Forever And Ever?

Teremos um final feliz?


Pov: Poseidon

Corri para ajuda Atena. Sabia que não teria muito tempo. Depois das coisas ficarem mais calmas fui reunir os ciclopes.

- Atenção todos. O Olimpo precisa de ajuda. Meu irmão e meus sobrinhos vão precisa de mim para conter Tifão. John você esta no comando.

Sai rapidamente e fui falar com o deus-rio Hudson. Ele concordou em ajuda por alguns dólares de areia. Fui em direção a guerra. Todos me seguiram e quando deu a hora que tinha combinado com Percy.

Narrador.

Uma trombeta de concha soou . O chamado do oceano. O chamado de Poseidon.
Ao redor de Tifão, o Rio Hudson entrou em erupção, tremendo com ondas de doze metros. Fora da coluna de água, uma nova carruagem apareceu – essa era puxada por imensos cavalos-marinhos, que nadavam no ar com a mesma facilidade do que na água. Eu brilhando com uma aura azulada de poder, fez um círculo ao redor das pernas do gigante. Poseidon já não era mais um homem velho. Ele parecia comigo mesmo novamente – bronzeado e forte com uma barba escura. No que eu balancei meu tridente, o rio respondeu, formando um funil de nuvens ao redor do monstro.

– AGORA, MEUS IRMÃOS! – Poseidon gritou. – LUTEM PELO OLIMPO!
Guerreiros surgiram do rio, guiando, nas ondas, tubarões gigantes, dragões e cavalos marinhos. Era uma legião de ciclopes, e liderando-os batalha adentro estava...

Todos os ciclopes seguravam imensas extensões de correntes de ferro negras – grandes o suficiente para ancorar um navio de batalha – com ganchos no final. Eles as giraram como cordas e começaram a aprisionar Tifão, arremessando cordas ao redor das pernas e braços da criatura, usando a maré para continuarem circundando-o, prendendo o monstro. Tifão chacoalhou, rosnou e atacou as correntes, empurrando alguns ciclopes para fora de suas montarias, mas havia correntes demais. O grande peso do batalhão de ciclopes começou a trazer Tifão para baixo. Eu joguei meu tridente e atingiu o monstro na garganta.O icor dourado imortal jorrou do ferimento, criando uma cachoeira maior do que um arranha-céu. O tridente voou de volta para a minha mão.
Os outros deuses investiram com força renovada. Ares se levantou e atingiu Tifão no nariz. Ártemis atirou no monstro uma dúzia de flechas prateadas direto no olho. Apolo atirou uma saraivada de flechas em chamas no monstro. E Zeus continuou acertando Tifão com raios, até que finalmente, devagar, a água se ergueu, envolvendo Tifão como se fosse um casulo, e ele começou a afundar com o peso das correntes. Tifão gritou em agonia, batendo com tanta força que as ondas varreram a costa de Jersey, alagando prédios de cinco andares e derrubando a Ponte George Washington – mas abaixaram conforme meu pai abriu um túnel especial para ele – um redemoinho de água sem fim que o levaria diretamente ao Tártaro. A cabeça do gigante afundou num espiral fervente, e ele fora embora.

Enquanto os deuses reorganizavam, Poseidon ficavam pensando no que estava acontecendo no Olimpo, quando finalmente estávamos em condição de ir ajudar Percy. Poseidon saiu correndo na frente de todos. Mas os deuses se surpreenderam com o que encontraram.

Pois Percy, Annabeth e Gover estavam ajoelhadios ao lado de Luke.

– Percy – Posidon o chamou, com receio em minhaa voz. – O que... o que é isso?
Ele se virou e encarou os Olimpianos.
– Nós precisamos de uma mortalha. – eleanuciou,sua voz embargada. – Uma mortalha para o filho de Hermes.

