Abri os olhos, onde eu estava? Eu não lembrava, tentei mexer os braços, estavam presos nas paredes, paredes? Olhei mais uma vez, correntes me prendiam.

Sim, eu estava preso.

"Dose de O positivo normal." - disse uma voz vinda do alto,uma agulha perfurou meu braço, injetando um líquido espesso vermelho, sangue, mas eu não liguei,senti que já era a quinta vez que faziam isso comigo.

"Sem mudanças senhora, acreditamos que ele possa absorver qualquer tipo de sangue "- disse a voz, grossa e ao mesmo tempo suave.

" Teste sangue asmodiano e depois sangue coagulado, precisamos descobrir a extensão de seus poderes" - disse a outra voz, feminina, decidida, um pouco grave, uma sensação de alongado, sim,conhecia essa voz, ela dava as ordens,ela me encontrou.

Ela me prendeu.

“Sangue, sangue "

Meu corpo clamava por sangue, olhei para o alto, olhos em mim, castanhos, claros, azuis, roxos, verdes e vermelhos,não, dois pares de olhos vermelhos.

Eles achavam que eu estava preso.

Deixarei que pensem assim.

– Lutem! - anúnciou a voz, eu estava numa arena de batalha, eu estava de frente a uma albina de olhos , ela carregava a muramasa, minha linda espada sendo usada contra mim, e claro eu estava desarmado, a garota hesitou um pouco e atacou, em alguns segundos eu segurava sua cabeça na mão com a espada, seu sangue estava sendo absorvido pelo chão, tocava em sua cabeça mas não conseguia sugar seu sangue, estranho, lentamente cai no chão, minha sede era forte demais, desmaiei rapidamente, como se tivesse morrido, talvez, até tenha mesmo.



Abri os olhos, onde eu estava? Eu não lembrava, tentei mexer os braços, estavam presos nas paredes, paredes? Olhei mais uma vez, correntes me prendiam.

Sim, eu estava preso.

"Dose de AB Asmodiano ." - disse uma voz vinda do alto,uma agulha perfurou meu braço, injetando um líquido espesso arroxeado, sangue, mas eu não liguei, já era a quinta vez... quinta? Não, sexta vez no dia que essa coisa me fazia isso.

"Sem mudanças senhora, acreditamos que ele possa absorver qualquer tipo de sangue "- disse a voz, grossa e ao mesmo tempo suave.

" Ótimo, comecem a clonagem " - disse a outra voz, feminina, decidida, um pouco grave, uma sensação de alongada, sim,conhecia essa voz, ela dava as ordens,ela me encontrou.

Ela me prendeu.

"sangue, sangue "

Meu corpo clamava por sangue, olhei para o alto, olhos em mim, castanhos, claros, azuis, roxos e verdes.

Eles achavam que eu estava preso.

Deixarei que pensem assim.

– Lutem! - anúnciou a voz, eu estava numa arena de batalha, eu estava de frente a um jovem de cabelo castanho e de olhos azuis, ele carregava a uma espada normal e eu a Muramasa, minha linda espada em punho com seu dono, o garoto sorriu com desdenho e atacou, em alguns segundos eu rasgava seu corpo ao meio, tentei tocar em seu sangue mas não conseguia suga-lo, puz um pouco em minha boca.

Não era sangue.

Não real.

Lentamente cai no chão, minha sede era forte demais, desmaiei rapidamente, como se tivesse morrido, talvez, até tenha mesmo.



Abri os olhos mas não tentei me soltar, minha mente clareou um pouco, olhei para o lado, sangue era bombeado pelo meu braço esquerdo, olhei para o direito onde ele era removido.

"Mesmo com o código genético dele não conseguimos clona-lo senhora." - senti seu medo daqui.

"Precisamos da essência dele, mas... "- disse a voz, grossa e ao mesmo tempo suave com medo embargado entre as palavras.

" Mas? O que falta para termos o poder dele" - disse a outra voz feminina mas feroz como o fogo,a destruição e as trevas.

"Ele não tem uma, ele é parecido com o imortal. "- tentou explicar um deles.

