Capitulo 4

Yuna

Um pouco depois de Tidus adormecer, o sacerdote do templo apareceu na barraca para conversar com Wakka.

– Você poderia pelo menos ir ver como eles estão indo – disse ele.

– Nós não podemos interferir, é a regra – Wakka respondeu se levantando.

– Mas, já está quase...

Wakka então concordou e saiu junto com o sacerdote da barraca.

Enquanto isso, Tidus estava sonhando...

– Mas, já está quase... Já está quase completando um dia... Você poderia ir dar uma olhada para nós...

Tidus parecia estar em Zanarkand.

– As pessoas já estão procurando por ele agora – A Mãe de Tidus, ela parecia preocupada.

– Obrigada...

– Quem se importa se ele um dia voltar ou não? – disse Tidus, criança, um pouco rude.

– Ele é seu pai, Tidus, ele pode estar morto – ela se ajoelhou para falar com ele.

– Ótimo, então o deixe – ele engrossou a voz.

– Você... Você o odeia tanto assim? – ele acenou que sim com a cabeça – Se ele morrer, você nunca poderá dizer a ele o quanto você o odeia...

Sua vista escureceu, e então ele acordou.

– Wakka? – ele se levantou e procurou por ele, mas não o achou na barraca. Então, saiu.

Andou um pouco pela rua, nada apontava onde Wakka poderia estar, mas algo lhe dizia que deveria voltar à igreja... Ele pensou ter ouvido a voz do sacerdote antes de acordar.

Correu até o templo, e entrou por suas portas sinistras de novo. Andou pelo grande tapete até a base da escada, onde encontrou Wakka e o sacerdote, como ele imaginava.

– Alguma coisa errada? – ele perguntou.

– A invocadora ainda não retornou do santuário – Wakka explicou.

– O que?

– Bem, aprendiz de invocador, na verdade... No topo desta escadaria, há uma sala, e além dela, há o santuário. É lá que os aprendizes de invocadores rezam a maior parte do dia. Se os Aeons atenderem a prece, os aprendizes se tornam completos invocadores, lembra?

– Então alguém entrou e está além do tempo necessário lá, entendi. – Tidus deu um sorriso.

– Sim, mas, já se passou um dia inteiro desde que ela entrou – Wakka disse preocupado.

– É particularmente perigoso... Aquele lugar?

– Algumas vezes, sim.

– Então por que você não entra lá e a ajuda? – Tidus não entendera essa parte.

– Já há guardiões lá, de qualquer forma, é proibido interrompe-la.

Tidus correu para a escadaria sem Wakka nem perceber.

– Mas e se algo acontecer? E se a invocadora morrer? – ele ficou um pouco indignado.

– Os preceitos precisam ser obedecidos – respondeu o sacerdote, que estava observando toda a situação.

– Como se eu me importasse – Tidus finalizou correndo aquela extensa escadaria de encontro à porta. – Tomara que isso tenha sido uma boa ideia – ele pensou, um pouco antes de chegar à porta.

Ele parou um pouco antes de abrir a porta, e abaixou a cabeça. Esse mundo não era dele, esse mundo era desconhecido, seria o que ele estava fazendo errado? Ele pensou tanto que sentiu a mão de Wakka pousar sobre seus ombros.

– Hey! O que deu em você? – ele perguntou com o tom de voz um pouco alterado, tentando manter a calma – Está tudo bem, somente invocadores, aprendizes, ou guardiões podem entrar aqui. É uma tradição, é muito importante.

– E onde você entra nesse caso?

– Eu? Eu sou um guardião – ele cruzou os braços.

– Um guardião...?

– Sim... – ele começou – Os invocadores começam uma peregrinação para visitar todos os templos de Spira, os guardiões vão com eles para protegê-los. Os guardiões estão ai. Um deles tem o pavio curto, e só Yevon sabe o que se passa na cabeça dos outros... Bem, agora que chegamos tão longe, vamos entrar? – Tidus acenou que sim com a cabeça.

