Foram horas ali de prazer até que ela o deixou em um ponto de táxi e seguiu para casa as pernas estavam bambas os cabelos presos e carregava em seu rosto um lindo sorriso que ao entrar em casa a fez se encostar na porta e respirar fundo com um sorriso no rosto e as filhas não precisaram nem fazer um interrogatório apenas voltaram para seus quartos sabendo que a mãe estava bem e Victória não estava somente bem ela estava radiante e subiu para seu quarto.

Com Victoriano não era diferente e ele chegou a casa assobiando tomou um trago e subiu para o quarto deixando os filhos na sala sem uma palavra se quer e eles tocaram um na mão do outro comemorando o sucesso do encontro e sabendo que o pai seria sim feliz dali a diante...

(...)

MANHÃ SEGUINTE...

Victória despertou e ao virar-se na cama sentiu todo seu corpo doer e gemeu fraquinho, abriu os olhos e respirou fundo parecia que tinha apanhado, olhou para o lado e viu que já passava das nove, sorriu porque a anos não acordava tão tarde, sentou na cama e pode sentir o quanto suas pernas estavam doendo, levantou com calma e caminhou para o banheiro, fez sua higiene e logo foi para o banho. Demorou ali cerca de meia hora e logo estava divinamente vestida, pegou suas coisas e desceu as filhas certamente estariam na aula e ela comeria sozinha livre de perguntas.

Pelo menos era isso que ela pensou quando terminou de descer as escadas e deu de cara com as filhas ali a espera dela, as duas tinha um sorriso inconfundível no rosto e ela suspirou sabendo que não sairia dali antes de contar tudo a ela, caminhou para a mesa e sentou se servindo. Maria e Fernanda estavam em cólicas por saber tudo e depois de beijar a mãe sentaram uma de cada lado.

— Não adianta me olhar com essas caras que eu não vou contar nada a vocês duas!!! - tomou um gole de café.

— A julgar pela chupada que trás no peito a noite foi boa!!! - Maria falou sem papas na língua e Victória de imediato olhou para o seio em busca de marca, mas não tinha nada e elas caíram na risada. - Me deve um jantar, Fernanda!!!

Victória ficou sem entender as duas e bufou por ter se entregado, que com apenas uma gesto contava a elas que tinha feito sexo com um estranho na primeira noite em que tinha o visto, mas ela era uma mulher já vivida e não tinha tempo a perder mais também não queria dar a elas um exemplo errado de como as coisas funcionavam já que elas eram meninas ainda e nem vida sexual tinham ainda.

— Mamãe, se entregou a ele na primeira noite? - Fernanda falou rindo para provocar.

— Vocês me respeitem porque se algo aconteceu a culpa é de vocês mesmas que me levaram para esse jantar!! - pegou a salada de fruta para comer estava cheia de fome.

— Conta tudo, mamãe!!! - Maria se arrumou na cadeira.

Ela encarou a filha com os olhos semicerrados e negou com a cabeça.

— Não a nada a contar!!! - comeu mais. - Por que não foram à aula?

— Porque hoje não tinha!! - Fernanda respondeu.

— É, hoje é minha aula vaga!!! - sorriu para a mãe e segurou em sua mão. - Estou feliz que tenha se divertido, mamãe!!!

Victória sorriu e beijou a mão de sua menina e logo segurou a de Fernanda também beijando, elas se aproximaram mais e abraçaram a mãe sabiam que agora as coisas iriam voltar ao lugar e elas teriam mais tempo com a mãe mesmo tendo que dividi-la com um homem. Era tão bom ter a mãe por perto que não a soltaram por longos minutos e logo deixaram que ela voltasse a tomar seu café enquanto conversavam...

(...)

LONGE DALI...

Alejandro tocou e entrou na sala do pai, tinha um sorriso no rosto e uma curiosidade de homem naquele momento, Victoriano o olhou e sorriu estava mais relaxado e esperou as perguntas do filho.

— Já mandou flores? - sorriu para ele e entregou a pasta.

— E precisa mandar? - o olhou meio assustado. - Eu nem peguei o numero dela... - coçou a cabeça estava enferrujado para aquelas coisas.

Alejandro riu e do bolso tirou um papel do bolso e logo sentou.

— Ai tem tudo dela e se eu fosse o senhor iria até lá pra convidá-la pro almoço!!! - se escorou na cadeira.

— Alejandro, são dez da manhã! - respirou fundo.

— Eu sei, mas agora vamos trabalhar e meio dia o senhor vai!! - pegou a pasta novamente e abriu mostrando a ele algumas coisas que tinha que ser resolvida.

Victoriano se concentrou no trabalho mais de sua cabeça não saiu Victória e as palavras do filho, tinha decidido que iria vê-la e chamar para o almoço e logo as horas se foi e ele saiu depois de se despedir do filho e seguiu rumo à empresa dela. Era um tanto longe e ele demorou cerca de 40 minutos até que adentrou o prédio e sua entrada foi liberada e ele subiu ao chegar ao andar se encaminhou diretamente até a secretaria.

— Boa tarde, eu gostaria de falar com Victória Sandoval. - falou educado.

A moça o olhou e deixou a caneta de lado.

— O senhor tem hora marcada?

— Não, mas diga a ela que se trata de Victoriano Santos!

Ela assentiu, se ele estava ali era porque era conhecido e um tanto mais intimo para não ter hora marcada, Victória estava em sua sala e andava de um lado a outro com Antonieta e mais duas modelos, analisava dois vestidos que faltava algo mais ela não conseguia encontrar o que era e respirou fundo ao ouvir o telefone.

— Diga Luci? - falou sem paciência.

— Desculpe incomodar senhora, mas o senhor Victoriano Santos está aqui e deseja falar com a senhora.

Victória falou com Antonieta antes de respondê-la, nem tinha ouvido o nome direito e disse:

— Mande embora porque eu não conheço ninguém com esse nome e se não tem hora marcada eu não vou atender!!! - e sem mais desligou o telefone.

— Desculpe senhor, mas ela disse que não conhece ninguém com esse nome!!!

Victoriano sentiu uma pontada no estomago e respirou fundo, não tinha significado nada a noite passada já que ela fingia não o conhecer, mas também como significaria se a tinha encontrado num site de relacionamento? Não tinha mesmo que estar ali e amaldiçoou o filho por aquela maldita ideia. Agradeceu a secretaria e foi para o elevador que se abria e sumiu nele, dentro da sala Victória arregalou os olhos e no mesmo momento saiu correndo da sala e olhou para secretaria.

— Quem estava aqui? - mordeu os lábios.

— Victoriano Santos!!! - falou assustada.

— Ligue para a recepção e diga que ele não pode sair!!! - correu para o outro elevador e entrou, apertou o botão com loucura e andou de um lado a outro com as mãos na cintura.

O elevador parecer demorar uma eternidade, mas por fim chegou ao térreo e ela saiu correndo procurando ele e não o encontrou, perguntou e informaram que ele tinha saído pela porta principal e ela se apressou em seus saltos para ir atrás dele. Ao chegar do lado de fora buscou, mas não o encontrou e passou as mãos no cabelo como iria encontrar aquele homem se nem seu telefone tinha pegado? Ficou ali olhando para o nada sentindo uma grande raiva de si mesma...