A Parca levantou um pedaço de fio azul.
Elas recolheram o corpo de Luke, agora enrolado em uma mortalha branca e verde, e começaram a levá-lo para fora do salão dos tronos.
– Espere – Hermes disse.
O deus mensageiro estava vestido em um conjunto de roupas gregas brancas clássicas, sandálias, e um capacete. As asas de seu capacete batiam enquanto ele andava. As cobras George e Martha enroscaram-se pelo caduceu, murmurando: Luke, pobre Luke.
Eu pensei em May Castellan, sozinha em sua cozinha, assando biscoitos e fazendo sanduíches para o filho que nunca mais voltaria para casa.
Hermes desenrolou o rosto de Luke e beijou sua testa. Ele murmurou algumas palavras em grego antigo – uma benção final.
– Adeus – ele sussurrou. Então ele acenou a cabeça, permitindo que as Parcas levassem o corpo de seu filho.
Enquanto elas saiam, eu pensei na Grande Profecia. As linhas agora faziam sentido para mim. E a alma de um herói, a lâmina maldita ceifará. O herói era Luke. A lâmina maldita era a faca que ele havia dado a Annabeth anos antes – maldita porque Luke tinha quebrado sua promessa e traído seus amigos. Uma escolha seus dias vai encerrar. A escolha de Percy era dar a faca a ele e acreditar, assim como Annabeth, que ele ainda era capaz de concertar as coisas. O Olimpo preservar ou arrasar. Por ter se sacrificado, ele tinha salvado o Olimpo.

Estava discutindo baixinho quando escutamos?
– Ela precisa de ajuda! – Percy gritou.
– Deixe comigo. – Apolo aproximou-se. Sua armadura brilhava tanto que era difícil de olhar para ele, e seus óculos Ray Ban combinando e seu sorriso perfeito faziam-no parecer um modelo masculino para armaduras de guerra. – Deus da cura, a seu serviço.
Ele passou sua mão pelo rosto de Annabeth e murmurou um encanto. Imediatamente suas contusões sumiram. Seus cortes e cicatrizes desapareceram. Seu braço endireitou-se e ela suspirou adormecida.
Apolo sorriu.
– Ela ficará bem em alguns minutos. Tempo suficiente para compor um poema sobre nossa vitória: “Apolo e seus amigos salvaram o Olimpo.” Bom, não?
– Obrigado Apolo. – Ele disse. – Eu, hã, vou deixar você cuidar da poesia.
As horas seguintes passaram indistintamente. Os deuses foram consertar a sala dos tronos, que foi surpreendentemente rápido com doze seres superpoderosos trabalhando. Grover e Percy cuidaram dos feridos, e assim que a ponte aérea foi refeita, recebemos seus amigos que haviam sobrevivido. Os ciclopes tinham resgatado Thalia debaixo da estatua caída. Ela estava de muletas, mas estava bem. Connor e Travis Stoll haviam conseguido chegar ao fim da batalha com apenas arranhões. Eles me juraram que não tinham roubado muito a cidade. Senhora O’Leary tinha tirado Quíron dos escombros e o levado de volta ao acampamento. Os Stoll pareciam um pouco preocupados com o centauro, mas pelo menos ele estava vivo. Katie Gardner disse que ela tinha visto Rachel Elizabeth Dare correr pra fora do Edifício Empire State no fim da batalha. Rachel parecia ilesa, mas ninguém sabia para onde ele tinha ido, o que também me deixou preocupado.
Nico di Angelo chegou ao Olimpo e recebeu as boas-vindas de um herói, o pai logo atrás dele, apesar do fato de que Hades só deveria visitar o Olimpo no solstício de inverno. O deus dos mortos pareceu surpreso quando seus parentes vieram dar palmadinhas em suas costas. Duvido que ele jamais tenha recebido uma recepção tão entusiasmada antes.
Clarisse entrou marchando, ainda tremendo pelo tempo que ficou no cubo de gelo, e Ares berrou:
– Essa é minha garota!
O deus da guerra desarrumou-lhe os cabelos e deu tapinhas em suas costas, chamando-a de melhor guerreira que ele jamais vira.
– O extermínio daquele drakon? É DISSO que estou falando!
Ela pareceu desnorteada. Tudo o que ela conseguia fazer era concordar e piscar, como se ela tivesse medo de que ele começasse a bater nela, mas no final acabou sorrindo.
Hera e Hefesto passaram por Percy, e apesar de Hefesto estar um tanto mal-humorado por eu ter pulado em seu trono, achava que eu tinha feito, “no geral, um trabalho extraordinário.”
Hera suspirou, desdenhosa.
– Acho que eu não destruirei você e aquela garotinha.
– Annabeth salvou o Olimpo – ele disse a ela. – Ela convenceu Luke a parar Cronos.
– Humpf.
Hera fez meia-volta e se afastou, zangada, mas calculei que nossas vidas estavam salvas, pelo menos por enquanto.
A cabeça de Dioniso ainda estava envolta em ataduras. Ele olhou para Percy da cabeça aos pés e disse:
– Bem, Percy Jackson, vejo que Pólux sobreviveu. Então, eu acho que você não é totalmente incompetente. Tudo graças ao meu treinamento, suponho.
– Hum, sim, senhor. – Ele disse.
Senhor D. concordou.
– Como agradecimento por minha bravura, Zeus cortou minha pena naquele horrível acampamento pela metade. Agora só me faltam cinquenta anos ao invés de cem.
– Cinquenta anos, hein?