Eles abriram as portas e caminharam por um curto corredor, onde no final, se encontrava uma pequena escadaria onde dava para um pequeno portão, e ao pé da escada, se encontravam duas pessoas, que pareciam guardiões também.

Um deles era uma mulher, com um grande casado que descia até seus pés, preto, e cabelos lisos e bem arrumados e lábios pintados com um batom roxo escuro, seus olhos eram escuros e ela parecia calma como uma dama, ou uma bela bruxa.

O outro era uma fera que tinha cabeça de cachorro e um único chifre na testa, do qual estava cortado ao meio. Sua pele era azul e em suas costas carregava uma alabarda maior que seu próprio corpo, parecia ser bem forte.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou, parecendo irritada, a mulher – Acha que não damos conta do assunto?

– Não... Ah... Imagina... Eu só – ele gaguejou, enquanto ela se aproximava dele exibindo meio decote com seu sobretudo negro – Falei que ela ficava zangada facilmente – ele disse um pouco antes de ela chegar.

Tidus encarou a fera que somente o olhou por alguns segundos. Ele nunca havia visto algo daquele jeito, aquele mundo era mais estranho do que imaginava.

– A invocadora... Ela está bem? – Tidus perguntou um pouco tímido.

– Quem é você? – a mulher indagou.

A conversa fora interrompida com um pequeno barulho vindo do topo da escada, a porta estava se abrindo e a invocadora estava saindo. Ela estava de cabeça baixa e cambaleando, e Tidus não conseguiu ver o seu rosto. Ela vestia uma longa saia, basicamente trajes de sacerdotisas, e seu cabelo era curto e castanho, e ela parecia ser da idade de Tidus.

Ela andou até a escada ainda tentando se equilibrar, enquanto Tidus se aproximava mais vê-la. Ela de repente perdeu o equilíbrio e estava prestes a cair, mas a fera rapidamente a segurou, sendo bastante rápido. Ela balançou a cabeça e recuperou a forma, ficou de pé, mexeu em seus cabelos e levantou o rosto, e finalmente, Tidus a viu, encantado.

– Consegui! Tornei-me uma invocadora! – sua voz estava calma e cheia de alegria, era uma coisa doce de se ouvir.

Tidus a olhava sem nem ao menos piscar, mas percebeu que se os outros vissem isso poderia gerar problemas, então desviou o olhar, tímido.

Todos eles saíram do santuário, e fora dali, grande parte dos habitantes da pequena vila de Besaid estavam presentes, esperando pela noticia. Yuna fez os gestos da prece de Yevon e desceu para a multidão.

– Cara, eu estou surpreso – Tidus pensou – Eu pensei que invocadores eram velhos ou algo assim...

Ele percebeu que a multidão estava saindo do templo, e então os seguiu para fora.

Chegando lá fora, caminhou pelo corredor até o final, onde ouviu a voz de Wakka o chamar. Correu até ele para ver o que era. Quando chegou perto, Wakka colocou o braço sobre seu pescoço e o “enforcou” levemente, trazendo Tidus perto das pessoas que estavam reunidas em circulo no centro da pequena vila.

Wakka cortou a corrente circular de pessoas e disse.

– Espere só para ver isso! – ele parecia empolgado.

– Me solte para que eu possa ver alguma coisa!

Tidus se soltou dos braços de Wakka, e pode ver Yuna no centro daquela roda com um bastão na mão, em que uma das pontas podia-se ver um símbolo estranho e redondo que tomava peso e fazia parecer um cajado. Yuna parecia acostumada com ele.

Ela se virou e abriu os braços ainda segurando o cajado, levou as mãos ao alto e depois segurou o cajado a sua frente, como se estivesse se concentrando. As pessoas da vila observavam atenciosas. Ela então deu um passo para trás e começou a “dançar”, enquanto o campo em volta dela começava a brilhar, ela continuava a realizar seus passos graciosos. Depois de certo tempo, quatro bolas de luz saíram do chão e foram para o céu,, rodaram como uma espiral e se juntaram no centro, afastando as nuvens e formando um grande circulo, de onde saiu uma grande ave, que parecia ser gigante. Ela planou pelo céu durante alguns segundos, e depois desceu cada vez mais, pousando ao lado de sua invocadora.

