Final Feliz?

Esconderijo/Casa


*Demorou em torno de uma hora para chegarmos aonde ele queria me levar; como não conheço bem a cidade só fiquei apreciando a paisagem e respondendo as perguntas dele sobre as filmagens que não fazíamos juntos; parece que a cada dia estou o conhecendo melhor e para a minha surpresa ele que dirigiu o carro até o destino*

–“Chegamos”- entrando num condomínio residencial e estacionando na sétima casa-“Espero que goste do lugar”- saindo do carro e fazendo sinal para sair também

–“É linda”- era uma casa de dois andares cor creme, estilos antigos e moderno contornando todo o espaço, as escadas para a entrada eram antigas em contrate com a porta moderna e a varanda com duas redes, uma de cada lado com um balanço e uma mesinha de centro-“Por que me trouxe aqui?”

–“Lerda”- ele se pôs atrás dela, colocando as mãos em sua cintura, fazendo-a andar- “Esse será nosso esconderijo”- quando ela iria subir o primeiro degrau da escada, ele a segurou no colo- Nosso lar- ele deu-lhe um selinho

–O que??- elevando a voz e corando completamente, ela notou que ele estava olhando para o pescoço dele e fazendo um sinal- O que está escondendo?- olhando o pescoço e avistando um cordão- Para retirar?- ele balançou a cabeça em positivo com o sorriso mais inocente possível- Uma chave- notando que o pingente era a chave

–Vai demorar para abrir?- ele continuou a sorrir e Kyoko com as mãos tremulas abriu a porta- Se quiser mudar algo é só me falar- ele adentrou na casa com ela no colo.

–Não sei o que posso falar- sendo colocada no chão, e olhando tudo a sua volta, em frente a porta ficava a escada para o segundo andar, à esquerda ficava a sala de jantar, moveis modernos com decoração japonesa, à direita a sala de estar, uma televisão enorme, dois sofás com 3 assentos, uma mesa com um bonsai ao centro; nas paredes quadros que pareciam sair de contos de fadas, o lustre no teto era de cristal brancos com uma lua pendurada no meio- Posso vê o resto?

–É claro afinal, nos pertence- quando ele deu a permissão ela correu para o final do corredor ao lado da escada

– Devo estar sonhando- ela avistou a cozinha, dividida em duas partes, a primeira com os utensílios de uma cozinha normal com os melhores em termo de qualidade, a outra possuía uma mesa com 4 cadeiras pequena perfeita para tomar café da manhã, atrás um bar com bebidas, petiscos e banquinhos(Kuon), uma porta de correr dava para o restante do quintal eu possuía uma churrasqueira, mesa com guarda sol e uma piscina com tobogã! –É perfeito

–Então acertei em cheio- ele veio atrás dela, parando ao seu lado- A Julie queria colocar algumas flores e decorações, mas achei melhor você fazer essa parte, para não achar que não fez nada. Esse será o seu espaço.- falando sem deixar de sorrir um momento

–Quando começou a planejar tudo isso?- ela o abraçou, olhando profundamente em seus olhos- Não desconfiei de nada e tudo parece estar em seu lugar

–Seria difícil ir no seu apartamento toda a madrugada, uma hora seria descoberto mesmo sendo filho de quem sou e nessa semana que o Shou não te deixou em paz nas filmagens que estão começando a nos atrapalhar também. Imaginei que seria bom termos um lugar só nosso.- ele acariciou o cabelo dela, subindo a outra mão para o seu pescoço- Quer conhecer o segundo andar?

–Nem precisa perguntar- ele a beijou rapidamente e em seguida segurou sua mão, andando para um corredor que ficava ao lado direito ao lado do bar- O que tem atrás daquela porta?-olhando para o final

–É um banheiro, depois de sairmos da piscina sempre bom tomar um banho, mas é nessa que devia prestar atenção- ele apertou um portão, abrindo a porta- Podemos subir?

–Um elevador!- ela ficou surpresa e encantada ao mesmo tempo- Não paro de me surpreender e deve ter gastado uma nota nessa casa. Podemos mesmo ficar aqui?

–Aqui só possui 7 casas, moramos na ultima perto do parquinho das crianças, as outras famílias procuraram por segurança e privacidade. E 3 casas só são ocupadas nas férias. Acho que ninguém comenta nada da vida dos outros- ele comentou ao subirem e saírem do elevador

–Quer dizer que as outras casas são habitadas por outros artistas?- ele apenas riu e afirmou com a cabeça- São cada um de outras agências? Outros países?

