Frente à porta de madeira da chamosa casinha rústica no meio do mato, Alice tinha as mãos trêmulas e o frio na barriga era tanto que chegava a doer.

Pensou que teria um piripaque quando Enrico apareceu diante dela, visivelmente confuso.

“Hã? Bebi tanta cerveja assim?”, perguntou ele a si mesmo, sem crer no que via.

Alice explicou-se:

“Passei a semana toda abalada pelas suas palavras. Não me pareceram rabulice.”

Enrico riu e revirou os olhos. Até numa situação dessas ela insistia em falar difícil?! Depois pesquisaria tal palavra.

Sem convite ou cerimônias, Alice apenas passou por ele e entrou na casa.