– Não se anime, Percy – ele disse e ele percebeu que Dioniso estava dizendo seu nome corretamente. – Eu ainda planejo fazer de sua vida um inferno.
Eu não pude deixar de sorrir.
– Naturalmente.
– Então estamos entendidos. – Ele se virou e começou a concertar seu trono de videiras, que tinha sido queimado.

– Tantos espíritos da natureza mortos, Percy. Tantos.
Eu pus meus braços em volta de seu ombro e dei a ele um lenço para assoar o nariz.
– Você fez um ótimo trabalho, homem-bode. Nós vamos consertar tudo isso. Plantaremos novas árvores. Limparemos os parques. Seus amigos reencarnarão em um lugar melhor.
Ele fungou desajeitadamente.
– Eu... Eu espero que sim. Mas foi difícil o suficiente animá-los antes. Eu ainda sou um rejeitado. Eu mal consigo fazer alguém me ouvir sobre Pã. Agora eles vão me ouvir de novo alguma vez? Eu os guiei a uma carnificina.
– Eles ouvirão – ele prometi. – Porque você se importa com eles. Você se importa com o mundo selvagem como nenhum outro faz.
Ele tentou sorrir.
– Obrigado Percy. Espero... Espero que você saiba que eu tenho muito orgulho de ser seu amigo.
Deu-lhe um tapinha no braço.
– Luke estava certo sobre uma coisa, homem-bode. Você é o sátiro mais corajoso que eu já conheci.
Ele corou, mas antes que ele pudesse dizer alguma coisa, trombetas de concha soaram. O exército de Poseidon marchou até a sala dos tronos.
– Percy! – Tyson gritou. Ele veio até o irmão com seus braços abertos. Felizmente ele tinha diminuído a seu tamanho normal, e assim seu abraço foi como ser atropelado por um trator, e não pela fazenda toda.
– Você não está morto! – ele disse.
– É – ele concordou. – Incrível, não?
Ele bateu as palmas e riu feliz.
– Eu também não estou morto. Ei, nós acorrentamos Tifão. Foi muito divertido!
Atrás dele, uns cinquenta ciclopes armados riram, concordaram e bateram as mãos espalmadas nas dos outros.
– Tyson nos liderou – bradou um deles. – Ele é corajoso!
– O mais corajoso dos ciclopes! – outro gritou.
Tyson corou.
– Não foi nada.
– Eu vi você! – ele disse. – Você estava incrível!
Ele achei que o pobre do Grover fosse desmaiar. Ele morre de medo de ciclopes. Mas ele segurou os nervos e disse.
– É, hã... Três vivas para o Tyson!
– UHUUUU! – os ciclopes rugiram.
– Por favor, não me devorem. – Grover murmurou, mas acho que ninguém o ouviu.
As trombetas de concha soaram de novo. Os ciclopes separaram-se e meu pai entrou na sala dos tronos em sua armadura de guerra com seu tridente brilhando em suas mãos.
– Tyson! – ele gritou. – Muito bem, meu filho. E Percy – Seu rosto ficou rígido. Ele apontou seus dedos para Percy, e por um segundo ele pensou que o pai fosse lhe evaporar. – Eu te perdoo por sentar em meu trono. Você salvou o Olimpo!
Ele abriu os braços e lhe deu um abraço. Percy percebeu, um pouco envergonhado, que ele nunca tinha abraçado seu pai antes. Ele era quente – como um humano normal – e cheirava a praia e brisa fresca marítima.
Quando ele se afastou, ele sorriu para ele. Ele senti-se tão bem, que eu chorou um pouco. Acho que até esse momento ele não se permitira perceber o quão aterrorizado ele se sentira nos últimos dias.
– Pai...
– Shh – ele disse. – Nenhum herói está acima do medo, Percy. E você superou qualquer herói. Nem mesmo Hércules...
– POSEIDON! – uma voz rugiu.
Zeus tinha sentado em seu trono. Do outro lado da sala, olhou ferozmente para Poseidon, enquanto os outros deuses entravam e tomavam seus assentos. Até Hades estava presente, sentado em uma cadeira de pedra simples na frente da lareira. Nico sentava de pernas cruzadas aos pés de seu pai.
– Então, Poseidon? – Zeus grunhiu. – Está orgulhoso demais para se juntar a nós no Conselho, meu irmão?
Poseidon só olhou para o filho e piscou.
– Ficaria honrado, Senhor Zeus.
Acho que milagres acontecem. Poseidon sentou-se em sua cadeira de pesca, e o Conselho Olimpiano se reuniu.