–“Você não é tão lerda assim”- ele afirmou para si mesmo- Aqui é nosso escritório- abrindo a 1 porta do 2 andar, demostrando duas mesas uma em frente a outra e da janela grande que era a única do cômodo; com computadores, outra televisão na parede, uma caixa de som e as paredes cobertas de estandes com livros e espaços sobrando- Esses são os espaços para você comprar seus outros livros- percebendo que já tinha visto tudo ele fechou a porta

–E esse seria o que?- Kyoko não esperou e abriu outra porta, mais um banheiro com chuveiro, pia de mármore, armários, vaso sanitário e uma banheira que parecia caber duas pessoas- Você não presta nem um pouco, pervertido- ela corou

–Não sou eu que estou pensando em coisas pervertidas- ele passou as mãos nas costas dela que se arrepiou e foi para a porta seguinte- Não adianta que eu vou atrás de você

–Já percebi- ela abriu a porta, vendo ele atrás dela- Outro escritório?- notando somente uma mesa, no mesmo estilo do outro cômodo mas com vídeos games, sinuca, frigobar, estandes com livros- Ou é para se diverti?

–É para nos dois, as vezes queremos chamar pessoas para passar o tempo e descontrair- ele fechou a porta e abriu outra- Esse talvez você goste- adentrando o cômodo

–Nesse você entra- ela notou o quarto era arejado, no tamanho que cabia duas camas perfeitamente ou três se dessem um jeitinho; o estranho era que não estava mobiliado, somente com estandes pequenas, uma poltrona perto das janelas com cortinas brancas abertas e as paredes com azul bebê! – Por que não possui moveis?- ela só podia estar sonhando alto demais..

–Ainda não temos quem ocupar esse quarto- ele a entrelaçou pela a cintura- Mas podemos mudar isso, num futuro próximo quem sabe?- ele a beijou intensamente, diferente da cozinha, levantando-a no colo novamente e andando para outro cômodo, sem parar de beija-la

–Esse é o nosso...- ele a deitou numa cama de casal com cobertas floridas e dois travesseiros, simples e confortável, retirando os sapatos dela, mas antes de responde-la ele se pôs encima e a beijou

–Nosso quarto, pode mudar o que quiser- ele inverteu a posição e a colocou em cima dele –Nunca imaginei ser tão clichê com uma mulher

–É, você já esteve com varias- ela fechou a cara com um beicinho- Nem sei por que está fazendo tudo isso para uma única mulher

–Porque essa mulher é você, a única menina que me apaixonei duas vezes seguidas- ele começou a fazer cocegas nela que começou a rir descontroladamente mudando de novo a posição- Serio, o que você possui para me atrair tanto assim Kyoko?

–Você devia saber- ela estava vermelha de tanto rir disfarçando que estava corando por outro motivo- E você? Não sei o que me atrai tanto em você, então estamos quites.- ela enlaçou o pescoço dele- Me trazendo de madrugada para uma casa isolada da sociedade, sabe acho que você é um pervertido nato, sabia?

–Estou me contendo muito aqui- ele censurou os seios dela, mesmo com o vestido dava para perceber que os sutiãs dela estavam começando a ficar apertados demais e parecia que ela nem percebia- Acho que sua ingenuidade me atrai tanto assim- ele se aconchegou nos seios dela

–Ren!!- ela se assustou com o movimento dele, tentando tira-lo de seus seios, mas ele era mais pesado que ela, no fim o deixou deitado aonde estava- Acho que por ser você me atrai- ela acariciou os cabelos dele, retirando a peruca- Pensava que não usava peruca.

–Sempre pinto para a transformação, mas se continuasse com isso, ficaria careca, então hoje decidi usar uma peruca- ele se aconchegou mais ainda quando ela jogou a peruca no chão.

–Você pensou em tudo mesmo- prestando atenção no resto do quarto, armários e cômodas brancas com flores pintadas; uma porta em vermelho que devia ser de outro banheiro; uma escrivaninha com laptop, cadernos e canetas; cortinas amarelas claras; lâmpadas com ornamento em porcelana nas paredes e no teto um desenho- Quer me fazer chorar?

–Hum?- ele levantou a cabeça que nem um gato que não entendia a causa de sua dona parar com o carinho- Para onde está olhando?- ele se jogou de lado olhando para o teto- Achei que amaria- o córrego que passaram as férias juntos

–Eu te amo- Kyoko se virou de lado, sendo imitada- Pensava que jamais amaria de novo e estou parecendo uma boba falando isso toda hora- cobrindo o rosto com as mãos.

–Se é boba, eu sou um bobão- ele beijou as mãos dela, até que tirasse do rosto- Viu como estou falando? Pareço um idiota apaixonado- alisando a lateral do corpo dela- Conseguiu tomar o temível Tsugara Ren- subindo e descendo com a mão

Sem falar nada, olhando somente para os lábios dele, Kyoko segurou a mão dele, retirando do corpo dela. Respirando fundo, ela empurrou o corpo dele, ficando por cima, sentada nele. Ele demostrou a surpresa no olhar, tendo a camisa retirada por ela com a sua ajuda. Ela encarou seu corpo.

