Uma semana depois de dormirem juntos na casa de Roberto, estavam juntos, ali, mais uma vez. Haviam combinado de maratonar a nova série de terror da Netflix.

— Diogo, você podia preparar algo pra nós, né?

— Ah, pronto. Me chamou pra cá pra eu ser seu cozinheiro? — perguntou, com sua falsa indignação costumeira.

— Cozinheiro não é bem o que eu quero que você seja meu… — respondeu, sincero, e deu-lhe um beijo como forma de completar a frase. Afinal, sabia que talvez fosse cedo demais para dizer que o que sentia por Diogo era amor, porém, também sabia que era algo empíreo.