Enquanto Zeus falava – um longo discurso sobre a bravura dos deuses etc. – Annabeth entrou e parou perto de Percy. Ela parecia bem para alguém que tinha acabado de desmaiar.
– Perdi muita coisa? – ela sussurrou.
– Ninguém está planejando nos matar, até agora. – Ele sussurrei de volta.
– É a primeira vez hoje.
Percy deu uma risada, mas Grover o cutucou porque Hera estava lançando um olhar maléfico para eles.
– Falando por meus irmãos – Zeus disse – estamos agradecidos – ele limpou sua garganta como se as palavras fossem difíceis de sair – er, agradecidos pela ajuda de Hades.
O deus dos mortos acenou. Ele tinha um olhar presunçoso em seu rosto, mas eu acho que tinha recebido o merecido. Ele deu tapinhas no ombro de Nico, e Nico parecia mais feliz do que ele jamais esteve.
– E, é claro – Zeus continuou, embora parecesse que suas calças estivessem queimando – devemos... humm... agradecer a Poseidon.
– Desculpe-me, irmão – Poseidon disse. – O que você disse?
– Devemos agradecer a Poseidon – rosnou Zeus. – Sem ele... Teria sido difícil de...
– Difícil? – Poseidon perguntou inocentemente.
– Impossível – Zeus disse. – Impossível de se derrotar Tifão.
Os deuses murmuraram concordando e levantando suas armas em aprovação.
– O que nos deixa agora – continuou Zeus – com apenas a questão de agradecer aos nossos jovens heróis semideuses, que defenderam o Olimpo muito bem – mesmo que haja alguns amassados em meu trono.
Ele chamou Thalia à frente, primeiro, sendo ela sua filha, e lhe prometeu ajuda no preenchimento das fileiras de Caçadoras.
Ártemis sorriu.
– Você se saiu muito bem, minha tenente. Você me deixou orgulhosa, e todas as Caçadoras que pereceram em meus serviços nunca serão esquecidas. Elas irão para o Elísio, tenho certeza.
Ela olhou direto para Hades, que deu ombros.
– Provavelmente.
Ártemis continuou olhando para ele.
– Tudo bem – ele grunhiu. – Vou acelerar seu processo de requerimento.
Thalia encheu-se de orgulho.
– Obrigada, minha senhora.
Ela curvou-se para todos os deuses, inclusive Hades, e depois seguiu mancando para postar-se ao lado de Ártemis.
– Tyson, filho de Poseidon! – Zeus chamou.
Tyson parecia nervoso, mas ele foi para o meio do Conselho, e Zeus falou.
– Parece que ele não perde muitas refeições, não é? – Zeus murmurou. – Tyson, por sua bravura na guerra, e por liderar os ciclopes, você está promovido a general dos exércitos do Olimpo. Daqui pra frente, você deverá liderar seu exército para uma batalha sempre que for requerido pelos deuses. E você terá um novo... Hum... Que tipo de arma você desejaria? Uma espada? Um machado?
– Um bastão! – Tyson disse, mostrando seu bastão quebrado.
– Muito bem – Zeus disse. – Nós lhe daremos um novo, hã, bastão. O melhor bastão que possa ser encontrado.
– Viva! – gritou Tyson, e todos os ciclopes aplaudiram e puseram ele em suas costas enquanto ele se juntava a eles.
– Grover Underwood, dos sátiros – Dionísio chamou.
Grover aproximou-se nervosamente.
