Depois de um bom tempo nadando, finalmente os patrulheiros conseguiram encontrar o Esqueleto quando ele tentou lançar um raio em Daniel, mas Mister B empurrou Daniel pra longe do raio, salvando-o.

Essa foi por pouco.- disse Mister B.

Vamos atrás dele!- falou Daniel, ao ver que o Esqueleto saiu nadando em uma direção e todos foram atrás. Em certo momento, enquanto eles iam atrás do Esqueleto, o mesmo lançou outro raio em direção à eles.

Ele está tentando nos matar!- gritou Marcelina.

Ah, não diga!- ironizou Maria Joaquina.

Calma gente, eu tenho uma ideia.- falou Cirilo.

E qual é?- perguntou Mister B.

A gente se separa e tenta distraí-lo, então esperamos ele se cansar e atacamos ele.

Boa ideia Cirilo, mas vamos com cuidado, aqui não tem muito lugar pra desviar dos raios dele.- concordou Mário.

Mesmo com dificuldades, os patrulheiros deram início ao plano, se espalhando por todo o lugar, desviando dos raios que o Esqueleto lançava pelos olhos. Porém, o monstro parecia não se cansar nunca, ao contrário, parecia cada vez mais forte e disposto a lutar.

Não deu certo, o monstro não está se cansando!- disse Paulo.

Vamos tentar outra coisa!- falou Alícia.

Então Davi tentou lançar um golpe no Esqueleto, acertando-o em cheio, mas deixou o monstro com muita raiva, pois ele parou de fugir dos patrulheiros e começou a tentar acertá-lo, mas Alícia conseguiu tirá-lo do caminho. Depois de muito tempo tentando distrair o monstro e o navio começar a afundar pela quantidade de buracos que os raios do Esqueleto fizeram, os patrulheiros começaram a ficar preocupados com a possibilidade de serem atingidos, pois estavam começando a se cansarem e já haviam se cansado de tanto golpear o monstro, ainda mais porque parecia que a cada golpe o monstro ficava mais forte do que era. Foi quando Cirilo foi desviar de um raio do Esqueleto e de repente, bateu com a cabeça em uma alavanca.

Cirilo, você tá bem?- perguntou Mister A, preocupado.

Estou sim. Ai, onde eu bati a cabeça?- falou Cirilo, agonizando.

Nessa alavanca aqui.

Pra quê será que serve?- disse Paulo, se aproximando e apertando a alavanca.

NÃO TOQUE NISSO!!- gritou Franz, achando que fosse uma daquelas alavancas de armadilhas que dão choque, ou lançam cordas que os amarram, até mesmo podia fazer qualquer coisa que prejudicasse os patrulheiros. Mas não, na verdade, a alavanca liberou uma tubulação de esgoto em formato azul bem na frente do Esqueleto, que tentou voltar pelo caminho de antes, mas a tubulação tremeu até aparecer um brilho na ponta dela e soltou um raio na direção do Esqueleto, derrotando-o. Em seguida, a chave mágica apareceu bem no lugar em que o monstro fora derrotado.

Conseguimos!!- disse Daniel, pegando a chave.

Depois de uma pequena e feliz comemoração, os patrulheiros estavam indo de volta pelo caminho que fizeram, tentando encontrar a saída quando Cirilo encontrou algo jogado no chão, de cor amarelada. Logo, ele o pegou.

O que é isso Cirilo?- perguntou Daniel.

Não sei, parece uma pedra de ouro.- respondeu ele.

Na verdade filho, isso não é uma pedra de ouro, é um switch. Um dispositivo amarelo de emergência.- disse Franz, se aproximando.

E serve pra quê?- os dois perguntaram.

Não sei, vamos descobrir isso só quando ativarmos ele, mas não vamos fazer isso aqui agora não.

Então ativa ele aí.- disse Paulo e Cirilo obedeceu, ativando o dispositivo. Mas logo o navio começou a tremer e todos começaram a pensar que estavam atacando o navio novamente. aparece uma grande estátua do Bowser, deixando-os assustados.

Patrulheiros, será que isso é a entrada para o próximo Reino?- perguntou Cirilo.

Calma Cirilo, vamos até lá e torcer pra que tudo dê certo.- disse Mister B, tentando acalmar o amigo. Então entraram pela boca da estátua, torcendo pra que fosse a saída para o mundo real.

O que eles não sabiam, é que aquela estátua levava ao último local que eles teriam que enfrentar para saíram do Reino. Assim que todos entraram dentro da boca da estátua, o navio por fim afundou dentro do lago, impedindo-os de voltar. Eles agora estavam dentro da caverna do Vale do Terror, era uma caverna muito escura, mas dava pra enxergar bem pouco do horizonte.

Franz, que lugar escuro é esse?- perguntou Paulo.

Bom patrulheiros, esse lugar era o reino do Bowser, mas foi abandonado por ele depois que o Bowser passou a reinar o Reino dos Cogumelos e um grupo de Boos tomaram dessa caverna.- respondeu Franz.

Quem são Boos?- perguntou Cirilo.

São tipo uma bola de boliche, só que brancas, brilham no escuro e ainda tem rosto de mal.

Ao ouvirem isso, os Patrulheiros ficaram um pouco assustados com a caverna sombria e cheia de fantasmas Boos.

Se encostarmos neles, vamos morrer?- perguntou Davi.

Não, mas gostam de assustar as pessoas que entram aqui, ainda mais no escuro. E procurem não olharem muito pra eles pra não perderem a concentração.- respondeu Franz.

Então os patrulheiros procuraram parar de pensar nos Fantasmas Boos e continuaram adentrando a caverna, quanto mais cedo eles encontrassem a saída, mas cedo iriam pra casa. Quando conseguiram andar uns dois metros, os Boos finalmente deram as caras. Eles estavam no escuro e brilhavam, mostrando a língua e fazendo careta para os patrulheiros.

No primeiro instante, os patrulheiros ficaram assustados quando olharam para os fantasmas Boos, mas logo depois procuraram manter a calma e se reuniram mais uma vez enquanto os Boos olhavam fixamente pra eles.

Patrulheiros, precisamos pensar num plano pra vencermos esses fantasmas. Eles não podem nos machucar, mas podem prejudicar a gente. Temos que achar uma maneira de lutarmos com eles sem perder o foco. Vamos pensar em como.- disse Daniel.