*Ni-chan impecável como sempre* Setsu mordeu os lábios

*Não preciso vê isso* o garoto virou o rosto

*Oka-san iria nos matar se soubesse disso* a Anja pensou mas olhou

*Já pecamos mesmo, agora é só nos divertimos com esse corpo* Natsu pensou em arranhar todo aquele corpo

*Não foi maravilhoso da ultima vez, mesmo sendo a nossa primeira vez* a voz que ainda não reconhecia disse

*Sim!! Então o jeito é pecar* todas falaram juntas e o garoto corou e fechou os olhos

–Kyoko? Você travou? Pode parar se quiser- ela voltou em si e estava arranhando o abdome dele que parecia arrepiado- Aii não- ele se contorceu ao ser arranhado na lateral do pescoço

–Fique quieto, sei que espera isso desde a ultima vez- ela se inclinou e começou a chupa-lo no pescoço.

Depois de deixar a marca(toda vermelha no rosto); fechou os olhos e retirou o próprio vestido, atirando-o no chão e retirando o cinto da calça dele. Ele a ajudou tirando os sapatos, que sorte que estava sem meias e o restante da calça quando ele saiu de cima dele, mas quando acabou de retirar a peça; ela voltou a posição inicial. Beijando-o nos lábios, mordendo constantemente, mas com as tremulas o arranhando na lateral da barriga e de vez enquanto puxando o cabelo dele.

***

Passaram 15 minutos, Kyoko só o beijava e fazia as caricias, ele já estava no extremo do limite quando ela parou de beija-lo, toda vermelha e tremula, parecia que não sabia o que fazer em seguida.

–Pode me ajudar?- ela pôs o cabelo para frente, encolhendo as costas e ele notou o que ela queria

–Minha vez de brincar- ele se sentou na cama com ela em cima e com facilidade abriu o sutiã, jogando-o no chão com o resto das roupas- Quer que eu fale o que fazer?

–Faça comigo primeiro que depois aprendo- ela não conseguia o encarar e isso o fascinava

Ele puxou o cabelo dela para trás, mordiscando a orelha, a bochecha, os lábios e descendo para o pescoço e principalmente aos seios. Abocanhando o direito, com as mãos ficava no cabelo e a outra desceu até a ultima peça no corpo dela. Passando os dedos por debaixo.

–Me diga se não gostar- ele falou e voltou a chupar o seio dela e seus dedos adentraram, movimentos circulares no começo, ela devia se acostumar e ao fim começou a colocar e a retirar os dois dedos que colocara.

Não aguentando mais, ele a deitou na cama, retirando a peça que faltava e com leveza continuo com as caricias, colocando e retirando; beijando-a nos lábios para conter os gemidos que ela começara a fazer. Percebendo que estava completamente molhada; ele desceu com os beijos pelo o restante do corpo, chegando aonde sua língua desejava; retirou os dedos, chupando-os levemente com os olhos atentos dela que nem deveria saber o que estava sentindo. Assim que terminou, abriu ainda mais as pernas, dando total visão que ela se depilava toda sem deixar um único pelo. Com suavidade lambeu o que já estava escorrendo e com a ponta da língua começou a lambe-la por alguns minutos e chupar rapidamente pra não assusta-la que agarrara com as unhas suas costas e seus gemidos crescendo cada vez mais

–Pa...re!!! Não es...tou aguentando ma...isss- ela gaguejava enquanto tentava falar mas a sensação era tão boa que seu corpo não parecia querer que ele parasse

–Acho que foi o suficiente- ele parou, lambendo seus próprios lábios- Esta peça me incomoda- retirando sua cueca- Sabe você é muito sensível ao meu toque- ele fechou as pernas, deitando de lado para abrir a gaveta da cômoda- Vou precisar disso- retirando a camisinha

–Antes disso- tentando recuperar o folego, ela o impediu de abrir o pacote- Posso tentar brincar?- ela de novo se colocou em cima dele mas sabia que ela não sabia o que fazer

–Deixa eu continuar, estou louco por você- ele a agarrou sentado beijando intensamente e querendo esquecer o que falou afinal ela nem sabia o real significado do que falara.

–Calma, não terei coragem de tentar de novo- ela se desfez do beijo, deitando-o e se posicionado nas partes de baixo- É gran...de- gaguejou ao vê-lo totalmente dela

–Ei, não precisa fazer isso- ele tentou pega-la pelo rosto pra subi-la mas foi surpreendido- Só não use os dentes- sentindo a saliva dela

–Assim?- ela o olhou enquanto fazia o movimento, colocando e tirando boca e chupando levemente- Não precisa tirar a boca é só fingir que tira mais não tira...- ele respondeu

Ela só o surpreendia, como ele falara ela recomeçou com o movimento, salivando um pouco mais e pegando-o com a mão, refazendo com o rimo da boca e aumentando a intensidade quando o via gemer e arfa. Pelo menos por 5 minutos ela ficou nessa posição e ele não aguentou mais.