– Ah, pare de mastigar sua camisa – Dionísio repreendeu. – Honestamente, eu não vou fulminá-lo. Por sua bravura e sacrifício e blá, blá, blá, e como infelizmente temos uma vaga, os deuses decidiram nomeá-lo membro do Conselho dos Anciãos de Casco Fendido.
Grover desmaiou na mesma hora.
– Ah, ótimo – Dionísio suspirou, enquanto muitas náiades vinham ajudar Grover. – Bem, quando ele acordar, alguém diga a ele que ele não será mais um rejeitado, e que todos os sátiros, náiades, e outros espíritos da natureza, daqui pra frente terão que tratá-lo como o Senhor da Natureza, com todos direitos, privilégios, e honras, blá, blá, blá. Agora, por favor, levem-no para fora antes que ele acorde e comece a se deleitar com torpezas.
– COMIIIIIIIIIIIIIDA – baliu Grover, enquanto os espíritos da natureza o levavam embora.
Percebi que ele ficaria bem. Ele acordaria como Senhor da Natureza rodeado por náiades. A vida podia ser pior.
Atena chamou:
– Annabeth Chase, minha filha.
Annabeth apertou o braço de Percy, e depois se aproximou e ficou aos pés de sua mãe.
Atena sorriu.
– Você, minha filha, superou todas as expectativas. Usou toda sua inteligência, sua força, e sua coragem para defender essa cidade, e nosso lugar de poder. Chamou-nos a atenção, o fato do Olimpo estar, bem... arruinado. O Senhor Titã causou muito estrago que terá que ser reparado. Podemos reconstruir com mágica, é claro, e fazê-lo exatamente igual ao que era antes. Mas os deuses acham que a cidade pode ser melhorada. Então aproveitaremos essa oportunidade. E você, minha filha, fará essas melhorias.
Annabeth olhou para cima, surpresa.
– Minha... Minha senhora?
Atena sorriu, divertindo-se.
– Você é uma arquiteta, não é? Você tem estudado as próprias técnicas de Dédalo. Quem melhor pra redesenhar o Olimpo e fazer dele um monumento que durará por outra eternidade?
– Você quer dizer que... Eu posso projetar o que eu quiser?
– O que seu coração desejar. – A deusa disse. – Faça-nos uma cidade que dure eras.
– Contanto que você coloque muitas estátuas minhas – Apolo adicionou.
– E minhas – Afrodite concordou.
– E minhas! – Ares disse. – Grandes estátuas com grandes espadas e...
– Chega – Atena interrompeu. – Ela já entendeu. Levante-se, minha filha, arquiteta oficial do Olimpo.
Annabeth entrou em transe e foi até Percy.
– Muito bem – ele disse a ela, sorrindo.
Pela primeira vez ela estava sem palavras.
– Eu... Eu tenho que começar a planejar... Pegarei papéis e, hã, lápis...
– PERCY JACKSON! – anunciou Poseidon.
Seu nome ecoou pela sala.
Todas as conversas cessaram. A sala estava em silêncio, exceto pelo som do fogo na braseira. Os olhos de todos estavam em mim – todos os deuses, semideuses, ciclopes, e espíritos. Ele andou para o meio da sala dos tronos. Héstia sorriu para ele, encorajadamente. Ela estava em forma de garota agora, e ela parecia feliz e contente por estar sentada perto do fogo de novo. Seu sorriso me deu coragem para continuar caminhando.
Primeiro ele se curvei para Zeus. Depois, fiquei aos pés do seu pai.
– Levante-se, meu filho – Poseidon disse.
Ele ficou de pé, inquieto.
– Um grande herói deve ser recompensado – Poseidon disse. – Há alguém aqui que negaria que meu filho é merecedor?

