Fairy School

Vou contar-lhes como aconteceu...


Quero contar-lhes uma historia...

A mais de quatrocentos anos atrás, um dos primeiros reinos do continente de Ishigar, Mangelic, foi criado. O maior reino de concentração magica de todos. Um reino onde as criaturas magicas e os magos se uniam para poderem manter toda a paz no mundo. Todo o equilíbrio, vinha daquele reino.

Mas nem tudo é assim para sempre.

Com o passar dos anos, todos os reinos a sua volta revoltaram-se contra Mangelic. Não podiam aceitar o fato que Mangelic mesmo sendo o reino que unia todas as nações, era também um dos principais reinos com defesas próprias. Se uma guerra magica acontecesse, eles ganhariam facilmente, pois ter dragões ao seu lado por si sós já são uma grande vantagem em combate.

Então a partir daquele dia, nasceu à organização das sombras, a aliança de todos os outros reinos em um grupo de dez magos poderosíssimos, vindo um de cada reino da aliança.

Naquele tempo era considerada a organização mais temida por todas. Eles serviam para reprimir Mangelic e todos aqueles que tentassem tocar em qualquer outro reino. Era uma ótima ideia vinda dos soberanos dos reinos, pois Mangelic começou a temer a organização. Como eles eram especializados em infiltração poderiam facilmente atingir Mangelic por dentro, deixando brechas para que, juntos, os outros reinos os derrubassem.

Entre esses magos estavam:

Elenoro, do reino de Aradon

Lídia, do reino de Fiore.

Aqua, do reino de Aragon.

Nue, do reino de Mellon.

Annya, do reino de Aisu.

Doriel, do reino de Tristan.

Cália, do reino de Bravdor.

Deam, do reino de York.

Íris, do reino de Kanderiah.

Tália, do reino de Tanusia.

Os dez magos dos dez reinos mais poderosos de magia eram conhecidos pelos seus feitos. Como por exemplo, Elenor das chamas, devastou um reino inteiro de um continente vizinho que ameaçava Aradon. Ou o Deam, considerado o rei do trovão, devastou todo um exercito de um pequeno reino que marchava para o seu reino.

(***)

Em um certo dia, Mangelic mostrou um poder estrondoso, indo além dos limites conhecidos pelos magos da organização. Temendo isso, a organização impuseram uma arma mágica chamada Hanpatsu-Ryoku. Capas de anular qualquer magia, sendo ela de pequeno ou grande porte.

Preparando-se para qualquer coisa que viria, a organização se estabeleceu na cidade de Magnólia, em Fiore, o reino mais próximo que fazia fronteira com Mangelic.

Indignado com tudo isso, o rei de Mangelic resolveu chamar reforços. Mas ele não sabia que esses reforços seriam a causa da queda e da destruição do seu tão amado reino e povo.

Os reis das trevas infinitas formaram um laço com o rei de Mangelic, dando para ele todo o seu poder, ele não podia imaginar que iria ser corrompido e tomado pela ganancia de ficar ainda mais poderoso, para “proteção do seu reino”. Quando a organização descobriu isso não houve nenhuma outra opção se não ativar a Hanpatsu-Ryoko.

Aproximando-se das fronteiras de ambos os reinos, a Hanpatsu-Ryoko foi ativada, tendo uma capacidade de anular a magia de uma longa distancia. Mas ela foi incapaz de anular a magia das trevas infinitas. Não sabendo eles que não se tratava de algum tipo desconhecido de magia, mas sim um poder oculto e imparável.

O que pensavam se tratar de magia na verdade era uma energia obscura do submundo. Energia essa que no futuro foi um dos motivos para os demônios da tartarus virarem chaves de espiritios, futuramente herdada pelos superiores dos reinos vizinhos.

Desesperados, todos os dez magos avançaram sem pensar duas vezes, com uma tática básica de ataque, cruzaram as fronteiras de Fiore em direção ao inimigo. Com a ajuda do mago mais rápido da organização, Deam do reino York, logo puderam chegar ao inimigo. Todos começaram uma incansável luta. Mas o poder dos reis das trevas infinitas era irreal. Nem mesmo os dez magos mais fortes dos reinos aliados podiam para-los.

Com isso foi preciso alguma nova magia ou poder para impedi-los, já que nem ate mesmo os Dragon Slayer daquela época puderam para-los. Assim, a magia dos anjos foi convocada.

Uma magia pura que eliminaria de vez as trevas infinitas.

Mas havia um porém...

Nesse planeta os anjos não podiam usar seus poderes pelas impurezas de que aqui habitavam, eram muitas pessoas com o coração consumido no ódio. Por isso, deviam procurar alguém puro o bastante para usar esse poder.

A escolhida estava imposta na organização magica. Tália do reino de Tanusia. Ninguém, nem mesmo ela, sabia por que tinha sido escolhida, por começar pela sua magia. Ela era uma usuária poderosa de Taker Over, um tipo de magia muito rara naquela época. Mas Tália realmente tinha um bom coração. Afinal o motivo pelo qual entrou na organização magica foi para impedir as guerras e conflitos, ela acreditava há muito tempo que isso podia acontecer.

Assim foi feito. Ela herdou os poderes dos anjos, e com ele junto à organização, pararam os reis das trevas infinitas, e os selaram em outra dimensão, onde não existia vida, para que assim, não pudessem fazer mal a mais ninguém.

Com isso Tália foi coroada pelo povo como a nova soberana daquele reino. Jurando lealdade ao povo e que nunca mais haveria guerras como antigamente.

Depois disso a paz se instalou naquele continente. A organização magica não precisava mais proteger ninguém, então foi desfeita. Cada um dos membros seguiu um rumo diferente. Cada um em seu reino. Principalmente Doriel, que era príncipe do de Tristan, sendo o mais próximo a Tália depois que subiu ao trono, dando-lhe apoio e ensinando-lhe o que devia fazer, já que a mesma nasceu em uma simples família.

Logo, a nova rainha se casou, teve três filhos, um como herdeiro, outro o conselheiro do herdeiro e o terceiro um explorador. Sua linhagem continuou, seus filhos tiveram outros, que tiveram outros filhos, que tiveram mais uma geração, ate chegarmos na nossa.

Posso dizer que não foi coincidência termos ficado juntos no mesmo lugar, ou termos nos encontrado. Na verdade, ele sabe por que estamos aqui, e devemos impedi-lo como eles fizeram no passado.

Só isso... Não estou pedindo muito.