–Tiraaa!- ele a empurrou para não expirar em seu rosto- Desculpa por empurrar forte

–Acho que não sou a única sensível aqui- ela riu travessa –Gostou do que aprendi com você?

–Você que está virando um pervertida- recuperando o folego sentados em cada canto da cama

–Vamos dormir, você deve consegui continuar- ela se levantou da cama- Mas antes troquemos o cobertor

–Nem pensar, não sou tão fraco assim- ele a puxou de volta para a cama, colocando a camisinha antes de continuar- Assim posso fazer o que quero- beijando-a de novo

***

Na manhã seguinte, Kyoko acordou na cama procurando-o. Por algum momento sentiu que ele não estava mais a abraçando-a. Esfregou os olhos, lembrando da madrugada que tiveram, três vezes seguidas e não o encontra na cama. Devia ter uma explicação para isso.

*Mas antes devo tomar um banho, estou com o cheiro dele; mas é um tremendo de um safado, tem muitas camisinhas nessa cômoda e ainda tem feminina, agora sei como coloca uma. Ahh devo está virando uma pervertida!! Mas a cada toque e quando convenci ele a falar o que podia fazer. Senti que pelo menos o deixei feliz, espero que tudo continue assim*

Quando saiu do banho, abriu o armário e avistou umas poucas peças de roupas e de lingerie. Vestiu uma calcinha e sutiã novos e notou a camisa dele no chão. Uma pequena provocação podia ser boa. Pegou-a do chão e saiu do quarto. Descendo as escadas, sentiu o cheirinho vindo da cozinha, só podia estar cozinhando.

–Encontrei o sumido- ela parou na porta da cozinha, apreciando ele terminar de preparar as panquecas

–A bela adormecida acordou- dando-lhe um selinho- Vem para a mesa- terminando de preparar o café da manhã- De seu agrado ?

–Melhor possível- ela se sentou na cadeira, panquecas, pão, geleia, suco, leite, café e uvas- Vou ficar mimada- ela pegou umas uvas.

–Como queria ser essas uvas- ele se sentou provocando-a- Suco ou café com leite?

–Suco- ela olhou para o quintal- Não precisa provocar- ela corou levemente nas bochechas

–E você quer ser a única?- ele serviu o suco- Vestindo minha camisa com essa calcinha, só para me provocar

–Muito convencido- ela cruzou as pernas e deu um gole- Como você sabe?

–Da calcinha? Dei uma geral nas peças que a Julie deixou para você- servindo-se do café- Aprovadíssimo, a Mary e ela tem gosto em comum.

–Falando na Mary o que vamos fazer?- ficando rígida e pegando uma panqueca-Não posso fugir por mais de 2 horas e é uma hora para chegar aqui

–Não moro na agência, é uma opção para quem não tem lugar ou não conhece um para viver- ela estava esperando ele terminar de falar- Ou seja você só precisa se mudar para cá, se preferi traga a Sylvia, vocês falam que vão dividi o aluguel.

–Por que a Sylvia? Pensei que seria nosso esconderijo- surpresa com a proposta

–Não é como ela não soubesse. Ela me procurou no meu prédio, desci para conversar com ela no bar e sabe o que me contou?- esperando uma resposta

–Acho que estamos passando um tempo bem longe porque nem sei o que acontece com você nas horas seguintes

–Verdade- segurando a mão dela- Continuando, ela me ameaçou, falando se eu te magoasse, traísse, machucasse, ameaçasse, ela me caçaria no fim do mundo e me faria sofrer porque nem a morte serviria, seria pouco e uma benção. Notei que deveria ter contado algo a ela mas assumi algo com o Kuon?

–Kuon e Ren são a mesma pessoa- apertando a mão dele e sorrindo- Você, então continua.

–Nada de segredos tá bom- ele olhou como reprovação mas brincando- Nessa hora percebi que ela seria perfeita para ser nossa cúmplice e ela vai aceitar morar com você nessa casa. Deve ficar satisfeita e você para não ficar a tarde sozinha ou depois das filmagens.

–Só pode vim de noite ou quando não filmarmos- ele piscou para ela- O que podemos fazer-deu de ombros-Vou conversar com a Sylvia e mudaremos- ela levantou da cadeira, sentando no colo dele- Você pensa em tudo- abraçando-o

–Não sou perfeito mas sempre correremos um risco- ele correspondeu amavelmente, acariciando-a- Afinal não quer ser descoberta.

–Vamos tomar todo o cuidado- ela o abraçou mais forte apoiando a cabeça em seu ombro, recebendo carinhos no cabelo.

Continua....