– O Conselho concorda – Zeus disse. – Percy Jackson, você terá direito há um presente dos deuses.
Ele hesitei.
– Um presente?
Zeus concordou sorrindo.
– Eu sei o que você vai pedir. O melhor presente de todos. Sim, se você quiser, ele será dado a você. Os deuses nunca concederam esse presente a um herói em séculos, mas Perseu Jackson – se você desejar – você poderá se tornar um deus. Imortal. Você servirá como o líder de seu pai para sempre.
Ele olhei para ele, petrificado.
– Hã... Um deus?
Zeus rolou os olhos.
– Um deus menor, aparentemente. Mas sim. Com o consenso de todo o Conselho, eu posso torná-lo imortal. Então terei que aturá-lo para sempre.
– Humm – Ares meditou. – Quer dizer que eu posso esmagá-lo, transformando-o em polpa na hora que eu quiser, e ele sempre voltará para que eu faça mais. Gostei da ideia.
– Eu aprovo – Atena disse, embora ela estivesse olhando para Annabeth.
Ele olhou para trás. Annabeth estava tentando não lhe olhar nos olhos. Seu rosto estava pálido. Ele lembrou-se de dois anos atrás, quando ele pensou que ela fosse se juntar a Ártemis e tornar-se uma Caçadora. Ele esteve na beira de um ataque de pânico, achando que ele a perderia. Agora ela parecia sentir o mesmo.
Pensou nas Três Parcas, e o modo como viu sua vida em um flash. Ele poderia evitar tudo isso. Sem envelhecer, sem morte, sem o corpo em um túmulo. Ele poderia ser um adolescente para sempre, em alta condição, poderoso, e imortal, servindo a seu pai. E poderia ter poder e vida eterna.
Quem poderia recusar isso?
Depois olhou para Annabeth de novo. Pensou nos seus amigos do acampamento: Charles Beckendorf, Michael Yew, Silena Beauregard, e tantos outros estavam mortos agora. Pensou em Ethan Nakamura e Luke.
E soube o que fazer.
– Não. – Ele disse.
O Conselho estava em silêncio. Os deuses olharam entre si, como se eles tivessem ouvido mal.
– Não? – Zeus disse. – Você está... Negando nosso generoso presente?
Havia um tom perigoso em sua voz, como se uma tempestade estivesse pronta para explodir.
– Estou honrado e tudo – ele disse. – Não me entendam mal. É só que... Eu ainda tenho muito que viver. Detestaria chegar ao auge em meu segundo ano da escola.
Os deuses estavam olhando para ele, mas Annabeth estava com suas mãos sobre a boca. Seus olhos estavam brilhando. E isso compensava tudo.
– Eu quero um presente, entretanto. – Ele disse. – Você promete conceder meu desejo?
Zeus pensou sobre isso.
– Se estiver ao alcance de nossos poderes...
– Está – ele disse. – E nem é difícil. Mas preciso que vocês jurem pelo Rio Estige.
– O quê? – gritou Dioniso. – Você não acredita em nós?
– Uma vez, alguém me disse – replicou, olhando para Hades – que sempre se deve obter um juramento solene.
Hades deu de ombros.
– Culpado – admitiu.
– Muito bem! – Zeus berrou. – Em nome do Conselho, juramos pelo Rio Estige conceder-lhe seu pedido razoável contanto que esteja dentro de nossos poderes.
Os outros deuses murmuraram em aprovação. Um trovão rugiu, chacoalhando a sala do trono. O acordo estava feito.
