Falling for you

Capítulo 26: Uma semana com ele (6dia) Pa


-Elena acorda. – ele beijou minha bochecha.

Abri meus olhos. O dia estava começando. Ainda estava meio escuro.

-Está muito cedo.

-Eu sei é que precisamos ir.

-Para onde? – disse tentando encara-lo, mas só conseguia ficar piscando.

-Precisamos estar de volta amanhã para você trabalhar.

-Mas você não disse... – consegui finalmente enxergar e vi ele sorrindo divertido.

Peguei o travesseiro e joguei nele rapidamente.

-Você mentiu para mim.

-Ei como primeiro mandato você está proibida de brigar comigo. – revirei os olhos. – E vai ter que me chamar de o Grande Poderoso. – comecei a rir.

-Está falando serio? – disse depois de um tempo.

Meus olhos ainda estavam lagrimejando e aposto que eu estava vermelha.

-Estou falando serio sim, Darling.

-Ok. Então Grande Poderoso, quer me acompanhar para um banho?

-Adoraria. – Ele me olha de uma forma maliciosa.

Fomos em direção ao banheiro, quando entramos ele me puxa pela cintura, e fecha a porta com os pés.

- Então Grande Poderoso... – Não pude deixar o sarcasmo de fora – O que você vai querer?

- Adorei isso de eu mandar, devemos apostar mais vezes – Ele diz começando a beijar meu pescoço de uma forma carinhosa. – Primeiro, quero que tire sua roupa pra mim de uma forma sedutora. – Ele se afasta de mim e se apoia na pia.

- Seu desejo é uma ordem, meu Grande Poderoso – eu falo de uma forma sedutora, e enfatizo o meu. – Mas primeiro.

Eu me aproximo dele, passo minha mão pelo seu peitoral, então chego à barra de sua blusa, e a levanto, sem quebrar o contato dos nossos olhos. Então volto a passear minhas mãos por seu peito musculoso, por mim ficaria hora nisso, mas meu desejo por ele aumenta a cada segundo. Abro o botão de sua calça, e a desço de uma forma toda sedutora, subo fazendo caricias pelo seu corpo, mas me concentro em seu membro ainda escondido pela boxe, o apertando um pouco forte, arrancando um gemido rouco dele.

- Grande... – Eu digo e continuo a subir minhas caricias, até que paro em seu peito – Poderoso – Eu beijo sua boca, e ele sorri, então me afasto.

- Darling... – Ele geme em frustração.

- Não quer mais que eu tire minha roupa? – Eu pergunto de uma forma divertida e inclino meu pescoço dando um sorriso sapeca.

- Claro – Ele diz ofegante, sua ereção já está mais que evidente na sua boxe e isso me excita.

- Fique paradinho, em hipótese alguma você pode me interromper se não... – eu digo e ele assentiu.

Virei de costas para ele, sorri, vou tortura-lo um pouquinho, começo a dançar sensualmente, passando a mão pelo meu corpo, eu devia estar me achando uma idiota, dançando sem música, mas eu não estava nem ai. Então me viro para ele, e de uma forma bem lenta, eu tiro minha blusa. Aproximo-me

dele, que ainda está encostado na pia, beijo o canto de sua boca, ele ofega, abaixo um pouco e beijo seu peito, a respiração dele está descompassada, desço mais um pouco e beijo seu abdômen, com caricias em sua perna, desço mais um pouco e beijo seu membro por cima da boxe e ele geme.

- Sim... Grande... – Eu digo de uma forma maliciosa e subo de uma vez.

- Elena... – Ele sussurra meu nome, enquanto estou na frente dele, bem perto, ele em momento nenhum encosta em mim.

- Não... Aqui e agora, só me chamará de Darling... – Eu digo e me afasto.

- Achei que eu mandava – Ele diz com um sorriso torto.

- E manda, mas você começou, então não pare... – Eu digo e ele sorri.

