Final Fantasy XV: Em busca de respostas.

Capitulo 8: Reunião indesejada e um novo plano.


Leon – Ardyn Izunia? O que o senhor está fazendo aqui em Tenebrae?

Ardyn – Como disse, vim tratar de negócios, mas pelo visto, hoje é dia de muita festa em Tenebrae.

Leon – Sim, minha esposa acabou de chegar de viagem junto com meu filho.

Ardyn – Então esse rapazinho loiro e forte é seu filho? Ele tem postura de guerreiro, cairia muito bem no exército imperial...

O rei não gosta nem um pouco do comentário de Ardyn, e olhando sério para ele, puxa o seu filho para trás e pergunta:

Leon – Você veio apenas para tratar sobre negócios, então vamos apenas falar sobre isso.

Ardyn – Como o senhor deseja! – Ele tira o chapéu mostrando seus cabelos ruivos.

Leon – Me acompanhe... – Ele se vira e começa a se dirigir até a sala.

Ardyn – Com certeza! – Ele segue o rei até a sala, só que no meio da caminhada ele se vira e dá uma última olhada para o príncipe de Tenebrae, depois pisca para ele.

Chegando na sala...

Leon chega até a sala e se senta na cadeira principal.

Leon – Sente-se aqui por favor. – Ele aponta para a cadeira.

Ardyn – Muito obrigado, majestade!! – Ele puxa a cadeira e se senta.

Leon – Bom, o que o trouxe aqui? Vejo que deve ser importante, para o Iedolas mandar seu mensageiro fiel até a cidade de Tenebrae.

Ardyn – Pois é, muitas pessoas para o imperador enviar, e tem que ser justamente o preferido.

Ardyn – Bem estou aqui para falar sobre a sua amizade com o rei de Lucis, o imperador sabe que o rei de Insomnia vem fazendo alguma visitas aqui.

Leon – Vem sim, afinal somos amigos de longa data, e o que isso tem a ver?

Ardyn – O imperador não se importa com isso, ele só não quer que Tenebrae passe dos limites. – Ele fala isso enquanto brinca com uma caneta de pena.

Leon – Do que você tá falando? Eu não posso mais ajudar a cidade de um velho amigo? Afinal, isso estava no acordo de paz entre a sua e a minha nação.

Ardyn – No acordo não dizia nada sobre ajudar nações rivais a nossa, e Lucis é uma nação rival, acho que já são uma nação inimiga.

Leon – Ela é uma nação inimiga de vocês, por que vocês não querem amizade e sim poder.

Ardyn –Nós buscamos o que é certo pela nossa nação, e se achamos Lucis uma ameaça, nós iremos ataca-lo!!

Leon – Você não podem fazer isso, vocês não tem o direito de tomar o que são dos outros, eu sei muito bem do que vocês estão atrás.

Ardyn – Você não sabe de absolutamente nada, e quando a cidade de Nifheim deseja uma coisa, ela não desiste assim tão fácil.

Leon – É melhor você para com isso, sabe o que acontece com as pessoas que tentam se apoderar de aquilo que não os pertencem? Não sabe?

Ardyn – Não se preocupe, a cidade de Nifheim está buscando reforços epor incrível que pareça eu encontrei alguns em Tenebrae. – Ele fala isso enquanto coloca o chapéu na frente do rosto usando as pontas dos dedos.

Leon – O que você está insinuando? Se isso tem a ver com o Ravus pode esquecer, o meu filho não vai participar do exército imperial. – O rei se levanta da cadeira e bate na mesa com as mãos!

Ardyn – Ou... acho que você esqueceu de um detalhe importante, agora vocês obedecem a Nifheim e se o imperador quiser levar seu filho, você não vai impedir, por que Tenebrae não é nada sem o seu cristal, é apenas uma cidade indefesa e cheia de pessoas estupidas que obedecem um rei que não tem poder nenhum sobre essa cidade. Então fiquei quieto suposto rei, por que essa é praticamente uma cidade tomada por Nifheim.

Nesse momento, Ardyn coloca argumentos praticamente impossíveis de se debater, por que a cidade realmente pertencia a Nifheim e o rei só estava lá simplesmente para defender a propriedade, Tenebrae tinha muitas armas boas, mas Nifheim era anos luz mais poderoso, então foi nessa hora que o rei simplesmente se calou e se sentou na cadeira novamente.

Ardyn – Então vamos diretamente as ordens, o imperador não quer que vocês ajudem o rei de Insomnia, Tenebrae não pode interferir na guerra entre Lucis e Nifheim, do contrário nós iremos aniquilar todos dá cidade de Tenebrae e destruir essa linda cidade. Essa são minhas últimas palavras, então se me permiti eu irei me retirar.

O mensageiro se levanta e começa a andar até a porta principal dá sala, enquanto isso o rei fica de cabeça baixa com a mão na testa pensando em cada palavra dita por aquele homem.

Enquanto isso no quarto da Luna:

Sylva – Então você conheceu um novo amiguinho esses dias atrás?

Luna – Sim mamãe, ele é de uma cidade longínqua chamada Lucis, o nome dele é Noctis e ele é o príncipe de lá!

Nesse momento a rainha fica preocupada por sabe que Luna estava tendo amizade com uma pessoa dá cidade de Lucis, por que ela sabe que Tenebrae não os pertencem mais e que Nifheim e Lucis tem uma guerra travada a anos.

Sylva – Que maravilhoso filha, to vendo que ele realmente é uma pessoa importante para você. – Ela fala enquanto dá um leve sorriso para a menina e com uma mão segura as pequenas mãozinhas da menina e com a outra acaricia sua cabeça.

