Freddy's War - Interativa

Tudo se Encaminha...


Capítulo 17 – A Guerra se Aproxima.

Area Principal – 2 AM

Toy Freddy estava andando de um lado para o outro. Sua raiva era visível, suas mãos, fechadas em punho, revelavam aos Toys que a versão mais nova de Freddy estava prestes a explodir. Mas, internamente, o urso de gravata-borboleta na verdade estava remoendo-se por dentro e odiava o fato de voltar à guerra, era um fato que fora cansativa e custara cara a última guerra. Porém, ele estava entediado, simples assim. E a guerra poderia acabar com seu tédio. Já havia dispensado Katana, esta que desceu com uma expressão de ira no rosto animatronico, indo ao Corredor. E Balloon Boy fora para a Parts & Service, com a mensagem do urso para o velho animatronic Fazbear, mas já estava voltando, bem, ele achava. Toy Bonnie aproximou-se, com receio, falando em seguida:

—Toy Freddy... Não é melhor... Avisar? – Toy Freddy se virou.

—Avisar o quê? – Questionou enquanto encarava o coelho.

—Sobre a – Ele fez um estranho barulho, fazendo com que o urso levantasse as engrenagens das sobrancelhas... – guerra...?

Toy Freddy suspirou, olhando para frente com olhar vago, pensando se era uma boa ideia, revelar que estavam prestes a guerrear? Seria bom fazer isso? Sabia que sim, apenas ele recusava a acreditar devia dizer aos novos Toys que haveria uma guerra a se aproximar. E, querendo ou não, todos os Toys estavam dentro daquele confronto que iria se anunciar. E disse em seguida, com uma conclusão em mente:

—Sim, eu vou falar. – Preparou-se, enquanto suspirava, olhando à frente vagamente.

Parts & Service – 2 AM

Old Bonnie encarou o animatronic à sua frente. Drack estava tentando ultrapassar o bloqueio, que consistia basicamente no coelho, claro, era o mais possibilitado para barrar quem quisesse entrar sem permissão. O lobo, como todos, queria saber o que Withered Freddy, Chica e Foxy falavam. E era óbvio que o exagerado tamanho do coelho sem face impedia que Drack entrasse. A raposa já estava irritado de tantas falsas tentativas de passar barradas.

—Me. Deixa. Passar. – Disse entre dentes Drack, novamente impedido de passar.

Nnnn—hhhãããoooooo Ckkkkekekkekekekek pppppppp---hhhhoooodddddqueeee. — Inaudivelmente, Withered Bonnie falou.

—Ok, o que você disse? – Questionou Drack, com uma expressão de dúvida no rosto, enquanto uma figura começava a aparecer atrás de Drack.

—Não pode passar – Traduziu Thana, aparecendo atrás do raposo. Este que levou um susto caindo de bunda no chão – Você está bem Drack?

—Não mais me assuste assim! – Berrou, se levantando. Aproximou-se de Bonnie, curvando a cabeça. Bonnie cegando-o com as luzes que eram seus globos oculares. – Posso passar agora, Por favor, coelhinho bonitinho e não-destruído?

Nnnnnnããããhhhhhkooooooo – Disse Old Bonnie, o animatronic bufou.

—Ele quis dizer... – Tentou falar a tigresa, mas sendo em seguida interrompida.

—Não. Isso não necessita de tradutor para eu conseguir entender. – Disse com raiva.

—Ok, vamos Drack? – Questionou a Tigresa Branca esta que agarrava o braço do antes citado. Ele soltou-se encarando Thana o animatronic com uma expressão em seu rosto robótico de desafio, como se a desafiasse a questiona-lo.

—N—

Vamos Drack. — Sibilou Thana, que o fuzilava com o olhar. Ele fraquejou ao ver sua aparência superior, e seus olhos que diziam algo como; “Ou você vem, ou te esborracho, desativo e jogo no Porão”.

—O-oookkeeeyyy – Gaguejou seguindo logo após a tigresa branca dar um “Tchau” para Bonnie. Este que continuou parado, pensando que, afinal, era compreensível a curiosidade dos novos animatronics quebrados. Mesmo que Freddy prometera falar com Bonnie sobre o que conversava com a galinha e a raposa pirata, ele estava curioso, porém sua saída dos devaneios foi causada pelo coelho ouvindo uma voz grossa atrás de onde Bonnie impedia a entrada dos outros Olds. E a fala foi curta e carregava um misto de emoções, entre eles raiva satisfação e preocupação vinda diretamente de Withered Freddy.