Abro o botão do meu short, viro de costa, quando ia começar a rebolar, sinto mãos em minha cintura me puxarem, sorrio com isso, ele me prende ao seu corpo, e sinto sua ereção, o que faz meu corpo todo acender, ele começa a beijar meu pescoço, e suas mãos descem para meu short, ele para de beijar meu pescoço e eu solto um gemido de protesto, então lentamente ele começa descer meu short, passando o polegar pelas minhas pernas. Eu ajudo ele a retirar, então ele volta passando suas mãos pela minha perna, e volta a beijar meu pescoço.

- Falei para não me interromper – Eu tento o repreender, mas minha voz sai falha.

- Sou eu que mando aqui... Darling – Ele fala, e sua voz sai ofegante quando diz Darling. – Eu faço o que quero – Ele me prende mais em seu corpo – E agora eu quero brincar.

E ele sobe seus carinhos para meus seios, os aperta bem forte, o que me faz gemer. Ele nos faz andar até perto da pia.

- Não fecha os olhos, quero que você me veja te dando prazer – Ele diz sedutoramente no meu ouvido.

Estamos na frente do espelho. Como meu sutiã é de abrir na frente, facilita o trabalho dele, ele abre, e meus seios saltam, ele retira a peça com todo cuidado. Então volta a acariciar meus seios. Tenho que admitir é excitante ver ele me dando prazer, é muito melhor do que somente sentir os toques dele. Ele aperta com mais força meus peitos, enquanto beija meu pescoço, ele morde o lóbulo da minha orelha e eu fecho os olhos.

- Não feche os olhos – Ele diz sério e aperta os bicos do meu seio.

- Ai! – Eu grito de dor e excitação.

- Se fechar os olhos de novo, faço pior. – Ele sussurra em meu ouvido.

E não sei se isso é ruim, ele aos poucos desce suas mãos pelas curvas do meu corpo, e tira minha calcinha, agora estou completamente nua e a sua mercê. Ele me aperta mais em seu corpo para que eu possa sentir sua ereção. Então volta a acariciar meu corpo, e sua mão direita para em minha intimidade, e ele a aperta. Tento realmente não fechar os olhos, mas é difícil.

- Tão molhadinha, que bom saber que eu te excito tanto assim – Ele diz com um sorriso presunçoso.

- Damon... – Eu gemo, eu preciso de mais, eu preciso dele.

- Não... – Ele penetra dois dedos de uma vez em mim e eu gemo alto, fecho rapidamente os olhos, mas lembrando de sua ameaça os abro e ele está me olhando, nossos olhares se encontram no espelho e ele sorri – Grande Poderoso!

- Vai ser difícil lembrar – Eu digo rindo, então ele retira e enfia novamente os dedos, de uma forma bruta, mas muito gostosa – Ahhh...

- Diga Darling – Ele repete o gesto.

Ver ele fazer isso comigo, é excitante, mas não estou aguentando, quero fechar os olhos, e me entregar somente as sensações.

- Diga! – Ele sussurra em meu ouvido e começa a tirar e a enfiar os dedos rapidamente.

- Ahhh Grande... – Eu tento dizer mais sai mais como um gemido, ele está sorrindo em meu pescoço – Po... Pode... – Eu tento, mas ele aumenta o ritmo – Droga! – Eu digo baixinho e ele ri ainda mais em meu pescoço enquanto me beija, me penetra com os dedos, e acaricia meu seio – Isso, assim, Grande Poderoso – Eu digo e seu sorriso aumenta.

- Darling – Ele fala de uma forma carinhosa, mas seus estímulos não são nada carinhosos. – Pode fechar os olhos agora...

E de imediato eu os fechos e coloco a cabeça para trás, quando ele ao mesmo tempo que me penetra com dois dedos, passa a estimular meu clitóris com o polegar, e puxa meus seios com sua mão livre.

- Gostoso né? – Ele pergunta e eu gemo.

Sinto um calor conhecido e sei que estou prestes a ter um orgasmo, ele parece saber também, porque começa a repetir os gestos. Ele beija toda a extensão do meu ombro, sobe beijos pelo meu pescoço, morde meu lóbulo. E eu entro em combustão, abro meus olhos, e aquela sensação se torna mais forte, ele sorri quando seus olhos encontram os meus, e eu sorrio de volta pra ele.

