA O LADO PARA O OUTRO.
Depois os quatro jogavam um jogo que encontraram no depósito do prédio no quarto das três Gems.
– Sua vez, Peri!
– Ta bem!
*TOC TOC*
– Quem é?- perguntou Peridot.
– Será que é a Jasper?- perguntou Ruby.
– Não seja boba. Eu vou atender!- Sapphire se levanta para atender.
– Oi, Sapphire!
– Pérola?
– Posso falar com a Lapis e o Peridot?
Os dois se levantaram e sairam do quarto.
– Sim?- perguntou Peridot.
Pérola bufou:
– Olha, faz parte do "treinamento" da Princesa Jujuba. Vocês vão passar as férias fora do "zona de conforto". Mas com minha insistência, isso vai ser, ou não, divertido.
– Não sei não...- resmungou Peridot.
– Peri, vai ser divertido! Vamos nos divertir juntos!
– É....- Pérola disse- vocês não vão ficar juntos. Sabe, é para, literalmente, saírem da zona de conforto. Como a Jujuba disse: " se preparar, psicologicamente, para a guerra!"
Mas não contem nada pra Ruby e Sapphire. Vou contar a elas mais tarde!
– Por que não agora?- perguntou Peridot.
– Ruby é esquentada. Pode botar fogo no prédio.
Os três riem.
– Vou explicar mais: Peridot, você é/era muito isolado, mas ainda não o suficiente; Lapis com muitos sentimentos de perda; Ruby e Sapphire inseparáveis.
– Entendo.- disse Peridot sério.
– Entende?- Lapis.
– Ótimo.- Lapis te pego daqui há dez minutos. Só diz pras Gems que vamos ter uma conversa séria, ok?
– Ta bem.
E ela foi embora.
– Por que você entende, Peri?
– Porque é a verdade. Temos que amadurecer psicologicamente.
Lapis deixou cair algumas lágrimas.
– Por-por-por que você está chorando?!- Peridot sacudia as mãos em negação pra ela parar.
– Porque vou sentir saudades...- ela coçava um olho.
– Eu também.- Bem que você poderia me dar um beijo!
– Ta bem!
– VOCÊ OUVIU?!
Ela segurou uma bochecha do verdinho e beijou a outra.
E o abraçou, se pendurando nele e sacudindo as pernas.
– Tchau, Peri!- ela saiu dele- Vou despedir das meninas. Até dois meses!
– Até!- ele segurava a bochecha beijada.
– O que a Pérola queria?- perguntou Ruby.
– Falar mais sobre a Jujuba, sabe... tenho até que encontrar com ela. Pfff...
– Vai lá, Lapis.
– Valeu, Sapphire.
Lapis desceu no horário combinado.
– Pérola...
– Lapis.... vamos? Iremos de trem.
– Bora.
Já dentro do trem, Lapis pergunta:
– Onde vamos?
– Na floresta de OOO.
– Comida? Gente? Como vou dormir?
Pérola rir
– Você é Gem! Não precisa de suprimentos, esqueceu?
– Ah, sim sim.
Pérola olha na janela.
– Hora de ir. Mas Lapis, faça o que quiser, mas não volta pro Reino Doce até suas férias acabarem.
– Está bem!- e ela saltou do trem.
– Está bem escuro. Dois meses de puro tédio!
Lapis caminhava mais a fundo e ouvia corujas.
– Esse som é agradável...
Lapis andava tranquilamente até ouvir um som de pássaro e uivo de lobo.
– Que é isso?
Lapis foi andando pra ver e, quando viu, ficou chocada.
– Que guerra é essa?!
O lobo tinha fez o pássaro desmaiar no chão e a boca já estava perto do coitado.
– Por que fez isso?!- o lobo não respondia. Lapis estava atordoada demais para pensar- RESPONDA!- ela pegou água de uma poça e bateu, como um chicote, no lobo.- NADA DE GUERRA!
O lobo saiu do pássaro e caiu do lado do mesmo.
– Essa não!- ela pôs a mão na boca de medo e foi correndo pro lobo- Me-me desculpe!- ela pegou a mesma água e "enfaixou" o lobo com ela.- Me desculpe...
– Por que você fez isso!- veio uma caroçada roxa- Hein, menina azul?
– Por que ele ia comer o passarinho...
– Mas é o ciclo da vida!
– Ciclo...?
– É, isso mesmo!
