Fuga em nome do amor
Capítulo 25
Felizes e de mãos dadas, Castle e Kate saíram da suíte do filho e desceram a escada para o piso principal do loft, onde ficava a cozinha, a suíte deles, o escritório do Castle, a sala de jantar e as salas de estar.
Além deles, da Alexis e do Flynn, não havia mais ninguém em casa, pois Jim e Martha já tinham ido embora.
Como de hábito, ele encheu duas taças de vinho e, juntos, foram para o sofá. Cada um ergueu sua própria taça e fizeram um brinde.
— Ao nosso amor! – Castle sorriu ao ouvir o suave tilintar das duas taças.
— Ao nosso amor!
Ambos sorveram pequenos goles da bebida e o Castle continuou a celebrar a volta da esposa – Ao seu retorno à nossa casa, querida e que nada nem ninguém nunca mais nos separe.
— Nada mais vai nos separar, Rick. À nossa família! – Kate celebrou emocionada com a voz embargada e seus olhos encheram de lágrimas que logo escorreram por suas faces. Ela até tentou evitar, mas não conseguiu, pois, apesar de muito feliz por estar em casa, a emoção era grande e apertava seu peito.
Vendo a turbulência de emoções que se passava com a esposa, ele depositou sua taça sobre a mesinha em frente ao sofá e pegou a dela e fez o mesmo e logo a puxou para si em um abraçou revigorante – Hey, amor! Estamos em nossa casa. – Ele a acalentava para afastar toda a angústia dela – Você está segura e nada vai acontecer a você, meu amor. Lembre-se que quando estamos juntos, ninguém nos vence. Juntos somos invencíveis, amor.
— Eu estou tão assustada, Rick! Desculpa! – Ela soluçava – Eu procuro disfarçar até de você, pois não queria te preocupar... Eu não queria passar isso para você... Até porque eu sempre fui tão forte, tão firme e tão resistente... E não queria que você se decepcionasse comigo... Mas está tão difícil, amor...
— Amor da minha vida, por que pedir desculpas? Você sabe que sempre pode e sempre deve contar comigo. Se você não se desabafar comigo, vai desabafar com quem mesmo, eihm? – Ele falou de modo amoroso e deu um selinho nela – Eu sou seu marido e te amo... E não te amo pouco, não, viu?... Eu te amo muito... Muito mesmo!! – Ele afagava os ombros, as costas, os braços, os cabelos e as faces da esposa, secando as lágrimas e depositando beijinhos na fronte dela. – Querida, no dia do nosso casamento, quando eu jurei te amar, te respeitar e te apoiar em todas as situações, não foram votos ou palavras perdidas da boca para fora, Kate, eu falei de verdade. Eu sou louco por você.
Castle sentia o corpo trêmulo da esposa, pois ela estava muito emocionada, então a colocou no colo e ainda a abraçava e fazia carinhos nela.
Ficaram assim, em silêncio, por alguns segundos até que ela, confiante no amor do marido, conseguiu parar de tremer e de chorar, então ele pegou as taças novamente – Amor, vamos continuar aqui abraçadinhos, tomando nosso vinho para esquentar a alma. – Castle propôs.
Recostada no peito do marido, ela se sentia segura – Eu te amo, Rick!
— Eu também te amo, Kate e, como eu já te disse, não é pouco, não, é muito. E bote isso na sua cabeça, viu, mocinha?
— Você é o máximo!
— Eu sei! – Castle confirmou a afirmativa da esposa e ela sorriu, ou seja, ele atingiu o objetivo que queria: fazê-la sorrir. Sim, ele queria animá-la.
Após aquele momento de sorrisos, os assuntos ficaram mais leves e descontraídos.
Ficaram ali conversando, namorando e sorvendo o vinho por quase meia hora até que Kate, completamente apaixonada, deu uma série de beijinhos no pescoço do marido e com um sussurro sugeriu um banho – Estou com vontade de tomar um banho bem gostoso...
— Isso me pareceu um convite... – Castle gracejou.
— Com certeza, Bonitão!
— Ops! Seu desejo é uma ordem... Ou melhor dizendo, “nosso desejo...”.
Eles saíram apressados na direção da suíte deles e quando entraram, Castle trancou a porta.
Ainda próximos à porta, assim que o casal se viu sozinho no aposento privativo, Castle a impediu de dar mais algum passo e a trouxe para um abraço apertado, prendendo-a pela cintura – Acho que esse banho pode esperar mais um pouquinho... – ele interrompeu o que falava e a beijou de modo quase selvagem ao mesmo tempo em que, sem interromper o beijo, ele a despia, ávido.
Kate se afastou do marido e correu até a cama, deitando-se sobre os travesseiros, enviando ao marido um olhar sedutor e convidativo e ele não se esquivou, seguindo-a.
As carícias e os beijos eram compartilhados, as roupas eram dispensadas e lançadas para longe e os gemidos de prazer eram músicas para as mentes e os ouvidos de Kate e Rick e também para os seus corações acelerados.
