Elliot's POV

"A vida, para ele, parecia assim tão às vezes rude.Seus pais, não passavam nada que poderia ser considerado 'amor".Ele era um menino muito depressivo, triste, desde pequeno. Até ele ir ao internato " way to heaven", os pais dele eram muito religiosos, e pelo fato de não educar-lo, por alguns comportamentos, diziam que o mesmo estava demoniado.Assim ele foi, sim mudou a vida dele, é até estranho dizer que isso que os pais dele fizeram com ele é uma coisa boa, por parte não é, porém só uma metade ruim.
Mas a outra... .
.. Depois todo mundo vai saber sobre a outra parte.
Voltando ao que estava falando.
Assim que elliot foi praticamente, despejado, naquele local por seus pais.
Ficou um tanto maravilhado com a aparêcia do local, bonito, grande.Tinha um jardim, com um chafariz.Ele, tão pequeno, tinha apenas 4 anos, já se perdia só em admirar tantas borboletas.
Enquanto seus pais estavam na secretaria do internato, ele, curioso, começou a andar pelo lugar. Até que se deparou com um pano de seda cinza, e sandálias marrons da época do povo de jerusalém.Quando olhou pra cima, uma freira. A mais respeitada, a mais brava e durona, Senhora Lucinda. Ela ergueu-o pelos braços, olhava nos olhos dele tão friamente.


– Qual o seu nome, pequena criatura?- disse.

– Meu nome é Elliot. Mas pode me chamar de Elliot- Ele deu um sorrisinho tão inocente.

– Então.. Elliot, onde estão seus pais?-

– Você tem bigode?- Ele inocentemente perguntou, uma criança em fase de descobertas não sabia o erro cometido.
Então ela apertou o braço dele mais forte.

– O que disse?-

– Perguntei se tem bigode.-

– Como ousa a me dizer isto? Onde estão seus pais?-

Elliot, apontou para a secretaria, e assim foi a freira, puxando- o pela orelha até lá.
Chegando lá, olhou nos olhos de Stella e de Eric, pais de Elliot e disse-lhes:
Deixam seu filho sozinho por aí?-

– Elliot! Onde estava?- disse stella puxando ele com força pelo braço, até ela.

– Me solta mamãe. Você sempre me deixou sozinho-

– Leo, sua mãe nunca te deixou sozinho- Disse Eric, um tanto que sem graça,Eric tinha mais intimidade com o filho. Apesar de nunca ter tempo pra ele, Elliot amava o Pai. Eric sabia que a mãe o deixava só. Mas poupou constrangimentos.- Peça desculpas Leo.

– Desculpa Senhora...Lucinda- Ele apertava os olhinhos,escondidos atrás daqueles óculos, pra ler o nome dela no chachá.

Então, dona lucinda saiu andando sem mais nem menos. Nem se quer o perdoou.
Já com suas malas, se despediu do Pai. Apenas do Pai. Porque , sua mãe, disse estar cansada, e sentou no banco do carro. O pai disse pra ele se cuidar, e que ia vir visitá-lo, deu a ele um presente, uma foto dos dois juntos no jogo de beisebol.Atrás da fotografia estava escrito: "Se se sentir só, sempre olhe pra essa foto, eu vou estar com você, independente da distância, vou estar."
Então o pai foi para o carro, deu a partida, e cantou os pneus.
Elliot sentou-se num degrau, e apertou a foto do pai contra o peito e chorou.
Depois uma moça o levou para aonde seria seu dormitório.


Elliot acompanhado pela boa e simpática freira, foi ao seu dormitório.

Deslumbrante, elegante, aquele internato estava entre os 10 melhores.
Já na porta do dormitório.Ele parou,puxou a longa saia da freira, empurrou seu óculos pra cima e a perguntou:

– Senhora, o que está escrito ali?

– Me chame de Beth.

– Beth, o que está escrito ali?

– Ah, sim, bem.. é a placa de aviso:Que não pode passar para aquela área.

– O que tem lá? Produtos radioativos?

– Não.- disse ela com uma leve risada- É a breve área feminina, se for lá,a Lucinda marcará um pecadinho na agenda dela com seu nome. E isso não é bom.

–Hum.- Elliot murmurou.
Quando ele botava uma coisa na cabeça, era muito difícil de retirar.
Ele estava curioso sobre aquela parte.
Então a freira o pegou parado, com suas coisas na mão, olhando para lá.

– Não acho que seja uma boa idéia ir lá-

– Pode deixar, eu não vou- ele sorriu.

Ele entrou no dormitório, premiado com penas flutuando no ar.
Quando ele chegou, todos os meninos se sentaram, com seus travesseiros estourados escondidos.A freira ameaçou chamar a Dona lucinda, e todos pediram perdão.
A cama de Elliot, era no fundo do dormitório, perto da janela, bem no canto.Assim que Beth saiu, ele põs suas coisas em cima da cama, e começou a organizar algumas coisas de sua mala.
Então menino, um tanto que maior. Chegou até ele.

– Olha, olha, o que temos aqui-

Elliot engoliu a saliva, olhou para ele.

– Quem é você?- disse o menino.

– Meu nome é Elliot-
Uns segundos de silêncio permaneceram.

– Não vai perguntar o meu nome?-
–Quer saber não precisa. Oi, eu sou mark.-

– Muito prazer-

– Na verdade não- ele disse olhando-o sériamente. - O que tem ai?

– Nada.- elliot escondeu seu albúm de fotos, todos os momentos mais perfeitos da vida dele, ele registrava com uma máquina que lhe foi presenteado no seu aniversário de 6 anos.

– Ah deixa eu ver-

– Não-

– Me dá isso!- mark pegou da mão dele, enquanto ele pulava pedindo para devolverem a ele.

– Olha o baixinho não consegue pegar! Tenta otário!- Ele erguia cada vez mais o album.
Elliot pulava, e as lágrimas escorriam pelo rosto.

– Corre mark, a madre lucinda- Um cumplice de mark avisou. Todos fingiram fazer alguma coisa, e Elliot apenas sentou na cama.
Ela passou friamente os olhos nos de Elliot.

– Tem algo acontecendo aqui? algo que eu não saiba?

– Não.- Elliot respondeu de imediato após ver mark passando a mão no pescoço, sinalizando: eu te mato.

– ótimo. Não quero ouvir mais nenhum tipo de bagunça por aqui. Entenderam?-

– Sim Madre Lucinda- todos disseram em coro. E ela se foi.

Elliot foi maltratado por Mark e seus cumplices por anos, longos anos.
Ele cresceu, e ainda era judiado.
Cresceu e foi criado com o ódio, foi criado sozinho, aprendeu a se virar naquele internato, cresceu grosseiro.Já havia levado muitos Pecados. Seus pais já foram chamados lá diversas vezes. Ele já havia ultapassado a tal área proibida.E quem disse que ele ligava? nem um pouco.

The end of Elliot's part.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.