Ele era laranja-claro com a cabeça com penas vermelhas e bico branco, tinha braços roxos e asas laranja como o corpo, e provavelmente tinha 5 metros de comprimento com asas esticadas. Yuna, bem devagar, aproximou sua mão do focinho do Aeon, que não negou um pouco de carinho dela. Todos ali a aplaudiram, o Aeon obedecer é a maior prova de que a invocadora conseguiu a confiança dele, ele agora poderia lhe ser muito útil. A mulher que Tidus vira no santuário correu e a abraçou, seguida por Wakka, eles pareciam muito felizes.

– Eu nunca vi algo assim na minha vida – pensou Tidus – Claro que é um pouco assustador, mas... Eu posso sentir um estranho tipo de... Gentileza... Vindo daqui.

Depois do “show”, a grande ave pegou voo e partiu, não se sabe pra onde. Mais tarde, Yuna dera o nome para ele de Valefor.

– Deixe-me apresenta-lo para o time – Wakka pegou o braço de Tidus e o levou perto dos outros que tinham o mesmo uniforme que ele – Esse cara aqui quer entrar no torneio de Luca, então eu o deixei vir para o time – ele disse aos outros jogadores – Sua memoria está um pouco confusa, então não liguem se ele disser algo estranho! Vai, diz oi! – Wakka deu um toque no ombro de Tidus o empurrando, ele levantou o braço um pouco tímido e disse:

– Eh... Oi caras... – ele disse e deu uma leve risadinha levando as mãos à cabeça – Então, qual nosso objetivo?

– Fazer nosso melhor! – os jogadores responderam ao mesmo tempo.

– Não, nós temos um novo objetivo agora – Wakka falou – Nosso novo objetivo é Vitoria! Vencer toda partida, e derrotar todo time adversário! Trazer o cristal da copa para nossa vila novamente. Isso é tudo que precisamos fazer, fácil não?

– Vitoria! Vitoria! Vitoria! – os Aurochs gritavam.

Enquanto essa conversa se desenrolava, Tidus desviava sua atenção para Yuna, conversando com umas anciãs daquela vila. Ela era graciosa, ele pensava. E de repente, ela também desviou o olhar para ele, dando uma risadinha, fazendo Tidus virar o rosto no mesmo instante. Tidus resolveu se aproximar do grupo dela, para se apresentar, mas não fora bem recebido.

– Seu rude! – exclamou uma das anciãs – Fique longe da invocadora.

Yuna vendo aquilo se levantou e virou-se para Tidus.

– Oi, sou Yuna – ela se apresentou se aproximando dele – Muito obrigado por sua ajuda anteriormente.

– Me desculpe por aquilo... – ele abaixou a cabeça sem ao menos perceber – Não era... Não era minha intenção... Eu fui... Eu acho que fui... Precipitado

– Não imagina, eu tive excesso de confiança – ela disse tentando acalma-lo.

– Hm... Eu vi o Aeon... Foi incrível!

– Serio? – ela pareceu empolgada. Aproximou-se mais de Tidus segurando sua mão, mas parou no meio do caminho e retornou a compostura – Acha que consigo virar uma Grande Invocadora? – Tidus acenou que sim, deixando-a aparentemente feliz.

A conversa deles fora subitamente interrompida por uma menina, que chegou segurando a mão de Yuna.

– Senhorita Yuna, venha brincar comigo mais um pouquinho!

Yuna se abaixou e acenou que sim para a criança com um sorriso no rosto, a criança então se animou e começou a puxa-la de volta.

– Então, amanha nos encontramos! – ela disse.

– Amanha?

– Nós vamos no mesmo barco, certo?

– Ah... Serio?

– Sim, podemos conversar mais – Tidus acenou que sim com a cabeça – E então, você pode me contar tudo sobre Zanarkand.