- Estou quase lá – Eu digo ofegante e ele aumenta o ritmo.

- Quer ver? – Ele pergunta malicioso.

- Muito – Eu digo, e ele retira os dedos, e depois me penetra com três, de uma forma rápida, gostosa e profunda.

Então eu atinjo um orgasmo maravilhoso, e muito intenso, e me ver tendo, e o prazer tanto nos meus olhos quanto nos dele, me faz sentir melhor ainda, ele retira seus dedos, e começa a fazer carinho pelo meu corpo, enquanto me recomponho.

- Com certeza você é o Grande Poderoso – Eu digo quando me recomponho e ele sorri pra mim.

- Eu sei – Ele diz divertido e eu bato na perna dele.

Então ele me vira pra ele e me beija, nosso beijo é muito mais intenso que os anteriores.

- Vem, precisamos de um banho – Ele diz me puxando para o chuveiro depois que ele retira a sua boxe.

Tomamos um banho delicioso, ficamos nos beijando o tempo todo, Damon em nenhum momento tentou nada, apesar que suas mãos me acariciaram em todos os lugares, eu até estranhei, saímos do banho e eu me sentia frustrada de certo modo, achei que íamos continuar, apesar do intenso orgasmo que eu tive, eu queria ele, eu precisa dele dentro de mim.

- Agora, te quero na cama – Ele diz me puxando, me impedindo de colocar a toalha e eu sorrio com isso. – Acho que já passamos tempo demais nesse banheiro.

Em meio a beijos ele me encaminha para cama, deita em cima de mim, mas eu nos viro, não sei como.

- Agora é minha vez de te dar prazer... – Eu digo o olhando maliciosamente.

- Darling... – Antes que ele fale que não precisa eu agarro seu membro e começo um movimento de vai e vem, sem quebrar o contato dos nossos olhos, ele morde os lábios tentando conter um gemido.

- Isso, geme pra mim, e me mostra que está gostando – Eu digo e começo a beija-lo, sem parar de estimular ele.

- Ohh Darling, isso é... – Ele tenta dizer algo, mas interrompe com um gemido porque aperto seu membro – Maravilhoso!

Sorrio e com isso desço beijos pelo seu corpo, que agora está totalmente exposto pra mim. Paro com os movimentos e ele geme em protesto, mas então o abocanho e ele geme meu nome. Coloco ele até onde consigo, depois começo a chupa-lo, depois dou mordidas leves na cabeça.

- Lena... – Ele geme – Oh Darling, isso!

Ele se senta e fica me olhando lhe dá prazer, ele puxa meu cabelo me fazendo largar seu membro, e me puxa para beija minha boca.

- Você me enlouquece – Ele diz parando de beijar minha boca.

Quando penso que ele ia acabar com minha felicidade de continuar lhe dando prazer, ele me baixa para eu continuar o que estou fazendo. Então começo a fazer vai e vem com minha boca, ele geme baixinho, então deita na cama novamente. Começo a estimular com minha mão, ao mesmo tempo que brinco com sua cabeça com minha boca, minha língua, meus dentes. Ele geme cada vez mais alto, e isso me dá prazer, muito prazer, ver que ele está gostando.

- Mais rápido – Ele diz ofegante, e eu obedeço.

Continuo rápido e firme como ele quer, até que sinto suas mãos novamente em meu cabelo, e agora ele dita um ritmo mais gostoso, mais intenso, sinto suas pernas contraírem e seu que está perto de ter um orgasmo, ele não me pede para parar, ele continua ditando o ritmo.

- Darling – Ele geme alto enquanto se entrega ao orgasmo.

Faço carinho em suas pernas, e subo beijos até chegar a sua boca, o beijo intensamente, sem ao menos esperar ele recuperar do seu orgasmo.

- Isso foi... – Ele tenta dizer algo, mas desiste. – Eu quero você...

- Você já me tem – Eu digo e volto a beija-lo.

- Você entendeu – Ele diz me olhando maliciosamente.