– De agora em diante, eu quero que vocês reconheçam devidamente os filhos dos deuses – ele disse. – Todos os filhos... De todos os deuses.
Os Olimpianos mexeram-se, desconfortáveis.
– Percy – seu pai disse – o que exatamente você quer?
– Cronos não teria se erguido se não fosse por um bocado de semideuses que se sentiam abandonados por seus pais – ele disse. – Eles sentiam raiva, ressentimento, e sem amor, e eles tinham bons motivos.
As narinas reais de Zeus inflaram.
– Você ousa acusar...
– Sem crianças indeterminadas – ele disse. – Quero que vocês prometam reclamar todas suas crianças – todas suas crianças semideuses – quando elas fizerem treze anos. Elas não serão jogadas no mundo vivendo por conta própria e a mercê de monstros. Eu quero que elas reclamadas e levadas ao acampamento para que elas possam receber treinamento adequado, e poder sobreviver.
– Agora, espere um momento – Apolo disse, mas ele já estava no embalo.
– E os deuses menores – ele disse. – Nêmesis, Hécate, Morfeu, Janos, Hebe... todos eles merecem anistia e um ligar no Acampamento Meio Sangue. Suas crianças não devem ser ignoradas. Calipso e os outros filhos pacíficos de Titãs devem ser perdoados também. E Hades...
– Você está me chamando de um deus menor? – Hades berrou.
– Não, meu senhor – apressou-se em dizer. – Mas suas crianças não devem ser excluídas. Elas devem ter um chalé no acampamento. Nico provou isso. Semideuses sem ser reclamados não deverão ser jogados no chalé de Hermes, perguntando quais são os seus pais. Haverá chalés para todos os deuses. E nada mais de pacto entre os Três Grandes. Afinal, isso não funcionou. Vocês tem que parar de tentar se livrar dos semideuses poderosos. Nós os treinaremos e os aceitaremos. Todas as crianças de deuses serão bem vindas e tratadas com respeito. Esse é meu pedido.
Zeus bufou.
– Isso é tudo?
– Percy – Poseidon disse. – Você está pedindo muito. Está abusando.
– Vocês estão presos pelo juramento – ele disse. – Todos vocês.
Ele recebeu muitos olhares duros. Estranhamente, foi Atena quem se pronunciou:
- O garoto está certo. Nós tivemos sido imprudentes ignorando nossas crianças. Isso mostrou uma fraqueza estratégica nessa guerra e quase causou nossa destruição. Percy Jackson, eu tinha minhas dúvidas sobre você, mas talvez – ela olhou para Annabeth, e depois falou como se as palavras tivessem um gosto amargo – talvez eu esteja enganada. Eu voto para que aceitemos o plano do garoto.
– Humpf – Zeus disse. – Receber ordens de uma mera criança. Mas eu suponho que...
– Todos a favor – Hermes disse.
Todos os deuses levantaram as mãos.
– Hum, obrigado. – Ele disse.
Ele se virou, mas antes que ele pudesse sair, Poseidon chamou.
– Guarda de Honra!
Imediatamente os ciclopes vieram para frente e fizeram duas filas, que iam dos tronos até a porta – um corredor para ele passar. E ficaram em posição de sentido.
– Todos saúdem Perseu Jackson – Tyson disse. – Herói do Olimpo... E meu irmão mais velho!