— Diogo, aconteceu algo? — perguntou Roberto, em mais um dos momentos de distração de Diogo com o celular, ainda naquela semana. — E não me diga que não é nada.

Roberto odiava ter de questioná-lo daquela maneira; sentia-se ridículo, como se estivesse fazendo uma cena de ciúmes — o que não era o caso. Até porquê, não era ciumento a esse ponto e, teoricamente, nem eram namorados.

Ele só queria que Diogo compartilhasse tudo consigo, assim como ele mesmo fazia.

— Eu… — Diogo respirou fundo, sem saber se conseguiria continuar com aquilo. Mentir ou enrolar Roberto causava-lhe um sentimento averno. — A gente precisa conversar.