- Não cansa não? – Eu digo rindo.

- Com você? Jamais – Ele nos senta e volta a me beijar de uma forma deliciosa, sinto seu membro já crescendo novamente, ele roça em minha intimidade – Está vendo?

- Estou sentindo – Eu digo rindo e ele me beija novamente.

Ele pega um pacotinho prateado na gaveta do criado mudo, eu me afasto um pouco para ele por a camisinha, ele põe e me puxa novamente para seu colo e volta a me beijar docemente, o beijo é uma delicia, é calmo, romântico, mas ao mesmo tempo intenso, prazeroso, urgente. Ele me posiciona melhor em seu colo e me penetra com calma, quando está todo dentro de mim ele diz.

- Com calma, quero te sentir totalmente – Ele diz de uma forma carinhosa enquanto acaricia me rosto – Quero fazer amor com você. – Ele diz e me beija.

- Então faça – É a única coisa que eu consigo dizer.

Eu começo a rebolar calmamente eu seu membro, o que faz nós dois gemermos baixo com o contato. Suas mãos vão para minha bunda, e ele começa a ditar um ritmo lento e prazeroso. Ele me beija em todos os lugares possível que a nossa posição permita. Ele começa a me movimentar um pouco mais rápido, ditando um ritmo mais gostoso ainda, ele se deita, e suas mãos vão para minha cintura, eu ainda estou sentada em cima dele. Ele me deixa no controle, e eu começo a cavalgar com cuidado em cima dele.

- Isso – Ele diz – Você é meu vicio...

Ele me puxa para um beijo, agora está mais intenso, está mais quente, mais fogoso, então ele nos vira de posição, agora ficando por cima de mim. Ele começa a sair e entrar totalmente me fazendo gemer mais alto com cada choque que nossas intimidades sofriam. Ele pega uma de minhas pernas e coloca em seu ombro, e isso faz o membro dele ir mais fundo em mim.

- Damon! – Eu gemo seu nome e ele começa a pegar mais velocidade me fazendo gritar de prazer.

- Isso geme meu nome – Ele diz e estoca mais fundo ainda.

Ele desce minha perna e eu as enrosco em sua cintura. Ele fica mais rápido e geme meu nome várias vezes, e diz coisas sem nexo. Ele beija meus seios, e depois sobe os beijos para minha boca. Ele acaricia meu rosto, me fazendo abrir os olhos, e olhar naquele azul perfeito, que brilha mais que tudo, então sai totalmente de mim, e entra deliciosamente e profundamente, e isso faz nós dois gemermos alto o nome um do outro.

Sinto minhas pernas começarem a tremer e a dele se tencionar, então sei que estamos perto do orgasmo. Damon acelera as estocadas, indo cada vez mais fundo e logo nos entregamos a mais um intenso orgasmo. Ele cai em cima de mim, sem colocar seu peso, e fica beijando meu pescoço de vez em quando enquanto nos recuperamos.

- Isso foi... – Eu começo a dizer.

- Intenso – Ele me interrompe e volta a me beijar.

Ele se levanta, tira a camisinha, dando um nó, e colocando em cima do criado mudo. Deita ao meu lado e me puxa para seu peito, eu deposito um beijo demorado em seu peito e fecho meus olhos, e fico prestando atenção na sua respiração e nas batidas do seu coração.

Cena hot feita por: Lisbeth

(...)

-Oi, onde você está, Elena? – eu reconhecia aquela voz. Era Vanessa.

-Voltando para a casa do Damon. – ele pigarreou. Coloquei a mão no microfone do celular e o afastei um pouco da boca. – Vou ter que fazer isso até com ela? – sussurrei.

-Vai. – ele disse com um grande sorriso.

-Quer dizer estou com o Grande Poderoso. – a Vanessa caiu na risada.

-Fala serio Elena.

-Só estou o chamando assim por causa de uma aposta Vanessa.

-Serio? – ela disse mais seria.

-Serio.

-E qual foi à aposta?

-Fazer tudo que ele quiser durante um dia inteiro.