Nesta hora, a criança a puxou, fazendo ela balançar as mãos se despedindo, deixando Tidus somente a observa-la... Confuso.

– Ela é bonita, não é? – Wakka disse, de repente, batendo seu cotovelo no de Tidus.

– Sim... – Tidus disse, parecendo estar em transe.

– Não venha com ideias para cima dela!

– Não posso prometer nada, cara – ele disse dando uma risadinha – Hey, o que aconteceria se ela, tipo, vier a gostar de mim?

– Isso não irá acontecer – Wakka parecia ter certeza – Se estiver com sono, fale comigo, eu irei arrumar uma cama para você.

Ele então se afastou e voltou para o grupo dos Aurochs, deixando Tidus se perguntando do por que ela não se apaixonaria por ele. Ele a viu brincando, com certeza era muito querida ali, desistiu de fazer qualquer pergunta e então, procurou Wakka novamente para dormir.

– Hm, já quer dormir? – Wakka perguntou e Tidus somente acenou que sim com a cabeça – Ok durma bem.

Ele encaminhou Tidus pra mesma cama que havia dormido antes, onde ele iria dormir Tidus não sabia. Ele fora deixado quieto para dormir, e rapidamente pegou no sono.

Durante aquela noite, o rapaz teve um pesadelo.

Ele estava descansando em uma doca desconhecida, sentado somente olhando para o mar, e de repente, se levantou e caminhou até a outra ponta do porto. No caminho estava Yuna.

– Onde está o barco? – perguntou ele.

– Todos nos acharão se ele não vier logo – ela estava apreensiva.

– Realmente... Você acha que está realmente Okay fazer isso?

– Você vai me levar a Zanarkand, certo?

Nesse momento, Rikku apareceu, e Tidus olhou para o lado como se quisesse disfarçar algo.

– Hey! – ela gritou – Você também disse que me levaria!

– Eu? Eh... Uh...

– Eu pensei que Wakka havia lhe dito pra não ter nenhuma ideia estranha – Rikku o alertou.

– Ele disse? – perguntou Yuna.

– Sim! Então você virá comigo! – exclamou Rikku sem paciência.

– Hey! Pare de sonhar! – gritou uma voz longe, era a voz de seu pai – Você? Com uma mulher? Você não consegue nem ao menos jogar Blitzball – nesse momento, as meninas ao seu lado desapareceram, e Tidus voltou a ser uma pequena criancinha, encolhido e com a mão na cabeça – Oh! O que houve?

Quando Tidus olhou de novo, seu pai estava a sua frente, com as duas garotas rindo dele disfarçadamente.

– Oh! Irá chorar de novo, chore, chore. Essa é a única coisa que você é bom – ele ria sem parar, observando a criança encolhida no chão, chorando.

– Eu te odeio – Tidus disse.

– O que? Desculpe não consegui ouvir – Jecht incentivou.

– Você precisa falar mais alto – Yuna acrescentou.

– Eu te odeio! – Tidus gritou bem alto.

– Esse é o espirito – Rikku parecia animada.

– Eu te odeio! – de repente, todo o sonho se foi, e ele se levantou gritando isto.

Viu que estava sozinho na barraca. Ainda era noite. Ele se levantou e foi até a porta para tomar um ar.

– Ele está morto ouviu, morto! – uma voz feminina falou.

Tidus não sabia o que estava acontecendo, então resolveu dar uma olhada. Abriu levemente a porta da choupana para que visse o que havia, era Wakka conversando com aquela mulher que vira no santuário, ela parecia nervosa.

– Ele parece mesmo bastante com Chappu, até eu fiquei surpresa a primeira vez que o vi – ela disse – Mas não importa com quem ele pareça, ele não é o Chappu. Você não deveria tê-lo trago para cá para inicio de conversa.

– Sim mas, de qualquer maneira, ele precisava de nossa ajuda – replicou Wakka.

– Desculpas de novo?

– Sim... Mas...

– Chega Wakka... Não vamos mais estender este assunto.

