O estúdio era bastante simples. Um pequeno cômodo com as paredes pintadas de branco, nas quais incontáveis desenhos encontravam-se pendurados. Havia uma maca, um armário e uma mesinha com os materiais. Também algumas cadeiras para possíveis acompanhantes. Um rap tocava no notebook.

O tatuador cumprimentou-os. Possuía os olhos puxados e menos tatuagens do que Luísa imaginou que teria. Seu nome era Renato. Amigo de Filipe, e segundo ele, o mais certinho deles.

“Eaí, meu chapa. Uns caras disseram por aqui que seu rendimento nas vendas caiu. Fica esperto!”, Renato disse.

Filipe estremeceu. Temia um vis-à-vis com o chefe do tráfico.