-Boa sorte, mas agora posso te contar sobre o meu encontro?

-Claro.

-Você não acredita. Fomos na festa daquele clube. Lembra o clube lá da aula de patinação?

-Lembro o que aconteceu?

-Dançamos tango e outros tipos de danças, ficamos bebendo e olhando as estrelas, conversamos sobre um monte de coisas, nadamos e ele me levou a uma linda sala e me pediu realmente em namoro. – sorri.

O relacionamento deles já começara lindo ao contrario do meu com Damon. Nunca surgiu uma amizade comigo e Damon no começo e foi isso que aconteceu com Vanessa, o relacionamento deles não vivia cheio de obstáculos como o nosso. Como sempre a Vanessa sempre amadureceu mais rápido que eu ou teve mais sorte que eu.

-E como era essa sala.

-Mais romântica que o local onde começamos um relacionamento. – nós rimos.

-Olhe que era um hotel 5 estrelas.

-É era lindo, mas não estava no clima certo. – ela estava certa. A sala não estava no clima certo, mas se tivesse duvido que eles iriam entrar.

-Verdade.

-Eu sei que é, mas de qualquer modo obrigada. – sorri.

-De nada.

Vi um bando de paparazzi enfrente ao portão da casa dele.

-CARAMBA ELES NÃO DEIXAM A GENTE EM PAZ! – gritei.

-Calma, Elena. – disse Damon e Vanessa juntos.

-Não vou simplesmente aceitar isso.

Sai rapidamente do carro que parara e vi os portões se abrindo.

-Por que não nós dão privacidade? – perguntei para os paparazzi com a maior calma que pude.

-Diga é verdade que você vai fazer um filme?

-É verdade que foi chamada para a Playboy. – revirei os olhos.

Eles nunca iriam me ouvir. Só iriam ouvir o que lhes interessava.

-Vão ficar em cima de outras pessoas, por favor. – eu disse e voltei para o carro.

-Por um momento pensei que iria mata-los. – ele disse e ri.

-Logo, logo irei virar uma atriz, não posso mais cometer esses deslizes. Preciso atuar ate para eles.

-Vai ser falsa?

-Só com os paparazzi. Meus fãs merecem um bom tratamento igual o que o Christophe Peit faz com as suas fãs. – podia sentir ele ficar bravo. – Não fique bravo comigo só porque o meu ídolo é ele.

-Desculpe-me, mas às vezes dá ciúmes. Principalmente porque ele é seu ídolo e por você dizer que ele é o seu príncipe e ainda nasceu no mesmo dia que você.(Escritora: Tipo o meu ídolo não é meu príncipe, mas o meu garoto dos sonhos e ainda nasceu no mesmo dia que eu♥)

-Ele pode ser tudo o que eu sonho, mas você é tudo o que eu quero para mim. – vi ele sorrir e sorri também. – Você é o meu príncipe da vida real e ele é o meu príncipe dos sonhos. – disse dando um beijo na bochecha dele.

Na minha opinião era idiotice ele sentir ciúmes, mas eu podia entende-lo. Eu tinha um amor grande e admiração por ele e nunca escondi, ao contrario de Damon, ao qual tinha tantas coisas que eu escondia dele. E Damon não sabia, mas foi graças ao meu ídolo que eu estava tendo chances como essa de fazer uma novela e estar com ele, pois como ele mesmo diz temos que correr atrás dos nossos sonhos e ignorar todos que dizem que você não pode fazer isso. Sei lá talvez por eu ser de peixes que eu era mais romântica e tinha sentimentos como esses mais intensos.

(...)

-Droga! – Damon gritou.

Passei minhas mãos molhadas na roupa e abri a porta.

-O que foi Damon? – perguntei.

-Precisamos ir urgente. Teve um problema no lance da festa e quero que fique comigo.

-Aquela vadia vai estar lá não é?

-Infelizmente sim.

-Sabe que posso mata-la, não é?

-Pois não vai. É uma ordem minha. Pode xinga-la, mas não mata-la. – fiz um som que pareceu um rosnado.

-Ok. Só vou me trocar.