" Ecnard, ele consegue ser maldito até distante" - rispou a mulher num tom raivoso. - Traga "ele" até aqui, poderá convece-lo com seus "métodos". - pela primeira vez a senti hesitar,som de pessoas se afastando enquanto aquela coisa bombeava e tirava sangue de mim, ficou nisso por horas até pararem e eu desmaiar novamente.



Abri os olhos mas não tentei me soltar, na verdade,nem me mexi, olhei para o lado e para o outro, nada.
“ Soltem no dali.” - soou uma voz grave, forte, e de certa forma medonha,uma comporta abriu a minha frente, luzes bateram em meus olhos,machucando-os,as correntes me soltaram, cai no chão fraco, mal sentia minhas mãos então fui de encontro com o chão metálico e frio.

Uma mão agarrou minha cabeça e me levantou,meu corpo tremia,consegui fitar seus olhos.
Me arrependi de ter feito isso.
– Reina. - tremi, o nome da unica pessoa que se importou comigo uma vez falado como se fosse algo trivial, como ele sabia esse nome? Eu não queria saber.
Só queria mata-lo.

–Você a matou. - continuou, tentei agarrar seu pescoço mas meus braços não me respondiam. - Seu poder é impressionante para uma criança. - soltou minha cabeça, cai de joelhos no chão com tudo, consegui levantar a cabeça e fita-lo novamente somente para ver uma espada atravessando minha cabeça, ele ficou me encarando por longos minutos,sorriu, retirou a lamina sem sangue algum.

– Virei aqui amanhã. - sorriu ,guardas me pegaram pelos braços e me colocaram novamente na cela feita totalmente de metal, prenderam meus braços e fecharam a comporta, senti novamente me virarem de cabeça pra baixo,tendo somente a luz do teto entrando pelas frestas, fiquei a fitando até desmaiar e morrer.
Bom, pelo menos é o que eu desejava.

Abri os olhos.

Silêncio.

O local ainda estava apagado,estranho, não costumo acordar de madrugada,a comporta abre,as correntes soltam e eu caio com tudo no chão.
O forte choque havia ferido minhas costas, sorte minha que não foi a cabeça ,o problema é que estava muito fraco pra me levantar, me faltava sangue no corpo, fiquei deitado no frio chão sem conseguir ver a minha volta, o laboratório era totalmente diferente quando tudo apagado.
Uma luz forte acendeu na minha cara, consegui desviar um pouco o rosto mas ainda sim minha vista latejava.

Algo agarrou a meus cabelos e me levantou,me forçando a fitar seus olhos.

Era ele, novamente com seus medonhos olhos.
–Reina. - murmurou sorrindo, tremi novamente, como ele sabia aquele nome? Como é que ele pode saber sobre o massacre na vila, jogou minha cabeça no chão, tentei fita-lo e me espantei, senti um medo incomparavel seguida de uma dor no meu peito.
Reina estava ao seu lado.

– Uno...porque? - disse num tom triste, meu queixo começou a bater, tentei falar mas as palavras não saiam.

FLESH!

Som de carne e ossos se rompendo soou forte e alto, o homem atravessou sua mão pelo seu peito, ouvi o sangue dela derramando aos montes no chão.

–Porque? - perguntou novamente com a boca embargada de sangue.

– AHHHHH - gritei chorando, o homem sorriu novamente rindo forte junto ao meu grito.



–AHHH - gritei despertando, era um pesadelo, eu estava ainda preso, olhei para a pequena abertura, lá estavam a mulher que me capturou e o homem de olhos medonhos olhando para mim, fechei os olhos com medo, era tudo obra dele, não conseguia raciocinar no momento, somente o medo, panico e dor preenchiam meu coração.

“Acalme-se, tudo vai dar certo”


A voz da Reina ecoou na minha cabeça, sua doce e gentil voz, respirei fundo, me agarrei a essa voz, me protegi nela, e o seu sorriso pode me proteger.
E assim morri em paz.
Pelo menos, era o que eu desejava.



