Luísa e a mãe foram abordadas pelo motoqueiro misterioso. Pela postura agressiva dele era possível notar as más intenções. Iria submetê-las a algum flagício, não fosse o estrondoso ronco de um motor seguido por uma voz rouca.

“Deixa elas, menó. Tenha disciplina! Vai atrás dos rico, não de morador da quebrada!”

Logo após ouvir aquelas palavras, o criminoso desconhecido fugiu. Não queria encrenca.

O salvador delas era Filipe, que questionou o que faziam na rua àquelas horas. Luísa, ainda atormentada, agradeceu e explicou.

O rapaz propôs-se a ajudar e sentiu raiva de si por não conseguir simplesmente partir e abandoná-las ali.