Um homem desesperado por um emprego pode se tornar algo muito semelhante a monstros. Seu trabalho era para ser simples: vigiar um antigo estabelecimento no período noturno durante cinco dias.

O pagamento não era muito, mas o suficiente para ele sobreviver. Um homem cuja não tinha nada e apenas tentava se sustentar sozinho. Um homem que talvez ninguém sentisse falta e ele escolhera o melhor emprego que pudesse se encaixar. Aquela noite... em sua primeira noite, ele viu a verdade por trás da quebra do Feddy Fazbear’s Pizzaria.

Eles se movimentavam! Os animatrônicos andavam sozinhos. Ele sempre sonhou com algo parecido quando criança, mas agora era diferente. Havia algo diferente neles. O antigo vigia noturno gravara instruções de como passar a noite inteiro. Dali já se via que não era um emprego normal, mas aquele homem não ligava. Na verdade, queria mais e mais. Aquela noite, eles começaram a se mexer mais animadamente. Esperavam todas as noites para novamente convidar o mais novo convidado a se divertir em um jogo doentio de pega-pega. Eles estavam ansiosos e o homem um pouco perturbado. Por muitos anos, eles ficaram sozinhos e agora tinham alguém para brincar.

O que o homem não sabia era que eles não eram maus porque queriam. Eles foram forçados a continuarem naquele lugar. Desde aquele dia, os cinco viviam cantando aquelas mesmas canções, fazendo a mesma rotina e nunca há de ter fim. Cinco doces e frágeis crianças enganadas por um impostor. E ao invés de terem paz após suas mortes, foram condenadas a ficarem presos aos animatrônicos correspondentes em que seus corpos foram postos.

Eles ainda insistiam em adentrarem na sala do vigia. Eles gritavam, eles batiam. Eles só não queriam continuar sozinhos. Eles não queriam fazer mal, não queriam ser abandonados de novo; eles não queriam expressar suas atitudes malignas. Eram apenas pobres almas que perderam o controle e protegem aquele local por obrigação. Eles estavam sozinhos e esquecidos desde 1987, quando houve o incidente com a mordida na cabeça de uma criança. Eles buscavam um novo amigo para se juntar a eles pela eternidade e quem não o fizesse, deveria se defender dos ataques. E o homem percebeu que era a única coisa que ele poderia fazer... a não ser que ele quisesse ser ou esmagado contra as carcaças de um animatrônico ou estufado com hastes de aço e peças complicadas.

Noites passavam e nem mesmo os animatrônicos conseguiam entender. Estavam surpresos em vê-lo noite após noite. Ele deveria ter encontrado outro emprego e dito "adeus" para aquele lugar. Nenhuma pessoa sã ficaria em um lugar amaldiçoado como aquele correndo risco de vida. Era estranho. Eles podiam jurar que o homem já estivera ali antes. Sim, eles se lembraram daquele rosto agora mais velho. Sim, a criança que, um dia, quase morrera em 1987. Por isso, era tão familiarizado com aquelas portas e salas.

Mas ainda era estranho. Por que ele queria ficar? Por que ele não ia embora? Os animatrônicos, simplesmente, não entendiam.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.