Acordei, contei o mesmo pesadelo cinco vezes, eu suava frio, soro era posto em meu braço esquerdo dessa vez, tudo impedindo para que eu desidratasse e morresse, ou tenta-se.

“ Como estamos progredindo?” - perguntou o homem do olhar medonho.

“ Ele tem uma alma senhor, mas não conseguimos extrair sua essência.” - disse um dos doutores, com uma prancheta em mãos, notei que ele suava frio também, pelo visto não sou o único a teme-lo.

“ Trate de cuidar disso rapido” - ele olhou para o alto. - “Só me falta isso para me tornar maior que um Deus.” - ele vestiu algo no rosto e saiu enquanto o doutor somente o observava partir, ele voltou a mexer na prancheta, me deixando em paz por um tempo.

Acordei com a gaiola descendo, os pesadelos haviam piorado, com certeza era coisa dele, desde que ele tinha chegado ele começou a não só a ter lembranças do dia anterior, como fortes pesadelos, minha mente já estava desgastada,não sei quanto tempo passara preso mas era o suficiente para enlouquecer alguém, as amarras se soltaram, ele me puxou pelo cabelo novamente e me forçou a fita-lo.
–Reina. - disse novamente o nome dela, continuei o fitando. - Você a matou.
–Sim, eu a matei. - concordei com ele.

– Quer vê-la novamente? - a pergunta me pegou de surpresa, eu ri piscando lentamente.

– Como? - Ele me soltou, e abriu espaço, bati com o rosto no chão, usei a pouca força que eu tinha no meu braço pra tentar me levantar e olhei pra frente.

Meu mundo caiu nesse instante.

– Reina! - exclamei tremendo, lá estava ela, na minha frente, usando as mesmas roupas daquela noite, ela me olhou horrorizada.

– Porque me matou? Porque acabou com a vila? Nós te acolhemos….e eu te amei. - terminou num sussurro, lagrimas quentes corriam pela minha bochecha, eu estava chorando, aquilo era demais pra mim.

– A dor é forte não é? - sussurrou ele no meu ouvido, virei o rosto de lado, ele somente aproximou a boca de meu ouvido, fazendo o sussurro se tornar mais irritante. - Você não consegue superar isso, por isso está aqui, irei lhe consumir até que se rasteje até mim pedindo para parar, e quando isso acontecer. - o rosto se desenhou num sorriso enquanto ele se afastava de mim. - Irá se aliar a mim.



Acordei tremendo, tive um forte pesadelo onde eu matava a Reina e a vila, todos tentavam me matar mas ninguém conseguia, porém eu matava todos, e a dor só aumentava no meu peito, a culpa era minha, eu quero morrer, a loucura já me invadiu, eu não preciso mais dessa maldita vida.

Mordi meu lábio, ele começou a sangrar...sangrar? Espera, eu estava com sangue no corpo.
Como?

“ Está bem? - perguntou uma voz diferente, masculina, forte.”
“ Vamos precisar dele para sair daqui. - uma voz feminina, séria, doce, afavel.”
“ Tome cuidado, você não pode fazer esforço,não deveria ter vindo comigo”

“ Eu sei me cuidar, a minha situação não muda que nossos amigos precisam de nós, se posicione ali, irei solta-lo” - disse a garota, eu olhei curioso para cima, notei uma par de olhos pratas me fitando de cima, as correntes se soltaram e as comportas abriram, cai porém dessa vez alguém me segurou, sua energia era familiar e ao mesmo tempo agradavel.

–Te peguei! - disse ele me segurando pelos braços, sorriu pra mim de forma agradavel enquanto eu o olhava cansado.

– Siegh olha isso aqui. - chamou a garota, ela tinha curiosos cabelos azuis e olhos um de cada cor, ele me largou no chão e andou até ela, a garota negou a atitude do rapaz com a cabeça enquanto ele ria se aproximando dela.

– O que foi? - perguntou a abraçando como se aquilo fosse um passeio no parque.

– Aqui tem o código genético e energético de todos nós, incrivel. - disse ela.

