Uma hora despois havia recuperado o fôlego, após cochilar no sofá da presidência e chegou a seu apartamento. No caminho, Betty o havia chamado no celular para dizer-lhe que estava tudo pronto. A irmã Camila, seus pais, assim como os sogros, Catalina e Nicolás o esperavam para um jantar especial com tudo que ele gostava..

Betty, como sempre, o recebeu com abraços e beijos. Depois todos o abraçaram, até mesmo Nicolás que o tinha como um grande amigo e cunhadão.

Parabéns, cabeção! Está ainda mais velhão e vai ficar careca, mas se Bety gosta e a faz feliz...

— Claro que me faz feliz! E está precisando trocar os óculos, Nicolás! Ojojo! Está cada vez mais divino!

—O amor é cego!

—Sua inveja é cego, molengão!

Começam a rir, não paravam de se xingar, mas se gostavam de verdade. Comeram, tomaram champanhe e cada um deu seu presente. Naquele momento familiar, Armando nem lembrava-se do que havia passado há algumas horas na empresa.

O maior presente foi sua filha Camila que cantou-lhe parabéns sentada em seu colo.

—Ah, minha princesinha, papai te ama tanto!

Despois de cortarem o bolo Nicolás legou uns pedaços para sua mamãe e ele e se despediu, puxando seu Hermes, que não queria deixá-los.

Os pais de Armando e Camila com a família já tinham ido para a mansão Mendoza.

Agora, os três viem tevê na sala de estar, apoiados um no outro, até que Camila disse que tinha sono.

—Deixa que a levo, Betty!

Betty beijou Camila, que foi levada para seu quarto já dormindo. Apagou a luz, subiu as escadas. Enquanto Armando colocava pijama na sua filha, Betty arrumava a cama e preparava um banho com sais na jacuzzi à la luz de las velas e champanhe como ele gostava. Como amava este homem. Homem que em sua cabecinha era dela e de ninguém mais!

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