Roberto não esperava que Diogo pudesse ser tão direto a ponto de fazer aquele pedido. Afinal, um beijo roubado parecia fazer mais o estilo dele.

Sabia do perigo embutido numa demonstração pública de afeto entre homens, principalmente tarde da noite, num ponto de ônibus vazio. Por outro lado, caso recusasse, estaria sendo injusto consigo e com Diogo.

Bastou Roberto olhar nos olhos de Diogo para que aquela celeuma interna entre razão e emoção chegasse ao fim.

Ele segurou a mão de Diogo e tomou a iniciativa para o primeiro da sequência de beijos ternos que se sucederiam ainda naquele lugar.