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Satisfeitos e já sonolentos após acalmarem os batimentos cardíacos, Kate recostava sua cabeça no peito do marido e este a acarinhava – Que tal tomarmos aquele banho agora, eihm, moço?
Ao ouvir aquele convite, ele deu um longo suspiro e girou o corpo de ambos sobre a cama e a manteve prisioneira – Huummm!!! Eu tenho uma ideia melhor, a não ser que a senhora queira se libertar... – Castle fez pressão sobre o corpo da esposa, mais especificamente entre os joelhos dela, afastando-os, se encaixando e, ao invés de tentar se libertar, Kate impulsionou suas ancas na direção do corpo viril do marido que, sem se conter, se introduziu de uma única investida, deixando-os agonizando de tanto prazer.
Os gemidos entusiasmados eram ouvidos e isso os estimulava a continuar em busca do prazer.
O som oco dos corpos se chocando e as vozes de ambos narrando o que faziam e o que queriam, também serviam de combustível para aumentar a energia.
Desde o início do namoro, o sexo entre eles era intenso, muito gratificante, sem falsos pudores ou constrangimentos desde que fosse tudo dentro do consensual e feito com muito amor, um sentimento que nunca foi negligenciado, muito pelo contrário, sempre foi muito valorizado.
Castle ouviu Kate murmurar avisando que havia chegado novamente ao orgasmo e no momento seguinte ele se entregou ainda mais no ato, se aprofundou e se derramou dentro dela, em sinal de que também alcançara o prazer máximo.
Ele gemeu de prazer e a apertou nos braços.
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— Obrigada por nunca ter desistido de me encontrar, Rick! – Kate sussurrou após alguns segundos.
— Do mesmo modo que eu não descansei enquanto não consegui casar com você, Kate, eu não descansaria até te reencontrar. Eu sabia que te acharia e algo dentro de mim me dizia que você estava viva, mesmo depois que li sobre a sua morte.
Ela acariciava o rosto dele quando ouviram um ruído que vinha do monitor sem fio que era conectado, via Wi-Fi e bluetooth à câmara do quarto do Flynn.
Castle esticou o braço e pegou o pequeno monitor que se assemelhava a um aparelho de telefone celular. O casal se sentou na cama para ver e entender melhor o que se passava.
Kate já procurava algo para vestir porque queria ir ao quarto do filho quando o marido a puxou de volta à cama, mais precisamente para os braços dele – Hey, mulher, o nosso bebê não acordou... O Flynn só está sonhando e falou dormindo... Ele murmurou algo que não entendi, confesso – Castle sorriu –, mas está dormindo tranquilamente. Veja, Kate, a imagem é excelente e dá para ver com perfeição que ele está respirando de forma bem serena.
Kate mantinha os olhos atentos ao monitor e mal piscava e sorriu feliz ao reconhecer que o marido estava certo – Hummm! Que ótimo que ele não estranhou a cama e não teve pesadelo ou algo assim.
— Então, que tal aquele banho agora, eihm? – Castle a convidou e logo deu um bocejo – Estou morrendo de sono.
— Se está com sono... Ou seja, somente banho, correto? – Kate piscou de modo malicioso.
— Bem, você sempre tem o poder de afastar meu sono... – Castle já estava animado.
— Não, amor... – ela riu e deu um beijinho na orelha dele – Já chega por hoje. Vamos tomar uma ducha e dormir porque temos um bebezinho de dois anos que, com certeza, vai nos acordar cedo amanhã. – Sem se incomodar com sua nudez, Kate se levantou e puxou o marido pela mão para que ele também saísse da cama – Vamos tomar uma ducha.
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Quando retornaram do banho, ambos já com pijamas, Kate deu uma última olhada no filho pelo monitor e algo lhe chamou a atenção – Hey, Rick! – Kate sorriu feliz – Veja quem é que não conseguiu dormir.
Castle também começou a sorrir todo bobo de felicidade – Nossa Senhora! Eu sabia que a Alexis iria amar o irmão, mas não a ponto de querer ficar de vigia...
Naquele momento Alexis se deitou vagarosamente sob o edredom na cama do irmãozinho e o abraçou como se Flynn fosse um ursinho de pelúcia e na mesma hora a ruivinha dormiu.
— Isso é tão fofo! Ela está apaixonada pelo irmãozinho. Ah, Rick, como não amar a Alexis, eihm?
— A Alexis puxou a mim. – Ele gracejou e deu um sorriso fofo, fazendo Kate sorrir – eu também adoro fazer carinho em quem eu amo.
— Você está certo, Rick, você é assim mesmo e eu adoro. Adoro! Adoro! Adoro isso em você. Aliás, eu adoro tudo em você, mas seus afagos, meu Deus do céu! Que delícia!
— Então venha para a cama, minha linda, que eu vou te colocar para dormir. – Ele a chamou afetuoso e ela se encaixou nos braços dele.
Em menos de cinco minutos que deitaram, Kate já dormia tranquilamente nos braços amorosos do marido.
Continua...
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