Assim que chegaram a mansão dos Medeiros, Lucas e Du foram direto ao quarto dele, eles não queriam ter que dar explicações a família dele, pelo mesmo não por aquele dia.
Aquele dia era definitivamente especial.
Lucas ajudou Du a arrumar as suas coisas no quarto dele, pois de ali em diante ele seria dela, para sempre.
– Se você quiser você pode tomar banho ali no banheiro... – Lucas disse percebendo o acanhamento dela.
– Ah claro, eu tô precisando mesmo de um banho... – disse ela se levando e indo ao banheiro.
João Lucas ficou a observando se levantar com muito ternura em seu olhar, como ele havia sentido falta dela. Foi perdido olhando ela, que ele sentiu os braços dela envolverem seu corpo em um abraço.
– Obrigada, Lek! – falava ela ainda envolvida naquele abraço – Bom, agora vou lá tomar meu banho. – ela disse enquanto saia daquele abraço e ia ao banheiro.
João Lucas ficou ali imóvel sem acreditar no que estava acontecendo, sem acreditar que o seu amor estava ali com ele, foram quatro meses longe dela. Foi tanto tempo que ele sentia seu coração bater mais forte. Ele não podia mais viver sem ela.
Foi ali perdido em seus pensamentos que ele via ela sair do banheiro, lhe dar um sorriso e ir direto a sua bolsa pegar o seu celular, ele sabia o que aquilo significava: ela ia mandar uma mensagem ao Vitor.
Du estava com o coração na mão em ter que mandar aquela mensagem, não sabia o que escrever, e com muita dificuldade, digitou o que veio na sua cabeça:
Oi Vitor. Eu queria que você soubesse disso porque você me ajudou muito, e foi um ótimo amigo para mim... Então eu não estou mais morando na casa da Xana, o João Lucas me encontrou e me convenceu a vir morar aqui na casa dele. Se você quiser te mando o endereço aqui da casa dele pra você vir me ver, e saber como os lekinhos estão. Beijos
Após escrever essa mensagem com muita dificuldade ela fica ali parada, sem saber o que fazer e como agir diante daquele que ela sempre amou e agora seria pai de seus filhos.
João Lucas a observava digitar aquela mensagem e não podia evitar não estar morrendo de ciúmes, mas ele sabia que não podia fazer nada diante a isso, e era isso o que mais o deixava com medo, pois ele sabia das segundas intenções de Vitor com ela. Porque agora ela era inteiramente dele.
João Lucas a observava mais de perto, ela ali parada sem falar nada e olhando pro nada, ele sabia que ela estava com medo, e que não sabia como agir, ele também estava assim, então caminhou até ela e sentou na frente dela na cama, e começou a fazer carinho em seu rosto, ela que estava de cabeça baixo o olhou no fundo dos olhos dele, e se perdeu naqueles olhos castanhos.
Os mesmos olhos que incendiava seu sangue.
Lucas não podia mais evitar o que ele queria fazer, o clima que antes era constrangido foi esquentando com o passar do tempo. Era malícia pura e ela sabia o que naquilo daria.
Foi pega tão absorta nos pensamentos por ele que mal teve tempo de saber o quê fazer.
O beijo que começou desconcertado e inexperiente, se tornou ardente e intenso. E foi naquele ritmo que eles continuaram, Eduarda já ousando a até lhe segurar a nuca, e quando o ar lhes faltaram e tiveram que parar João Lucas já não sabia mais responder por seus atos.
Os olhos dele eram carregados de puro desejo, ele não conseguia mais controlar, fazia tempo que não tinha uma mulher tão próxima.
Ele trocaria qualquer uma por ela.
Eduarda reconheceu todas suas intenções só por olhá-lo nos olhos. Ela não podia negar a ele coisa alguma quanto mais uma noite que era o que ela também queria. E foi com aquele pensamento que ela lhe deu um golpe baixo.
Tinha lhe beijado o pescoço, ele pediu aos céus que não o acordasse daquele sonho. Era demais para ele.
– Ai, meu Deus, Eduarda... - sussurrou.
Ela só soube lhe sorrir e ele lhe roubou um selinho que rapidamente virou um novo beijo.
Não demorou muito para ele pairar sobre ela, lhe deitando em seu travesseiro.
Ele a beijava, afoito, querendo descontar no encontro de bocas todos os sentimentos inexplicáveis que sentia por dentro.
Eduarda podia jurar que ela estava no céu e aquele era o paraíso, não havia outra explicação. Sentia seu corpo formigar às caricias de Lucas cada vez mais.
Lucas tirou a última peça de Du, e antes de acabar com toda aquela tortura de corpos, decidiu perguntar-lhe:
– Tudo bem?
Ela procurou a mão dele entre os lençóis e segurou-a a direita. Encontrou voz para falar.
– Tudo, meu amor. - lhe disse no ouvido, e recebeu um rugido de Lucas como resposta.
Não houve mais perguntas, ele se afundou aos poucos, sutilmente e com paciência, para dentro dela.
– Hummm. - ela gemeu, e a visão dele escureceu.
Podia jurar que estava sonhando. Ao contrário do que ela pensava, a gravidez dela para Lucas só tinha a deixado mais gostosa.
Tão rápido quanto começou, acabou.
Eduarda sentiu todo seu sangue correr mais rápido nas veias, e, suada, se entregou ao melhor orgasmo da sua vida.
Ele caiu ao seu lado, ofegante, se sentindo satisfeito.
Não entendia como ela fazia para ter aquele efeito tão forte sobre ele.