Luna – Sim... – A menina abaixa a cabeça e fica meio pensativa e preocupada.

Sylva – O que ouve? Por que sua empolgação caiu assim? – Ela tia a mão da cabeça dela e coloca nas mãos.

Luna – Esses dias atrás, o Noctis sofreu um acidente e está no hospital.

Sylva – Nossa filha, que triste...

Luna – Sabe, eu tive muitos amigos mãe e a senhora sabe disso... mas... maioria que eu realmente me identifico, que eu crio uma amizade, sempre viaja ou até mesmo morre... tenho certeza que Noctis será o próximo, eu até pareço um monstro que ninguém deve fazer amizade! – Ela começa a derramar as primeiras gotas de lágrimas.

Sylva – Oh filha não fique assim, o príncipe Noctis não vai morrer com esse simples ferimento, ele é um garoto forte vai ficar bem, todos temos amigos, mas sempre vai ter aqueles que o próprio destino separam para não fazer você sofrer, isso não faz de você um monstro... você é a menina escolhida para ajudar esse povo, por isso você é a princesa de Tenebrae. – Ela limpa as lágrimas dos olhos dá filha e consegue arrancar um sorriso doce e inocente dá menina.

Luna – Mamãe!! – A menina não se contenta e pula nos braços de sua mãe abraçando-a com muita força e carinho.

Sylva – Minha filhinha linda, como eu estava com saudades desse abraço! – Ela devolve o abraço da filha quando a porta abre.

Ravus – Eu ouvi errado ou você conseguiu um novo amigo Luna? – O menino olha para a irmão dando um sorriso de canto.

Luna – Sim, ele é príncipe da cidade de Lucis. – Ela fala sorrindo enquanto enxuga as lágrimas.

Ravus – Ele é o príncipe daquela cidade? E como você conheceu ele?

Luna – Quando você estava viajando com a mamãe, o rei de Lucis e o príncipe Noctis vieram aqui e passaram a tarde, nós brincamos, conversamos, até a Pryna se divertiu. – Ela fala toda empolgada (Pryna é o nome da cachorrinha dá Luna).

Ravus – Sei!! Eu espero um dia conhecer esse príncipe.

Enquanto os meninos conversam, a rainha de Tenebrae só observa os filhos conversando sentada encima da cama e com um leve sorriso se levanta e se dirige até a porta:

Sylva – Bem, vejo que você dois tem muito que conversa e para eu não interferir, vou ir até a sala do seu pai. Gentiana me acompanha?

Gentiana – Sim alteza. – ela abre a porta do quarto para a rainha passar, logo em seguida ela passa e fecha a porta.

Assim a rainha se dirige preocupada até a sala do rei, mas tirando o espaço de rainha, ela é uma mãe comum que zela pelos filhos, então vai até Leon em busca de respostas e saber o que aconteceu na reunião entre ele e o mensageiro de Nifheim.

Leon – Meu Deus, eu não sabia que Iedolas era tão podre assim a ponto de trapacear dessa maneira. – O rei fica pensando em cada palavra, quando batem na porta de sua sala.

Leon – Entre!

Gentiana – Majestade. –Ela fala enquanto abre a porta e a rainha entra na sala.

Gentiana – Vou aguardar lá fora.

Sylva – Sim, pode ir. – Gentiana fecha a porta.

Leon - ... Que ouve querida? Algum problema?

Sylva – Você andou se encontrando com o rei de Lucis de novo?

Leon – Aiai... Sim, esses dias em que você viajou, ele veio aqui sim.

Sylva – Leon? Você sabe muito bem que Nifheim e Lucis não são nações unidas, e Nifheim não iria gostar de saber disso, afinal, Tenebrae já não nós pertence mais.

Leon – Eu sei, mas Noctis e Luna se conhecem a pouco tempo e já são amigos muitos chegados, precisamos pensar em uma maneira deles dois construírem uma vida juntos, em paz, fora dessas guerras... eu e o rei de Insomnia não queremos que nossos filhos vivam nessa vida infernal, igual a nossa.

Sylva – Mas Nifheim tem alto poder de fogo, e se ele saber de mais uma traição, vai atacar e destruir Tenebrae, Luna e Ravus não estão prontos para ver isso e muitos menos lutar com o exército imperial.

Leon – A gente precisa pensar em uma maneira de fazer Luna e Noctis se encontrarem e criar mais amizade, agora que o príncipe de Lucis está seriamente machucado, é a chance de Luna ver ele com mais frequência.

Sylva - ...

Leon – É pela segurança de Tenebrae e de Luna, Nifheim é uma nação poderosa e trapaceira, a qualquer momento eles vão organizar um ataque contra nós e tomar de uma vez por todas Tenebrae.

Leon – Ardyn Izunia, estava aqui e parece que o exército imperial está recrutando pessoas novas, e eles sabem que o rei Regis esteve aqui em Tenebrae. Precisamos pensar em plano, se caso Nifheim tentar um ataque contra nós, Tenebrae ainda tem que ficar no controle de nossa família real que no caso será a Luna.

Depois de um tempo de silêncio, Sylva toma uma decisão, por que sabe que Nifheim é uma nação perigosa e poder agir a qualquer momento.

Sylva – Está bem, eu vou voltar para o meu quarto descansar de viagem, e vou pensar em algum plano.

Leon – Tudo bem, e eu vou ficar aqui, obrigado querida por me ouvir.

Assim, Sylva vai até a porta e Gentiana abre para a rainha passar e depois a fecha.

Continua...