– Só ficou faltando eu, Lupus, Zero e Elesis, mas pra que eles querem isso? - a garota digitou rapidamente no computador, não pude ver o que eles viam mas pude ver a expressão de medo nos olhos dos dois.

– Pegue o garoto, vamos sair daqui. - o tal chamado “Siegh” me ergueu novamente e começou a caminhar atrás da garota, eles estavam saindo do laboratório.

– Es...pere. - sussurrei, ainda me acostumando de falar, o moreno parou e olhou para mim confuso, olhei rapidamente para o lado e apontei. - Pegue. - Ele caminhou até uma caixa de vidro, a abriu e de lá tirou a Muramasa, minha espada.

– Uma espada? - perguntou.

– Minha espada. - respondi, ele assentiu.

– Entendo. - sorriu.

BOOM!!

– Começaram as explosões,vamos sair daqui logo! - exclamou a garota de cabelos azuis, eles começaram a correr para onde deveria ser a saida,não sabia se eu estava leve demais porém o moreno me carregava com uma facilidade incrivel, porém o que me intrigava era que de alguma forma eu me sentia em comum com os dois.
– Ugh! - gemi, eu estava fraco ainda, passamos por uma porta dupla, alguns tiros passaram por nossa frente, a garota abriu um livro e com um balançar de mãos uma rajada saiu dela, acertando os inimigos.

– Vamos! - exclamou, corremos pelo corredor, olhei de soslaio, outros inimigos se aproximavam.

– Cuidado! - exclamou o moreno se jogando pro chão com a garota, bati a cabeça no chão mas é melhor isso do que não ter cabeça, inimigos na frente também e armados com metralhadoras estranhas que disparavam energia, vi a garota de azul enfurecer com algo que não entendia.

– Fica aqui. - moreno me encostou na parede e pôs a masamune no meu colo, ele sacou a espada e ficou de costas para a garota.

– Não se machuque amor. - sorriu o moreno.

– Igualmente. - e investiram cada um para cada lado, Siegh era incrivel,lutava de uma forma que eu nunca vi, era genial e idiota ao mesmo tempo, Mari por sua vez era calculista, fria, seus movimentos pareciam ter sido pensados antes de serem executados e somente com rapidos movimentos das mãos, maquinas e misseis atacavam por ela, era fascinante como os dois eram tão diferentes, porem iguais ao mesmo tempo.

– Ugh! - Mari pôs a mão na barriga, Sieghart foi logo ampara-la apreensivo.

– O que foi?!

– Enjoo. - fez uma careta.

– Agora?! Mas se nem comeu nada. - Ela olhou feio para ele, de repente uma espadachim pulo para ataca-los, Siegh defendeu com a espada sem nem olhar pra ela e a atingiu com um chute, olhei bem para a oponente deles, eu a conhecia, melhor dizendo, os conhecia.

Eram as pessoas que eu matava nos treinos.

Eram cinco inimigos no total, dois com espadas,um com um machado,um com adagas e outro com as mãos, de repente seus olhos ficaram de coloração roxa e ferozes, as orelhas ficaram pontudas e a pele mais clara que o normal, eles avançaram sem pensar duas vezes, a velocidade era maior que o normal, quase nem os vi investindo, Sieghart empurrou Mari pro meu lado e suas espadas mudaram para dois sabres, ele defendeu o ataque dos cinco de uma vez só ,girando os sabres numa velocidade igualmente anormal porém somente defendendo, alguns filetes de sangue cairam no chão, somente de vê-lo meu corpo tremia, precisava daquilo porém eu não tinha muita força, olhei para Sieghart, os braços e o peito estavam lanhados, o sangue era dele e aquilo era preocupante.
– Ele precisa de ajuda. - disse, Mari olhou para mim , o rosto estava numa coloração meio amarelada, o porque ela estava enjoada ali eu não sabia mas era realmente preocupante, tentei me levantar mas não consegui, fiquei apoiada na muramasa, somente ficar de joelhos me deixava suado e cansado. - Preciso de sangue.

– Quanto precisa? - perguntou Mari.

– Não sei, um pouco talvez somente para-


Shinc!