Peguei um vestido e justo e curto de propósito. Ele podia dar as cartas hoje, mas duvido que iria tentar fazer sexo na presença daquela vadia. E francamente vou adorar ver ele olhando mais para mim do que para ela.

-Vamos. – eu disse com um sobre tudo que estava aberto de propósito. Ele estava babando e eu simplesmente sorri.

-Isso é algum castigo não é?

-Não precisamos ir logo? – eu disse mudando de assunto.

-É depois você me responde, vamos.

(...)

Assim que cheguei vi por alguns segundos Charlotte me encarar feio e a pegava me olhando assim as vezes quando o Damon fica um tempo demasiado olhando para mim.

A gente pode se controlar o quanto quiser, mas uma hora sempre aparecia um sentimento genuíno sem quer, só precisávamos prestar atenção.

Mas apesar dos raros olhares de raivas ela estava sendo meio profissional só tirando o fato que ela usava uma roupa bem colada e um grande decote em V e é claro tirando o fato dela ficar falando de um jeito... Não sei bem como explicar, mas ela falava com ele de um modo... Como se quisesse seduzi-lo.

-Bem esse é o problema, vou deixar o senhor pensando no que vai fazer e vou buscar uma água para todos. – ela sorriu e saiu rebolando.

Cai no colo de Damon e pude sentir sua mão em minha cintura. Virei-me para ele e nos beijamos.

-Foco, Damon.

-Ok. – ele disse meio triste.

Logo ela voltou com água gelada e peguei o copo que ela me entregou e Damon pegou o que ela entregou para ele e falaram um pouco mais. Durante toda a conversa me senti meio mal. Tinha comido a pouco tempo, será que aquela comida chinesa estava estragada? Putz! Será que eu estava doente? Só faltava eu ter pegado uma gripe. Comecei a me sentir pior e deitei minha cabeça no ombro dele.

-Elena você está bem?

-Só estou um pouco cansada. – menti.

-Então deite um pouco no sofá.

Concordei e me deitei, mas tudo continuava a mesma coisa e não melhorava. Eu já me sentira assim após ter comido e ter andado de ônibus com a minha turma do coral uma vez. Levantei-me e fui correndo para o banheiro. Era isso eu só precisava vomitar e dai iria ficar melhor. Inclinei-me na privada e depois de alguns minutos comecei a vomitar. Sai do banheiro e lavei a cara e assim que sai vi Damon.

-Hey o que aconteceu? – ele acariciou o meu rosto.

-Passei mal. Só isso. – ele ficou branco e parecia bem assustado e ao mesmo tempo longe como se pensasse em algo. – O que foi Damon? – perguntei tocando seu rosto.

-Será que você não está grávida, Elena? – fiquei nervosa.

Putz! Eu queria ter uma vida bem solida, ter uma casa, carreira e dinheiro e só então ter filhos. Se ele estivesse certo eu estaria ferrada. Principalmente porque geralmente quem nascia na nossa família nascia doente. Eram raras as exceções ate quem era adotado acontecia de ser doente também. Incrivelmente isso valia ate para os animais.(Escritora:Infelizmente essa é uma daquelas partes que se baseiam na minha vida) Nós estávamos ferrados e francamente não queria que ele me abandonasse, ou renegasse essa possível criança ou se casasse comigo por eu estar possivelmente grávida. O que seria de nós se isso fosse verdade? Ah! Meu Deus! Me ajude por favor.

-Melhor irmos comprarmos um teste. – ele disse e eu simplesmente balancei a cabeça.

Ele falou com Charlotte e depois saímos. Ele dirigia o carro super rápido e quase batemos duas vezes fora apavorante, em todos os sentidos. Logo chegamos a uma farmácia e compramos um teste e voltamos para a casa dele e fiz o teste.

Foi nessa hora que me lembrei o quanto inconsequente, fomos. Foram varias vezes que fizemos sexo sem proteção e eu não tomava pílula e não usamos nenhum modo de prevenir que isso acontecesse.

-Elena acho que já deu o tempo.

Fomos ao banheiro e olhamos o teste.