Ela virou as costas para o homem e saiu andando. Wakka foi pará-la, mas hesitou. Abaixou a cabeça e voltou para sua cabana. Nessa hora, Tidus fechou a porta no mesmo silencio de antes e caminhou até a cama, interrompido por Wakka que abrira a porta na mesma hora. Wakka passara por ele sem falar nada, mas Tidus perguntou:

– Então, quem é Chappu?

– Meu irmão mais novo – ele respondeu – Ele parecia bastante com você.

– Ele morreu?

– Sim – Wakka foi seco – ele estava com os Cruzados ano passado quando eles batalharam contra Sin pela ultima vez... Ele não aguentou. Eu ouvi no dia do torneio em Luca.

– Ah, então por isso que...

– Que eu me tornei um guardião para acabar com Sin – ele completou.

– Vingança então.

– Esse é o proposito – ele abaixou a cabeça – Mas agora estou mais preocupado com um jogo estupido do que vingar meu irmão... Por isso, depois do próximo torneio, me tornarei um guardião completamente – ele parecia determinado. Tidus sorriu – Eu sei que parece que estou usando você, mas não estou...

– Não se preocupe, eu lhe devo muito. Você realmente me ajudou bastante, sabe? – ele não sabia lidar com as palavras – O que quero dizer é... Obrigado, Wakka.

– Pare, você está me envergonhando.

Depois dessa frase, os dois caíram na gargalhada e deitaram em suas camas ajeitadas. E de novo, Tidus facilmente pegou no sono.

De manha, Tidus acordou sozinho na cabana. Levantou-se e lavou o rosto, depois saiu para ver onde estava o pessoal. Quando saiu, encontrou a mesma mulher de ontem e também Wakka, que carregava uma espada com o formato da espada de seu pai, que ele havia perdido no mar quando caíra. Mas esta espada era azul-cristalina, e reluzia majestosamente. Parecia ser feita de agua.

– Bom dia! Dorminhoco! – Wakka falou sorrindo – Eu quero lhe dar uma coisa.

Tidus olhou direto para a espada. Wakka lhe estendeu a espada, querendo que ele pegasse.

– Woo! Você vai dar isto... Pra mim? – ele havia ficado feliz.

– Sim, use bem – Tidus pegou a espada empolgado e a levantou testando seu peso, a manejou por alguns instantes vendo sua leveza...

– Essa fora a espada de Chappu – disse a mulher.

– Bem, ele nunca a usou – Acrescentou Wakka. Tidus o olhava ainda mais contente, sabendo que esta era a espada de Chappu – Onde está Yuna?

– Nós iremos no mesmo barco que ela, certo? – perguntou Tidus, guardando a espada em suas costas – por que então estamos a esperando aqui?

– Yuna veio para esta vila há 10 anos, quando a ultima Calmaria começou – respondeu Wakka.

– Calmaria?

– Desde então, ela tem sido como uma irmã para mim e para a Lulu – Wakka continuou, Tidus então percebeu que Lulu era o nome da mulher ao seu lado – Mas ela tinha o talento, então se tornou aprendiz. E hoje, ela sai como uma completa invocadora.

– Essa é a nossa jornada – Lulu acrescentou – Nós devemos ir juntos.

Nesta hora, Yuna apareceu à frente do templo, carregando uma mala que aparentava ser pesada.

– Você realmente não necessita de uma mala tão grande! – Lulu falou em tom alto.

– Não são só coisas minhas – ela respondeu – A grande maioria são lembranças que eu darei aos templos que nós visitarmos.

Ela foi chegando mais perto.

– Isso não são férias, Yuna – Wakka a lembrou.

– Eu... Você tem razão... – ela chegou perto deles, deixando a mala na frente do templo.

– Certo, então vamos? – Wakka virou-se já caminhando.

Lulu o acompanhou enquanto Tidus somente observava a situação, logo depois, andou também atrás deles. Yuna ficara mais um pouco, virou-se para o templo fizera a prece de Yevon, sua peregrinação iria começar agora.