Fix A Vice With A Vice

She never fixes this but she makes me forget


''Vamos, hora de ir.'' Brendon disse, dando um tapa em minha bunda.

Levantei, contra a minha vontade, para tomar banho e ir trabalhar.

Estava terminando de me arrumar quando alguém bateu na porta. Fui atender, pois Brendon estava no banho.

''Hey Z!''

''Oi Ryan. Como você está?'' disse ela, já entrando e sentando. Com certeza ela estava sabendo do meu ''pequeno show'' da noite passada.

''Melhor, obrigado.''

Fui pro meu quarto terminar de me arrumar enquanto ela esperava na sala.

Logo eu e Brendon estávamos prontos. Fomos juntos pro club, Spencer nos esperava lá já que sua casa era do outro lado da cidade.

A noite foi tediosa, apesar de trabalhar em um club. Depois de um tempo servindo bebidas pra todo tipo de gente o trabalho se torna tão maçante quanto qualquer outro. Nada de novo acontecia, nada de interessante, a não ser que você conte como interessante esse Dallon dando em cima de Brendon.

E todas os dias e noites foram entediantes, até terça chegar.

Como Brendon trabalhava de noite, ele e Dallon marcaram de sair a tarde. Apesar de minha insistência, ele não quis dizer pra onde iriam.

Quando ele saiu do quarto dizendo que estava pronto, paralisei. Como alguém conseguia ser tão lindo como ele? Vestia um jeans preto skinny, camisa social branca e um colete preto. O cabelo estava propositalmente meio bagunçado, apontando para todos os lados. Eu faria qualquer coisa pra ser Dallon nesse momento.

''Muito social?'' ele perguntou, fazendo uma careta linda e olhando em dúvida pra mim. Demorei um pouco pra sair do transe e responder.

''Não sei pra onde você tá indo, mas... uau.'' okay, essa última parte foi sem querer. Eu não queria demonstrar que achava ele a pessoa mais linda do mundo, ainda não.

Ele corou. Ficamos os dois sem graça.

''Tudo bem, eu já vou. Não me espere acordado.'' disse, indo me abraçar, mas desistiu. Pegou as chaves no balcão e saiu logo.

Meu mundo desabou. Brendon estava indo num encontro com outro cara, alguém que eu não sabia se faria o bem ou mal pra ele.

Entrei em desespero. Queria ir atrás dele, mas sabia que eu perderia toda sua confiança se o fizesse.

Fui até meu quarto, peguei dinheiro e saí. Dirigi bastante até chegar onde queria.

Estacionei um pouco longe e andei até uns caras, acho que 3 ou 4, grandes e mal encarados. Eles estavam em um beco, se escondendo entre as sombras. Um adolecescente, acho que 14 ou 15 anos, estava do lado deles fumando, e outro contando as poucas moedas que tinha na mão.

Tirei as notas emboladas do bolso e entreguei ao cara que estava na ponta. Ele contou o dinheiro, tirou pequenos pacotinhos brancos do bolso e entregou em minha mão. Não tinha a menor ideia de qual era aquela droga, só peguei e fui embora. Fui pra casa, me tranquei no banheiro, preparei o cigarro e fumei tudo o que tinha comprado.

Me encolhi no chão enquanto esperava o efeito passar.