Desci do palco por trás, acendi um cigarro, esperava vê-lo e paciente esperei... John Acker era seu nome, eu não sabia quase nada sobre ele, apenas que era rico, muito rico e que não perdia nenhum de meus shows desde que entrou por engano em um restaurante no qual eu estava cantando em uma noite fria qualquer... Lembro que esperou para parabenizar-me pela performance e beijou-me a mão, cavalheiro, fingiu não perceber que minhas roupas me desnudavam mais que vestiam...

Acabei o cigarro e ouvi uma voz familiar em um tom aprofundado de preocupação:

“Ele não deve vir, minha estrela”