É inevitável Foxy, a guerra já foi desencadeada.

Sala de Segurança – 3 AM

Emily quase caiu da cadeira ao ouvir a voz. Virou-se achando o segurança diurno, Jeremy se ela não se enganava, encarando-as com divertimento em seu rosto e olhar, com um sorriso no canto dos lábios. Ele estava ao lado das duas, perto de um dos tubos de ventilação. O Ventilador refrescando os três humanos dentro do Escritório. Anne olhou o Fitzgerald, com expressão de Ira no rosto.

—Por. Quê. Você. Fez. Isso? – Disse entre dentes, irritada, Marie Anne.

—Desculpa – Falou Jeremy, erguendo os braços acima da cabeça, um claro sinal de rendição.

—Ok, mas o que você está fazendo aqui? – Questionou Emily. – Você é do turno do dia.

—É que eu tenho que falar com um... Animatronic.

—Quê?! – Gritou Anne – mas, você...

—Sou Diurno, ele só matam vigias noturnos. – Disse, com um sorriso culpado no rosto. – Além disso, ganhei a confiança de Toy Freddy.

—Tá, mas e agora? – Questionaram ambas.

—Agora vigiem os Olds... E a Caixa de Música, se ela acabar, estamos fritos, eu, vocês e o Olds.

—Por quê? – Questionou Emily, preocupada.

—Não queira saber, apenas... Não deixe acabar, Ok?

—Ok; – Disseram as vigias noturnas, juntas.

Jeremy saiu, pelo corredor, carregando uma lanterna tirada do bolso de Fitzgerald. Anne agarrou o tablet acima da mesa e ligou na Parts & Service.

—Está igual antes. – Disse Marie, simplesmente. – Todos reunidos.

—Toca a Caixinha de Música, como o Jeremy falou.

Ela abriu na CAM 11, e começou a apertar o botão. Porém parou, surpresa.

—Emily... – Sussurrou assustada.

—O que foi? – Questionou Emily.

—A música não está tocando e...

—E...? – Questionou.

—Só Veja.

E Emily arregalou os olhos, sabendo que seja lá o motivo de Jeremy ter pedido a elas tocar a Caixa de Música, elas tinham desobedecido, e pagariam caro, pelas mãos de Puppet, ou melhor, Marionette.

Prize Corner – 3 AM

Puppet ouvia a música ecoar pela Prize Corner, acalmando o animatronic. Estava na caixa de música, descansando, ouvindo o Jingle de a Prize Corner ecoar pelas paredes. A calma não era desconfortável, era calmante para o fantoche robótico. Puppet rezou para que a música calma não terminasse como os outros seguranças fizeram. Riu, involuntariamente e internamente, se lembrando de antes dos novos animatronics chegarem, o segurança que morrera à meia-noite pela Marionette. Puppet saiu de seus pensamentos pela voz grossa e sombria.

Olá Puppet. — Disse.

—Quem é você? – Questionou Puppet, presa na caixa.

Apenas um informante. — Disse, em um tom risonho.

—O que você quer?

Apenas dizer que seus serviços não são necessários.

—O que voc- Não. Você não pode... – Disse a fantoche robô remexendo-se tentando sair, em vão. Ouviu um riso rouco e sinistro, logo seguida da frase:

Ah, Puppet, Puppet, posso sim. Ou deveria dizer Marionette? – Disse a voz, com tom risonho.

Não! — Berrou. Mas foi tarde demais. O autofalante que tocava a música foi desligado, fazendo Puppet gritar novamente a palavra de três letras, e seus olhos ficarem negros, e o fantoche abrir à força a caixa, enquanto ria. Marionette olhou em volta, não vendo nada além da solidão da Prize Corner, mergulhada em escuridão. O fantoche robótico riu, sabendo que soltar-se era apenas o começo.

Obrigada, seja lá o quem for, por me libertar, não se arrependerá. — E saiu, já sabendo o que o ser queria, e ficaria feliz por fazer este favor.

A guerra se aproxima...

Continua...