Olhei para o lado assustado, Mari cortou um pouco acima dos pulsos na lateral do braço, sangue começou a descer, me abaixei e toquei no seu sangue.

E de repente tudo se tornou claro pra mim.
– AHHHHHHH!!! - gritei, sangue quente corria para minha mão e entrava pelos poros da minha pele, Mari fez uma careta cansada, me controlei antes que fosse tarde, devo ter pego um litro de sangue mas foi o suficiente para eu poder ficar de pé e conseguir levantar minha espada, girei na minha mão, todos os cincos estavam focados no Sieghart então foi facil decapitar o primeiro.

Todos olharam pra mim, consegui um pouco de atenção pelo menos, apontei a lamina para o canto e caminhei lentamente na direção deles.
– Cuide da senhorita por mim. - disse para Sieghart. - Irei retribuir o favor que ela me fez fazendo-os sobreviver. - Sieghart assentiu, todos os quatro avançaram na minha direção, era estranho a forma que não falavam nem agiam, somente atacavam, como se estivessem recebendo ordens.

Seja la quem os controlava, não ira conseguir controlar mais.

Parei de atacar quando o ultimo caiu morto, mais soldados se aproximavam e ao fundo o homem de olhar medonho andava com um sorriso no rosto.

– Precisamos fugir! - falei apreensivo, golpeei um dos soldados no pescoço, ele começou a sangrar, a muramasa ficou vermelha, finalmente sangue de verdade começou a me dar mais energia, meus golpes ficaram mais rapidos e mais fortes.

– Já cuidei disso. - disse Mari apoiada no ombro do Siegh. - Venham. - Golpeei o ultimo guarda no pescoço e corri junto deles.

Mari conseguia acompanhar nosso passo e nos guiar, Siegh derrotava todos os inimigos que vinham pela frente e eu acertava os que vinham por trás, não tirava da cabeça o sorriso daquele homem e a vontade de sair desse local.

– Ali! - apontou para a arena de combate, entramos lá porém estava com o dobro de inimigos, igual os cinco que enfrentamos.

– Quantos clones! - exclamou Sieghart avançando, ele empunhou os sabres e num giro atingiu vários, não fiquei para trás e ataquei junto com ele, Mari apontou para o alto, o teto explodiu em cima de nós , uma nave toda tecnologica nas cores azul e dourado pairava sobre nós, um robô desceu numa corda atirando a esmo, alguns clones eram cortados ou atacados pela Mari porém se levantavam como se nada estivesse acontecido, era medonho de certa forma.

– UNO VENHA! - gritou Sieghart segurando na corda, corri atacando os clones em direção a corda.


BANG!

Um tiro? Não, uma rajada de energia rasgou parte da minha barriga, cai no chão, o sangue que havia juntado começou a esparramar no chão, eu estava a metros deles, os clones começavam a me envolver e me mutilarem com suas armas, feridas profundas se abriam, eu já não era necessário, eles queriam me matar.

Mas eu não queria morrer.

– Kurubara. - sussurrei.

Não senti mais nada nem ninguém além de uma forte sede de sangue e uma fúria inigualavel.

Será que morri dessa vez?

Ah Reina, me perdoe por tudo que fiz a você, se eu tiver sorte a verei no paraiso.


–Incrivel. - comentou Elesis, ela estava com ferimentos pelo corpo mas se recuperava bem enquanto iamos socorrer os amigos dela. - Mas porque chama a Mari de mãe?

–Ela cuida bem de mim e me acolhe, e além do mais me sinto bem perto dela. - sorri

– Na minha terra isso se chama outra coisa. - disse Elesis com um olhar desconfiado, estranhei.

–Oh meu Deus. - disse Mari pondo a mão na boca.
–Se for vomitar depois de mim. - disse Sieghart enjoado segurando um saco de enjoo aparentemente cheio.-
–Não é isso, olhe! - apontou para a frente, me levantei com ajuda da Elesis e nos aproximamos do cockpit, Elesis pôs a mão na boca horrorizada.

Sua cidade estava em chamas.