– Pérola tem razão para eu estar aqui...- ela chorou um pouco.
–Quê? - Awn, você tem um coração bom! Por isso, vou levar vocês três para o meu acampamento!- o estômago dela começou a roncar- Estou com fome, que tal um pássaro frito?
– Não!
– Calma, calma, relaxa! Era brincadeira. Vamos agora.- Você carrega o cachorro e eu o pássaro!
– Ta...- disse Lapis desconfiada.
Uns dez minutos de caminhada, chegaram no acampamento.
– Bom, esse é meu colchão. Tem uns panos ali, pra vocês!
– Eles precisam mais. Eu vou indo, até.
– Ei, espere! Fique, a floresta é muito fria!
– Olha, eu não sinto frio, calor, nem preciso comer e nem beber, ta bem?
– Mas mesmo assim! É difícil procurar comida aqui! Duas pessoas é melhor. Melhor ainda quando uma delas nem precisa disso!
– Aff... está bem!
– Ok, agora vai dormir!
– Mas... ta bem...
[...]
No dia seguinte, Lapis acordou.
– O que está cozinhando?
– Uma lata de feijão.- Já to comendo isso tem meses!
– Isso é impossível. Um ser orgânico não consegue comer só uma coisa por tanto tempo.
– Tem razão, eu exagerei. Você parece bem esperta.- Caroço flutuou , com a lata de feijão nas mãos, para perto de Lapis- Qual seu nome? De onde você veio?
– Lapis Lazuli. Vim do Reino Doce.
– IIIII!!! Você conhece a Princesa Jujuba?!
– Conhece aquela traidora?
– Ah sim, ela é uma chata mesmo! Mas sabe ser bacana!
– Você é estranha!
– Eu?!- Aff, vamos logo buscar comida!
As duas caminharam até chegar numa vila qualquer.
– Procura alguma coisa e eu já volto!- disse Princesa Caroço.
Lapis dava voltas e voltas e dava bom dia a todos os camponeses.
– Lapis, foge!
– Ham?- Lapis se virou pra ver.
Era Caroço cheia de comida e fugindo dos camponeses.
As duas correram até chegar no acampamento.
– Ufa!- caroço jogou tudo no chão- Cansei!
– O que aconteceu?
– Sei lá, peguei a comida e eles disseram sei lá o que e saí correndo! Eu disse que ia pegar emprestado!
– Você roubou?
– Olha, roubar é uma palavra muito forte.
Lapis se levanta.
– Você precisa mesmo de comida, é uma pena estar nessas condições. Vou pagá-los por você.
– Como?
– Pérola disse que tem muitos tesouros aqui.
– Por que você de uma terceira pessoa?
– Tchau.
[...]
Lazuli caminhava quase há duas horas, até que encontrou uma caverna.
– Talvez tenha algo aqui.- e ela entrou.
– Opa, uma tocha! Poderei enxergar agora!
Lapis caminhava, até que um esqueleto a parou.
– Não pode passar aqui!
– Tem tesouro aqui?
– Tem sim!
– Então eu vou passar.- e ele entrou na frente dela.
– Ninguém pode passar aqui!
– Lago é esse atrás você?
– Oh, é o lago do esquecimento.
Lapis jogou uma onda nele.
– Que, quem é você?
– Desculpe, mas eu tenho que ir.
Ela caminhou mais um pouco e o encontrou.
– Achei!
Lapis saiu da caverna, pagou os camponeses e voltou para o acampamento.
– Cheguei!
– Você demorou!- disse mexendo algo na latinha- Já estava preocupada!- e comeu uma cenoura que estava na sua outra mão.
– Ah, foi tranquilo!- Disse Lapis subindo numa árvore e sentando num galho- O que fez nessas horas?
– Dormir e cozinhei.- Latinhas não são nada fáceis!
– E ta cozinhando o quê?
– Abobora, quer um pouco?
– Dispenso.
Lapis sacudia os pés e Caroço olhava pra lata.
– Hummm....- pensava caroço- isso não fica bom nunca!- e derrubou tudo no chão.
– O que foi isso?!
– Vamos pra casa do Finn e do Jake! São uns caras muito legais! Vamos ter comida boa e abrigo!- Bom, se eu levar uma menina inocente e perdida...
– Não estou perdida.
–... talvez eles fiquem com pena e deixem a gente ficar!- Vamos?
– Ok.- Lapis pulou da árvore e foram caminhando juntas.
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