Pov's Seeylfe

Depois que me recompus,saí do banheiro e voltei para mesa onde minha família estava.

—Eu quero ir embora-declarei-Eu não estou me sentindo bem.

—Mas é grave?-indagou papai preocupado-Quer que a gente te leve pro hospital?

—Não,eu só quero ir pra casa-respondi.

(...)

Na mansão Strondus...

Pov's Valka

Você não achou a Seeylfe estranha no restaurante?—comentou Stoico enquanto eu estava no banheiro,penteando meus cabelos.

—Estranha como?-perguntei.

Ela estava toda animada e depois que voltou do banheiro,estava com cara de choro e querendo vir embora—relatou-Se isso não é estranho,eu não sei o que é.

Suspirei.

—Homens são muito lerdos mesmo-resmunguei.

O que?—indagou.

Saí do banheiro e encarei Stoico aborrecida,colocando as mãos na cintura.Ele já estava deitado na cama.

—Ela ficou assim porque Dag Hofferson apareceu no restaurante!-alertei fazendo-o arregalar os olhos-E assim que viu nossa filha,ele foi embora!Por isso Seeylfe foi pro banheiro,Stoico!Ela foi para chorar!

Ele bufou irritado.

—Ela escolheu terminar com ele-fez pouco caso-Eu não a obriguei a nada.

—Ela terminou com ele porque era a única maneira de você deixar o rapaz em paz!-rebati irritada-Ele e Astrid estavam quase passando necessidade!

Ele arregalou os olhos.

—Eu não sabia disso...-murmurou atordoado-Por isso o Soluço mal estava falando comigo naquela época.

—Seeylfe chorou porque ainda ama Dag.Não foi um caso-afirmei-Mas você só acredita no que quer e nossa filha está sofrendo por causa disso.

Caminhei até a cama e me deitei,me cobrindo com o lençol e ficando de costas para o meu marido.

(...)

No dia seguinte...

Eu estava na cafeteria,junto com Soluço e Astrid.

—E aí mãe?Porque nos chamou aqui?-questionou meu filho intrigado.

Suspirei.

—Eu quero a ajuda de vocês para unir Dag e Seeylfe outra vez-declarei.

Os dois arregalaram os olhos.

—Tá falando sério?-indagou Astrid surpresa.

—Sim-confirmei-Eles ainda se amam e não suporto ver um casal lindo separado.E já sei como começar a reaproximá-los.

(...)

Três dias depois...

Pov's Seeylfe

Eu estava sentada atrás da minha escrivaninha,estudando.Minha prova escrita para entrar pra polícia seria daqui algumas semanas.

Ouvi batidas na porta e em seguida,mamãe abriu a porta.

—Oi filha,estou te atrapalhando?-perguntou fazendo uma careta.

—De forma alguma-garanti fechando o livro-O que foi?

—É que preciso ir à uma consulta e tem reunião na escola hoje.Liv está com notas baixas em uma matéria-relatou num suspiro-Seu pai está super ocupado e não queria perturbar Soluço no trabalho.Pode resolver isso pra mim?

—Claro-confirmei-Quando é a reunião?

—Hoje à tarde-respondeu.

(...)

Na escola...

Quando surgi em um dos corredores com Liv,sorri boba,olhando para cada detalhe do lugar.Não haviam mudado muita coisa.

—Em que matéria você está com nota baixa?-perguntei encarando minha irmã.

—História-fez uma careta.

Ri.

—É de família então-comentei-Menos pro Soluço,ele não conta.

(...)

Quando avistei a sala do professor,pedi que Liv me esperasse no corredor e prossegui meu caminho.

Arregalei os olhos em choque e parei na porta da sala ao avistar Dag,sentado atrás de sua mesa.

Quando saí de Berk,fiz de tudo para não saber de qualquer notícia sobre Dag.Eu não imaginava que ele havia voltado a dar aula na mesma escola e pra minha irmã ainda.

Pov's Dag

—Oi Dag.

Ergui meu olhar e paralisei ao ver Seeylfe se aproximando.

—Seeylfe?-murmurei surpreso.

Ela sorriu minimamente.

—Quanto tempo-comentou.

—S-Sim-concordei-O que veio fazer aqui?

—Eu vim por causa das notas baixas de Liv-respondeu.

Ri.

—Eu achava ela parecida com você só na aparência-brinquei fazendo-a rir.

Comecei a falar sobre como Liv se comportava em sala de aula e sua dificuldade com a matéria.

—Bom,é isso-terminei.

—Tudo bem,obrigada-sorriu Seeylfe se levantando e se afastando.

Foi então que ela parou de andar e se virou para me encarar.

—Vai ser assim mesmo?-indagou aborrecida-Vamos nos tratar como estranhos e fingir que está tudo bem?

Franzi a testa.

—O que você quer que eu diga?-questionei.

Ela engoliu o seco.

—Que sente a minha falta?-sugeriu.

Corei,mas logo me recompus.

—Eu não preciso de palavras para mostrar o quanto sinto sua falta-afirmei-Está bem explícito nos meus olhos e você também não precisa.

—Tem razão-concordou.

—Porém,não se esqueça de que foi você que terminou comigo e foi você,que disse que nós fomos um erro-lembrei-Com licença,Srta.Strondus.

Passei por ela e saí da sala.